Just a Game

Capitulo Três

Estou me arrumando para me encontrar com o tal empresário, eis o que sei sobre ele, seu nome é Mateus Salvador, bem conhecido no ramo empresarial, mas pelo que andei pesquisando com meus colegas é um ser um humano difícil de lidar, como diria minha mãe, tem o rei na barriga. Termino de me arrumar, estou com um vestido preto decotado com um pequeno decote v na frente, mas com um GRANDE decote nas costas que chega até a base das minhas costas, coloquei um Louboutin preto básico, fiz uma maquiagem leve, com um batom vermelho, deixei meu cabelo solto e levemente ondulado. Desço e encontro meus pais, ao lado deles tem um homem de uns 50 anos, presumo que esse não seja o tal Mateus.

- Boa noite, sou o Vitor, motorista do senhor Salvador, estou aqui para leva-la ao lugar combinado - minhas dúvidas foram sanadas, respondo apenas um aceno

- Filha, muito obrigada por estar fazendo isso por seu velho - meu pai diz fazendo voz de pobre coitado

- Eu não estou fazendo por você, faço pela minha mãe, ela não merece passar por esse sofrimento - faço questão de mostrar a quão irritada estou

- A mãe ama você, independente do que acontecer, vou sempre estar aqui - ela estava com um olhar triste, chegou a partir meu coração e me deixou mais confusa

Depois de ficar meia hora dentro do carro no maior silêncio, ja que o bendito motorista não dizia uma palavra, finalmente chegamos no restaurante. Fico alguns minutos parada na frente do lugar, criando coragem para saber mais sobre as apostas que tanto assusta minha mãe, assim que entro no estabelecimento já sou abordada por uma moça morena, baixinha e muito bem vestida.

- A senhora tem reserva? - ela é toda sorridente e me parece bem simpática

- Estou aqui para me encontrar com Mateus Salvador - tento parecer tão animada quanto ela, mas acho que não tenho o efeito esperado

- Você deve ser a senhorita Muniz, pode me seguir - ela vai na frente e me guia até um lugar mais reservado - aproveite a noite e boa sorte - ela dá uma piscadinha e aponta para uma porta, indicando o lugar onde devo entrar.

Assim que adentro a sala, dou de cara com um homem alto, forte e lindo de matar, assim que me vê, abre um sorriso arrogante e com toda certeza do mundo posso afirmar que esse é Mateus Salvador.

Eu caminho lentamente em direção a ele, tento sustentar um sorriso calmo, como se toda essa situação fosse normal, Mateus vem ao meu encontro, não diz uma palavra se quer, apenas coloca uma das mãos na base das minhas costas e me guia até a nossa mesa, ele puxa a cadeira para que eu me sente, faz a volta e se senta também.