A mata era densa, acima os pássaros planavam a procura de algum resto de uma caça ou algo que já foi uma caça algum dia.
Nas sombras havia uma mulher não tão alta e nem tão pequena, uma caçadora, antigamente essa mata era repleta de vida, mas hoje somente lugar para onde as caças vão e morrem por algo ainda não conhecido.
O nome da caçadora era Melmë ela tinha olhos da cor de fogo como todos de sua família, seus cabelos eram quase das mesmas cores que seus olhos vermelhos porém achavase alguns traços de luzes loiras, ela havia cortado curto para não demontrar vaidade e melhorar o foco na caça, tinha consigo um arco e flecha e sua adaga que passava de ancestral para ancestral.
Melmë era o única ser vivo que se aventurava a caminhar naquela mata, pois lá muitos haviam se perdido, na aldeia diziam que enlouqueceram e viraram alguma coisa desconhecida.Melmë vivia da caça, perdera básicamente tudo que tinha para a mata, quando era pequena, ainda tinha um irmão chamado Lalaith ele era belo seus cabelos eram negros como a cor de um corvo, seus olhos vermelhos resaltavam a ameaça que parecia emanar de sua alma.
Na infância deles Lalaith era meio ousado para sua idade se aventurava na parte da entrada da grande mata que chamavam de Nandë Firin (vale morto) desde a vez que Lalaith se aventurou em brincar com algum esquilo perseguindo-o e nunca mais retornou para sua família, Melmë se sente culpada pela morte de seu irmão desde então, porém ela sente sua presença ainda as vezes, nos pássaros negros como a noite ou no céu noturno, um dos motivos para caçar particularmente naquela mata.
Ela usava uma pele de urso para se enquentar a noite, subia no topo de uma árvore e fazia cortes profundos com suas unhas para nunca se perder e saber de onde continuar a procura.
Sua mãe e seu pai a deixaram com desgosto desde o dia do sumiço de Lalaith.
Um dia em uma caça a um lobo Melmë foi pega em uma armadilha, nessa armadilha surgiu um pequeno guerreiro do povo Luin e começaram a batalhar ferozmente pela caça, pela Richa que seus povos tem e seu orgulho o Luin era pequeno como de costume de seu povo, porém tamanho não é problema e sim uma dádiva para eles pois o pequeno era ágil como um coelho desesperado fugindo das garras de um coiote, mas Melmë tinha a vantagem da força, suas garras e seus dentes, pois os Carnë são como feras suas orelhas são enormer pra prever ruido a distancias incríveis, garras como adagas e duras tanto quanto seus dentes o pequeno Luin parecia como um humano normal porém suas pernas eram menores o maior já visto deveria ter no máximo 1, 50 de altura, enquanto os Carnë eram uns 30 centímetros maior
A luta estava empatada o ohtar era ágil porém Melmë já o havia o ferido no rosto com suas unhas fazendo assim um corte perto do seu olho, os Luin não eram tão bons em luta usavam magia, magia negra, mas não eram mals por isso aquele se superou lutando e ficando vivo por tanto tempo em uma luta contra um Cornë, até mesmo conseguir fazer um corte no olho de Melmë que se irritou tanto que apertou seu canino e rasgou sua boca, gritou e pulou nele rosnando por sorte ele rolou para o lado e desapereceu como uma fumaça azul soltando uma aura e com pequenas risadas se distanciando do local.
Melmë subiu na árvore que ela dormia com algumas moitas curativas para seu olho que estava sangrando pegou um pequeno pote feito de uma raiz de uma árvore rara e sagrada e adormeceu em um galho alto onde o Luin teria medo de subir para a atacar enquanto ela dormia, assim ela ficaria por dias adormecida para seu olho curar e planejar a vingança e recuperar seu orgulho abalado.