Um dia novo estava a começar a Clara voltou ao centro hípico na esperança de voltar a ver o lindo cavalo.
E lá estava ele na sua box.
Ela não pode chegar lá pois lá estava o dono dele a tentar tira-lo da box à força.
Ela só ouvia:
- Relâmpago chega aqui, está quieto.
Olhando para lá dentro via o senhor Alberto (era o nome do dono do Relâmpago)a correr atrás do cavalo e já cansado desistiu, e foi chamar o senhor Rui que lá entrou e forçou até conseguir trazer o cavalo para fora da box.
A Clara foi perguntar ao Rui o que iam fazer com ele, e ele disse-lhe que iam montar nele.
Nesse momento chegaram os amigos da Clara. Que se divertiram a ver o Relâmpago, ser preparado para ser montado, por mais que tenta-se o Alberto não consegui por a cela no cavalo. Só a Clara não achava piada não gostava de ver um cavalo ser mal tratado.
Por fim conseguira arranja-lo e levá-lo para o picadeiro onde o iam montar.
Primeiro foi a vez do senhor Alberto que caiu, depois do cavalo dar uns saltos, e correr contra as vedações.
Depois foi a vez do Rui, que fez a mesma coisa, e isto durante algum tempo.
Não adiantou o cavalo não sedia.
Foi então que o dono disse que não valia a pena, já tentara várias vezes e nunca ninguém o tinha conseguido montar.
Levou-o para a box e fechou-o.
A Clara ficou a olhar um pouco para o lindo cavalo, e depois foi ter com os amigos, que foram dar uma volta a cavalo pelo monte.
Divertiram-se a fazer corridas e a cavalgarem juntos durante duas horas e depois voltaram.
Ai os amigos da Clara foram embora.
Quando a Clara estava a ir para a beira da box do Relâmpago ouviu o Rui a falar com o Alberto.
- Não tenho outra solução o cavalo não vale nada vou abatê-lo para a semana.- disse o Alberto.
-Está bem! - disse o Rui.
A Clara ficou muito triste e foi a correr para o poço, que ficava mesmo ali à beira, debruçou-se e começou a chorar.
Mas não ficou ali muito tempo pois teve de ir embora.