Melhores Amigos | Tudo Ou Nada - Louis Tomlinson { 2° Temporada }

Parte 11 ♡

Niall on

Se eu estava nervoso?

Muito.

Por mais que eu já tenho tido momentos com Charlotte, eu estava nervoso.

Mas eu sei que dessa vez será diferente.

Recebi a mensagem com o endereço dela de Louis.

Eu até estranhei ele me mandar assim, tão facíl. Com certeza a Bella deve ter ameaçado-o a dormir no sofá.

O avião decola do aeroporto, e a cada segundo sinto meu estômago embrulhar.

***

Xxx: senhor, estamos prestes a pousar. - uma aeromoça morena fala sorrindo.
Eu(Niall): tudo bem. Obrigado. - sorri minimamente.

O avião pousa, e me apresso a sair do mesmo para pegar minha mala.

Eu trouxe roupas comigo, porque se for preciso, ficarei aqui até quando eu tiver ela nos meus braços.

Eu não vou desistir dela. Nunca.

Charlotte sempre foi a garota que roubou meu coração, e quando eu tive a chance de te-lá somente para mim, eu desperdicei-a.

Saio as pressas do aeroporto, para não me reconhecerem e chamo um taxi.

Dou-lhe o endereço do hotel - porque eu não vou a essa hora na casa de Lottie -, e o taxista começa o trajeto.

Olho no meu celular e são 4:00a.m.

Sinto uma freiada e o carro para.

Eu: o que aconteceu?
Taxista: engarrafamento. - o senhor de uns 40 anos fala.
Eu: otimo. - bufo.
Taxista: então, meu nome é Walter.
Eu: Niall.
Walter: o que um famoso como você faz em Nova York a uma hora dessa?
Eu: estou aqui, para recuperar o amor da minha vida. - encosto minha cabeça no vidro.
Walter: você vai conseguir.
Eu: eu espero... Me diz uma coisa... Por que há um engarrafamento a essas horas?
Walter: se não me engano tinha show de uma banda famosa pelas proximidades, e muitos estão saindo de boates ou bares. Outros do show.
Eu: ah, faz sentido.
Walter: pronto, agora é só sair daqui que chegamos rápidinho onde você quer ir.
Eu: certo.

Os carros voltaram a andar, e logo o Walter acelera o taxi.

Gritos e mais gritos de adolescentes e jovens que saíam das boates. A maioria bêbado.

Walter desacelera o carro, e algo, do outro lado da rua, um beco, me chama a atenção.

Um homem batendo em uma garota.

Uma garota lo...

Espera!

Eu: para o carro Walter!
Walter: o que houve?!
Eu: lembra da garota que te disse antes? O amor da minha vida?
Walter: sim. - saio do carro e encaro a cena a uma distância de mim.
Eu: ela é aquela. - aponto para a garota que está toda encolhida no beco.

Walter olha para onde estou apontando e pega o celular.

Eu: o que vai fazer?
Walter: chamar meu primo. Ele é policial, vai ajudar.
Eu: eu vou lá... - começo a caminhar até lá, mas um braço me para.
Walter: Niall, você não pode tentar interferir. Você pode ser prejudicado!
Eu: ele vai mata-lá! Não posso deixar que ela apanhe sem interferir! Vou me sentir culpado mais tarde, por uma coisa que eu não fiz! Desculpe Walter, nas eu preciso. - saio dos seus braços e corro até o outro lado da rua, podendo escutar os gritos de Walter.

O beco está escuro. O choro da minha garota era escutado a metros.

Mas o barulho dos adolescentes eram autos de mais para alguém ouvir.