Larissa Manuela prefere ser chamada de Manu, um apelido simples e bonito na qual sempre gostou. Suas férias de julho acabam e ela tem de voltar a escola como todas adolescentes normal, mas um garoto lhe chama a atenção.
João Guilherme: o aluno novo...
Acordo com o Coala me lambendo. Sim, meu CACHORRO se chama Coala. —Oi cachorrinho, já está acordado?—passo a mão em seu pelo ainda com os olhos fechados. Não tem jeito, já são 07:13 e tenho que levantar, hoje é meu primeiro dia de aula. Escovo os meus dentes e tomo um banho, hoje a minha roupa tem que ser bem... Top
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—Bom dia!—cumprimenta a minha mãe ao chegar na cozinha —nossa, vai se encontrar com algum gatinho? —Que mãe? Gatinho? OK, vou fingir que não escutei isso —sigo até a mesa e tomo o meu café da manhã.
* * * * * * *
—Uou! Olha ela! —grita minha amiga Raissa à uns dois metros longe de mim ao me ver —que linda, faz isso, pisa na cara das inimigas —Obrigada gente —falo me aproximando agora dela e da Marina. Neste momento,Giovana passa por nós com um olhar de desprezo, não êxito em encarar ela também. —Essa daí não cansa de ser invejosa não? —Marina comenta ainda olhando pra ela. —Acho que não—digo e todas começamos a rir, a essa altura ela já entrou no banheiro. —Péeeeeerrrr!!!—o sinal toca. Eu, inteligente como sempre estava de salto no meio da multidão. Subimos as pressas pela escada quando tropeço e quase caio de costas, quase por que alguém me segura pela cintura não deixando que isso aconteça. —Quase —diz um garoto ao me virar de frente para ele, tudo que eu consigo falar é: —Obrigada —Meu Deus! Como ele é lindo! Seus olhos são castanhos, cabelos também, liso com uma touca vermelha. Paraliso olhando para ele. —Não vai subir? —me desperta. Estamos nós no meio da escada, um olhando para o outro com centenas de pessoas querendo passar. Finalmente consigo me mexer e subir mais um pouco, entrando no corredor onde fica a minha sala e as demais. Onde a Raissa e a Marina foram parar? Entro em minha sala e deparo com elas cochichando entre si. —Cadê o meu lugar? —pergunto pra elas —Foi mal Manu, mas não tem mais carteiras por aqui, eu até pedi pra "essas pessoas"—olha pra Giovana e Rafaela que se sentam logo atrás—irem uma carteira pra trás mas não aceitaram meu humilde pedido—explica a Raissa. Não teve jeito, tive de sentar no penúltimo lugar daquela fileira, elas até se ofereceram pra trocar de lugar comigo mas não iria gostar de ver uma das duas sozinhas por minha culpa. O professor já havia entrado na sala. Abro meu caderno da Capricho (amo) e coloco meus dados pessoais.
—Você de novo? —uma voz masculina me chama a atenção. Espera, esta voz vem de trás de mim, e este cheiro... Conheço esse perfume amadeirado. —Eu é que te pergunto —viro para trás —nunca te vi nessa escola e veio parar na minha sala? —Sou novo na escola e na cidade também —Sério? Não parece —Sou de Goiás* —Bom saber...—insinuo seu nome e ele me responde. —João, na verdade é João Guilherme mas pode me chamar de Gui —Prazer Gui, o meu é... —Larissa Manoela —me interrompe —dá pra ver do seu caderno —Pode me chamar só de Manu, pode não, deve me chamar só de Manu —Prazer Lari! —posso ver suas covinhas com o seu sorriso de lado, o perfeição! —Odeio quando me chamam de Lari, quem te deu essa intimidade toda? —Você, achei que gostasse —É, já disse que não gosto —Okay Lari! —dá outro sorrisinho. Argh! Já vi que vai ser difícil.
---------------------------- *Não sei se ele é mesmo de Goiás, mas isso é uma fic, então não me julguem, por favor!
