Arthur estava acabando seu relatório. Estava exausto, focado nas entediantes palavras que escrevera. Quando é surpreendido por uma fina e baixa voz.
"Vamos, Dad....Vamos brincar! Este é o último dia do Matt aqui!" o pequeno americano puxou as longas mãos inglesas.
"E-Eu....Eu adoraria b-brincar...." a baixa e tímida voz de Matthew ecoava como música pelos ouvidos de Arthur.
"Certo, certo...." o inglês de levantou, permitindo-se ser guiado pelos pequenos loiros.
"Okay, Dad. Matt vai cuidar da sua aparência e eu vou arrumar a mesa de chá." Alfred disse, com sua fina e rígida voz.
Arthur apenas concordou com a cabeça, se sentando no macio tapete da sala. Deixou que seus cabelos fossem decorados com presilhas coloridas. Seus loiros fios estavam divididos em dois, presos por elásticos como uma garotinha.
"P-Pronto, Mr. Kirkiland. Está l-lindo." o canadense riu baixinho.
"Obrigado, Matthew" um fino sorriso foi estampado em seus lábios.
"P-Posso te perguntar algo....?" O pequeno loiro disse timidamente, enquanto sentava no colo do maior.
"Mas é claro que pode!" O inglês acariciou os cabelos do pequeno, sorrindo.
"P-Por que não m-moramos..... todos juntos....? Poderíamos b-brincar de manhã até a tarde....E a noite a-a cama faria aqueles....Aqueles barulhos engraçados, como sempre a-acontece quando Francis d-dorme aqui...." o pequeno garoto disse, enquanto esbanjava um sorriso ingênuo
"A-Ah.....Creio que isto não é possível, Matthew." Arthur disse calmamente, corado.
"É p-porque você não gosta do....Do Francis....? P-Porque ele gosta muito do senhor..." o canadense se encolheu no colo do maior, esbanjando um olhar pensativo.
"Ele te disse isso...?"os olhos do maior encararam os olhos do menor, sem perceber que suas bochechas ganhavam cada vez mais cor.
"E-Ele vive dizendo que....----" Matthew é cortado por Alfred.
"O QUE VOCÊ FEZ COM MEU PAI? ELE ESTÁ TODO VERMELHO!" o americano correu até o inglês, colocando suas mãozinhas nas bochechas dele.
"Acalme-se, Alfred. Não é nada" Arthur envolve os dois num abraço.
"Ah! Dad, vamos logo. Arrumei a mesa para o chá." O americano de distancia, puxando as mãos do maior. "Feche os olhos, é uma surpresa"
O inglês fecha seus olhos, sendo guiado pela escuridão por dois pares de mãozinhas. Se sentou, estranhando o aroma do local. Cheirava perfeitamente a comida francesa mesclada ao cheiro de velas. Arthur abre seus olhos calmamente, se deparando com a surpresa. Seu coração bateu mais rápido. "Uau.....O que diabos é tudo isso...? As crianças não teriam feito por si só tal coisa..."
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Nosso lugar feliz
Romance"Eu te amo...." aquelas três palavras saiam com dificuldade dos lábios úmidos do inglês. Era algo que não costumava falar com qualquer pessoa. Aquelas palavras tão simples retratavam tanta coisa... Palavras tão simples, porém tão complexas. Tão comp...