Capítulo 4

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Rafael Henrique

No dia seguinte acordei com o despertador interrompendo um sonho bom, mas sem ter certeza do que se tratava o sonho. O Arthur já estava colocando a camiseta e eu entrei no banheiro pra tomar um banho rápido e fazer minhas higienes. Depois de tudo isso me vesti e desci com o Arthur pra tomar café... peguei meus pães e café com leite sem açúcar, como sempre, e me sentei com o Arthur e os amigos dele que estavam fazendo uma zoeira infinita, à qual decidi me juntar pra ver se acordava de vez, já que meu cérebro parecia estar dormindo...

- Aê mano, quando você vai pra uma social nossa? - um dos amigos Arthur perguntou.

- Eu não sei, quando vai rolar uma? Me avisem que talvez eu apareça, vai depender dos trabalhos... - eu respondi, mas queria responder "eu não quero ir, vocês não têm nada a ver comigo".

Me despedi deles e fui pra aula, cheguei bem adiantado e resolvi pegar meu caderno e começar a escrever um pouco, um hobby cultivado na adolescência, o que me servia de escape pro bulling, e essas coisas todas da adolescência, sabe? Comecei a relatar meus dias aqui na faculdade, isso poderia me render um livro um dia... depois de um tempo o professor entrou, deu a aula dele e depois que a aula acabou eu fui pra minha aula de matemática, bem rápido pra poder sentar na frente e perder a cara de sono logo. Me sentei e peguei a garrafa de água na mochila e bebi.

Logo a Merida chegou e me olhou com cara de desdém, como ela sempre faz na aula, mas dessa vez me deu um sorrisinho que me deixou sem graça, mas eu retribuí. Ela se sentou e pegou o caderno decorado na mochila, pegou canetas, e colocou na mesa, abriu e começou a escrever algo no caderno, depois arrancou a folha, amassou e jogou pra mim.

Eu peguei antes mesmo de tocar a mesa, num movimento rápido de reflexo. Abri e li...

"Raniel, eu sei que já agradeci, mas quero agradecer de novo por me ajudar. Obrigada.

Eu já disse que você parece um personagem de livro? Salvou minha pele do professor, foi gentil... interessante como as pessoas que conheço e acho que não são legais acabam sendo bem legais até...

Bom, agora o tratamento continua o de sempre, mas se precisar de ajuda com a matéria, me passe um bilhetinho.

M.

Ps- você tem quase a mesma aparência de Jace Wayland, opps, Lightwood, ah não sei ao certo o sobrenome dele..."

Primeiro - tudo bem manter o tratamento de antes.

Segundo - QUEM É JACE? Pareço conhecer muitos livros e filmes, mas não me lembro de Jace, apesar de Lightwood não ser um nome estranho... fiz um sinal pra ela de "ok, não precisa se preocupar" e logo depois o professor entrou na aula e o resto dia foi aulas e tudo o mais...

Almocei sozinho, não queria comer ao som de gente falando e brincando com coisas que não são pra mim, e fui para o quarto escovar os dentes e colocar meu aparelho, já que dormi sem ele de novo. Me sentei e pensei no que eu faria hoje, vejamos...

Agora tenho a bendita, para não dizer o contrário, aula de português, depois tem clube do livro, depois estou livre pra não fazer nada. Peguei o livro na cabeceira da cama e coloquei na mochila junto com o material de português e desci.

A aula de português foi entediante e depois fui quase correndo para o clube do livro pra não me atrasar...

Cheguei lá e a reunião já estava pra começar, então me sentei e comecei a ouvir alguns relatos de livros, mas nenhum deles me parecia interessante, até que uma garota loira se levantou e começou a falar de livro que tinha um protagonista louro que era apaixonado pela irmã

O AMOR ESTÁ EM TODOS OS LUGARESOnde histórias criam vida. Descubra agora