∆ ILUMINATI ∆

CADA AÇÃO... TEM UMA REAÇÃO

No dia seguinte acordei sobressaltado com o som do telemóvel que estava logo ao meu lado, na minha mesa de cabeceira (o que era estranho pois supostamente estava sem bateria).
Atendí o telemóvel ainda com os olhos fechados e com a voz ainda casada, do outro lado uma voz grossa e rouca dizia qualquer coisa como: "primeiro teste, escondidas, hoje vai ter á biblioteca municipal, tens 4 horas e 4 minutos para chegar lá, se não, estás desqualificado".
Não percebi bem o que era suposto, foi tudo muito rápido, olhei para as horas, estava encadeado pois ainda era de noite e eram 6:56h. Era suposto estar lá às 10h.
Tentei dormir mais um pouco mas não conseguia por nada, então desci as escadas e decidi ir para o sofá ver se relaxava um bocado. Mas à medida que os meus olhos se iam habituando à luz, comecei a ver montes de coisas no chão! Eram as minhas coisas! Alguém tinha estado em minha casa durante a noite! O meu cão estava a um canto a tremer e todo encolhido! Fui ter com ele, e não estava magoado nem com algo superficial pelo menos.
Foi então que ví uma carta, que não era bem uma carta, era um simples papel dobrado ao meio em cima da minha mesa da cozinha. Quando o abrí, revelou-se o texto nele escrito com letras de revistas e talvez jornal rasgado.
Nele dizia:
" CADA AÇÃO... TEM UMA REAÇÃO!
Ninguém poderá saber disto, senão..."
Rapidamente percebi que isto tudo não se tratava de uma brincadeira, e dicidí ir à biblioteca como tinha sido pedido.
Eram já 9:00h. Muito rapidamente preparei-me, e às 9:30h saí de casa para ir à biblioteca municipal.
Não ví ninguém quando lá entrei, nem mesmo as duas senhoras simpáticas que lá trabalhavam, não sabia para onde ir nem o que procurar.
Foi então que comecei a ouvir passos, a aproximarem-se gradualmente enquanto o som ficava cada vez mais alto e mais alto. Até que estes pararam e eu pecebí que vinham de tráz de mim!
Olhei derrepente para tráz e assim que o fiz, quem quer que fosse que lá estava, enfiou-me um saco de pano pela cabeça antes que eu pode-se sequer ver a sua cara!
Comecei a gritar e tentei tirar o saco de pano que tinha na cabeça mas estava a sentir uma grande resistência contra os meus movimentos, era como se estivessem alí mais pessoas a agarrarem-me os braços e as pernas!