The Winner of War

What to do ?

"I'm not scare of the dark" - Drag Me Dow, One Direction.

-Estava tudo cada vez mais escuro, o que eu estava a ver? Aquela árvore, por que ela me olha? O que está acontecendo?- enquanto eu me perguntava o que estava acontecendo, a minha própria voz ecoava em minha mente, me senti caindo, como poderia eu cair e não sentir meu corpo responder as mensagens do meu cérebro? Como se algo estivesse me controlando como uma marionete, que quer correr e ser livre, mas alguém o controla e o prende.

Acordando de um pesadelo, ou o que eu achava que era, percebi que eu estava deitada no chão, parece que adormeci aqui. Levantei-me rapidamente da árvore que tinha a aparência de um rosto, um rosto que queria me devorar.

Mas pensando melhor, quando foi que a floresta de Bell Loureço se tornou algo sombrio e escuro? Eu me lembro de macieiras com vermelhas e belas maçãs, ás quais mamãe adorava, de acordo com Paul.

Ao me levantar me dei conta de que ainda me mantinha na floresta negra desde a noite passada e eu tinha que sair de lá ou morreria mais cedo do que eu previa, já que, tanto a rainha, quanto a floresta pareciam não gostar muito de mim. Assim que pus em minha mente que teria de sair de lá o mais rápido que minhas pernas conseguissem, ouvi passos e homens. Homens pronunciando meu nome como se estivessem me chamando - acham que eu sou tola.

- Procurem, revirem esta floresta, achem a garota e não matem ela, a rainha quer ela viva- ouvi um deles falar. Correndo, procurei um lugar para me esconder já que ouviram alguns de meus passos rápidos e pesados quebrarem os galhos secos caídos no chão.

Ao ver uma árvore com cipós que iam até o chão me escondi ali. Enquanto eu me escondia os guardas da rainha passavam a minha frente a minha procura, e me deixou tensa ao ver que um deles havia visto minhas pegadas acabarem ali.

- Ela está por aqui, achem ela e a tragam para mim- Percebi que aquela mesma voz que mandou os guardas me procurarem, era a mesma do paspalho, Jered.

Quando vi que tinham se afastado o suficiente para que eu conseguisse correr e me esconder, sai de trás dos cipós andando de costas, porém olhando para todos os lados para ter visão plena de tudo e todos lá, caso estivessem ali. Senti-me vigiada, como olhos observando cada passo que eu dava, quando virei para trás. Droga!

- Olha, eu posso te dar o que você quiser, ouro, roupas, o que você quiser, mas não me mate! Por-favor, eu te imploro! - disse ao homem que segurava meu braço com força.

- O que eu quero você não pode me dar. A rainha prometeu que traria minha mulher de volta se te levasse a ela e,

- Ela vai te enganar. Está mentindo para você. Ela só quer que você me leve até ela - o interrompi desesperada. Ele tinha cheiro de álcool, parecia um homem solitário, porém, era novo, não daria mais de 24 anos para ele. Loiro de olhos azuis claros expressivos, não era muito alto, porém era alto o suficiente para ser maior do que eu. Não pude deixar de notar que ele era bonito, mas parecia que as consequências foram cruéis com ele - sou uma fugitiva da rainha. Por-favor!

-Ela me mandou aqui para te caçar. O que a rainha tanto quer com você? - perguntou confuso, parecia pensar sobre a ideia de não me levar á rainha.

- Eu não sei exatamente, mas você precisa me ajudar a sair daqui. Por-favor, temos que ser rápidos - enquanto eu implorava, ele parecia lutar contra si mesmo para decidir se me ajudaria - te darei tudo o que você quiser se me levar daqui.

- Como posso confiar em você?

- Sou a princesa Luna. Posso te dar o que você quiser. E minha família sempre honrou promessas.

- Não saia daqui, se ouvir algo apenas se esconda, ou vai morrer muito antes do que deveria - ótimo, ele tinha o mesmo pensamento que o meu, e sendo sincera eu não queria morrer antes do que deveria.

- O que vai fazer?- perguntei confusa. Para onde ele estava indo? - Para onde você vai?

- Só fique aí - disse me dando as costas e caminhando. O que ele iria fazer?

Droga!

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