Mais um dia na faculdade e continuo não vendo sentido nisso tudo, sendo que meu maior desejo é ser assassinada, pois é, nunca pedi para que nada daquilo houvesse acontecido a ponto de me fazer odiar tudo e todos. Na frente dessas pessoas preciso me fazer de feliz, mas eu sou a única que sabe o que se passa no meu íntimo, preciso descansar, mas não é dormir e sim morrer, quero morrer.
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-Tayla Sophia, você pode responder a minha pergunta -- Professor Anatomia-Hum, desculpa professor não escutei o que o senhor perguntou-- Digo ruborizada
-Se você parasse de ficar pensando nos namoradinhos e prestasse atenção na aula não teria que repetir a pergunta -- Diz o professor Tales ( anatomia)
Fico ainda mais ruborizada, todos estão rindo, estão rindo de mim, sempre estou no meu canto e em menos de um segundo esse professor imbecil faz com que eu fique com cara de idiota, que raiva.
- Pessoal, pessoal, acalmem os nervos, já vai bater o sinal, espero que amanhã vocês prestem mais atenção na aula, vão com Deus.
Ah, Tayla espere um pouco preciso falar com você -- Diz Tales
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E eu fico esperando o professor, ele quer falar comigo deve ser o assunto de sempre, " você precisa criar amizades " ou " ninguém tem culpa do que aconteceu com você no passado, então bola pra frente, esquece isso " como se fosse fácil fazer isso, só eu sei o quanto dói, o quanto machuca lembrar da minha mãe, e vê-lá naquele caixão, por culpa da minha família, se assim posso dizer.
...-Tayla venha aqui por favor, queria lembrar-lhe que estamos no último ano da faculdade, e nesses 3 anos e meio, você não falou com ninguém, você não sorriu, nem namorou, minha menina se perdoe, aquilo que aconteceu não foi culpa sua, sei que dói, mas carregar o fardo sozinha é pior -- Diz meu professor
- Professor sei que o senhor se importa comigo e com meu desenvolvimento social, mas tudo isso é muito recente e ainda dói demais, minha vida não é mais nada, posso ser a menininha ruiva, bonitinha, mas do que adianta essa beleza externa se internamente sou tão vazia, sou tão frágil, professor eu quero quebrar, quero poder descansar eternamente, essa dor é grande demais e não quero mais carrega-lá, se me permite preciso ir embora, já é tarde e terei que ir andando pra casa, até amanhã -- Diz Tayla Sophia, saindo da sala sem esperar uma resposta do seu professor.
Como é possível o professor se preocupar tanto, porque ele fez isso comigo, ele não poderia me fazer lembrar de novo, essa dor, essa dor de novo, enquanto penso minhas lágrimas caem, e não ligo, só quero chegar em casa para mais uma tentativa de suicídio. Estou tão entretida com meus pensamentos que não vejo o que me espera adiante, talvez seja algo ruim para muitos, mas para mim será minha libertação.
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- Ei mocinha, que delícia você em! -- Diz um homem com um capuz.
- Com licença preciso ir embora, não quero conversar - Digo um tanto apreensiva
- Ah para com isso venha cá sua gostosa, venha que te farei feliz por um momento, depois de jogo por aí -- Diz o homem apontando uma arma para mim.
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Talvez outro tentaria fugir ou correr, mas eu olhei nos olhos daquele homem e sei que ele pode ver o meu desejo, ele percebeu que eu queria morrer ali e agora, mas ele não iria me desperdiçar assim, antes ele iria me abusar, como já fizeram antes, mas agora sei que vou morrer, enquanto estou pensando nisso, não o percebo vir a meu alcance e me acertar com sua arma, caio desmaiada no chão, mas tenho consciência de que meu sonho irá se realizar.
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Hoje mamãe está chorando, mas não sei o porque, pensei ter feito algo errado, mas não, acho que vou perguntar a ela. -- Tayla SophiaTayla então vai de encontro a sua mãe, que tenta disfarçar as lágrimas sem sucesso, e então pergunta.
-Mamãe o que aconteceu? A senhora está chorando, mas não sei porque? -- pergunta Tayla
-Minha filhinha não se preocupe, a mamãe está bem é que estou feliz, porque você está tão crescida, te amo minha flor e vá para seu quarto fazer seu dever -- Diz Claudia
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Acordo assustada com essa lembrança, e me vem uma forte dor de cabeça, que me faz lembrar do que houve ontem a noite, sei que vou morrer e estou até feliz por isso.- Bom dia, flor do dia -- Diz o meu salvador eu sendo irônica
- Bom dia, me chamo Tayla Sophia -- Digo um pouco encantada pela beleza daquele homem e que homem.
- Ah, me chamo Daniel, sei que parece estranho mas eu precisava fazer aquilo, eu quero te machucar, só assim posso me controlar --- Diz Daniel
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Daniel está sendo sincero comigo, não sei porque, mas não me importo, pois é o que eu quero também!
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- Sem neuras, também preciso disso, quero descansar, talvez você não me entenda, mas essas lembranças doem muito, se puder fazer isso rápido será bom -- Digo um tanto tristonha
- Mas porque uma moça tão bela iria querer ser brutalmente assassinada? Desculpe as vezes acho que só eu tenho problemas, me perdoe --- Diz Daniel com a cara de um cachorro perdido, que comparação a minha né...
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- acho que já conversamos demais por hoje, venha bebê, preciso fazer isso agora. - Diz Daniel já subindo em cima de mim
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Por um momento fico apavorada, mas me lembro que esse sempre foi meu desejo.
- Ah, por favor, vá devagar, só isso que peço. - Digo com uma cara de pateta.
- Mas é claro minha flor, primeiro vou tirar sua roupa, depois vou te foder de variadas formas e quando cansar te darei um tiro no peito e acabarei com o meu e o seu sofrimento - Diz ele com aquela voz sensual, mas não ligo para isso, só sei que vou ser liberta.
...Daniel começa me beijando, com um fervor, tenho que retribuir, senão ele vai me machucar mais, ele começa a desabotoar sua camisa e depois tira sua calça, deixando em poucos minutos a mostra sua ereção, então ele vem para cima de mim e tira minha roupa, agora estou nua e ele está me olhando como se fosse me devorar.
- Sua cachorra, me chupa agora, pega no meu pau sua vadia gostosa - Ele fala, me deixando assustada com aquilo tudo, mas pego seu grande pau e começo a chupa-lo, então ele me bate na cara e fala que cachorra gostosa...
- Ah Sophia vira esse rabo pra mim, vou comer seu cuzinho sua vadia- Diz ele dando a primeira estocada e, outra, outra, dói demais mas continuo ali até que por fim ele goza e pega a arma e diz apontando para mim.
- Acabou a diversão Baby - Diz ele, puxando o gatilho e quando olho para baixo sei que acabou.
...
Querido diário acho que estou triste demais, papai foi embora e mamãe não para de chorar, minha avó disse que me odeia e que queria que eu fosse morar em baixo de uma ponte, mas não sei porque ela disse isso, sempre fui tão boazinha.
Hoje mais cedo estava no quintal e minha prima me bateu, mas não devolvi porque é feio, só que minha vó me bateu também, dizendo que sou má e feia e que eu deveria morrer, depois disso me tranquei no quarto e chorei muito, como agora, estou chorando por não ter meu papai, por não entender o que estou sentindo e mais ainda, não sei o que fazer com essa dor aqui no peito.
Querido diário mamãe não pode saber disso, ela pode chorar mais, acho que eu fiz algo errado mais o que? --- Escreve Sophia-Filha, filha, aonde você está? -- Grita Claudia
- Estou no quarto mamãe, estou cansada, vou dormir tá bom? -- Responde Sophia, com medo que a mãe descubra que ela está chorando.
- Mas filha, agora são apenas seis horas! - Claudia diz, um pouco espantada pela ação da filha.
- Mamãe é que brinquei muito, boa noite, te amo muito. - Diz Tayla, abalada por tudo que vivenciou nesse dia, e cansada de pensar nisso tudo.
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A Minha Dor
RandomTayla Sophia, uma menina encantadora porém triste, nasceu numa família errada demais, sua vida é uma completa desgraça, ela não entende o porque de todos a odiarem e a machucarem tanto a ponto dela mesma se odiar e entrar num estado de profunda tris...