Minha irmã realmente tinha razão, eu que me afastei de Deus e não Ele de mim.
Rodei a cadeira e fui até o armário, peguei uma calça jeans escura e uma blusa branca!
Para botar a blusa foi moleza, já a calça quase cai, mais não desistir!
Depois de quase trinta minutos tentando, conseguir!
Não sentir as pernas é muito ruim, depende de ajuda é pior ainda.Me sinto impotente
Terminei de pentear o cabelo e minha mãe entra.
Elisa: Filha? — Ela me olhou na frente do espelho! — Como você está vestida se quando eu sai você estava de roupão?
Olhei para ela e sorri.
Virei a cadeiraVioletta: Eu dei meu jeito e obrigada por se preocupar comigo.
Ela veio até a mim e se abaixou na minha frente.
Elisa: Eu te amo independente de qualquer coisa.
Ela me abraçou e as lágrimas caíram, limpo antes que ela perceba.
Violetta: Mãe pode pegar um sapato para mim?
Ela assentiu e abriu meu armário, e pegou um sapatilha prata.
Elisa: Pode ser essa ?
Violetta: Pode sim!
Ela me ajudou.
Arthur: Vamos mãe?
Disse botando a cara na porta do quarto!
Elisa: Ja vou meu querido.
Ela beijou a minha testa.
Violetta: Mãe eu também vou.
Minhas palavras saíram como sussurro
Ela me olhou meio não acreditando.
O Arthur entrou no quatro e ajudou ela a descer comigo.
Meu pai abriu um sorriso assim que minha mãe me disse que eu ia para igreja.
Eles me botaram no carro e seguimos para igreja, confesso que estava com medo!
Faz quase cinco anos que eu não piso na igreja, se bem que agora eu não vou pisar.
Como as coisas mudaram, há alguns anos eu estava louvando na igreja feliz e hoje estou em uma cadeira de rodas sentindo dor por causa do esforço de botar a roupa e tira, mas eu não quero ficar dependendo dos outros o tempo todo!
Senti uma lágrima quente rola pelo rosto, passei a mão.Os pensamentos foram tantos, que nem percebi que já estávamos na igreja!!! Esta tudo tão diferente, nem me lembro há último vez que vim aqui, eu passava por outra rua, mas nunca na rua da igreja, acho que era vergonha.
Na hora de entrar na igreja, eu simplesmente travei, eu queria sumi! Sim, eu estava com vergonha. Todo mundo foi entrando e eu fiquei parada ali na porta da igreja.
O Arthur terminou de estacionar o carro e veio em minha direção.
Eu tenho muita vergonha do Arthur, ele sempre foi tão bom comigo, sempre me entendeu, foi o único que não me apontou o dedo, e eu vejo que ele esta chateado comigo.Arthur: Está sem coragem ou com vergonha?
Violetta: Um pouco dos dois
Arthur: Olha se você não quiser entrar, não entra!
Disse calmo
Violetta: Mais eu quero só não consigo.
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"Violetta"
SpiritualVioletta Johnson Rodrigues é uma jovem de dezessete anos, ela acha que é muito nova para ter um compromisso com Deus, ela fala que quer curtir a vida enquanto é nova, diferente da sua irmã Vanessa de quinze anos que é muito temente a Deus e não larg...