Foi numa balada com alguns amigos que eu o reencontrei, depois de anos sem nos falarmos. Eu o reconheci assim que ele chegou, ele estava lindo como sempre e o tempo havia lhe feito muito bem. Havia anos que não nos víamos. Pelas minhas contas uns dez anos. Quando o vi, pensei que aquele seria um bom momento para tentar puxar assunto. Eu já estava com algumas tequilas na cabeça, e nem me importaria se ele simplesmente nem olhasse pra minha cara.
- Oi, Augusto. – falei, meio sem jeito.
-Alice, tudo bem? – respondeu surpreso.
E foi assim que tudo começou. Naquele momento, voltamos a nos falar, e esclarecemos todos os maus entendidos do nosso último encontro, há mais de dez anos. Passamos a noite toda sentados numa mesa, afastados de todos, apenas conversando. Ele me contou que estava separado da mãe do filho dele e como as coisas onde ele morava, com o pai, estavam ruins. Eu não tinha muito pra contar. Tinha acabado de me formar em jornalismo, e desde o fim da faculdade estava sem trabalho. Tive alguns amores, mas nada muito sério. Enfim, conversamos sobre a tudo.
Quando às três horas da manhã me despedi de todos para ir embora, ele se ofereceu pra me acompanhar. Estávamos os dois meio bêbados e tínhamos que andar um bom caminho até o taxi, então, preferimos ir à pé. Nós morávamos no mesmo bairro e não era muito longe dali.
Ao chegarmos em frente ao meu prédio, paramos por um momento, nos olhamos por um tempo e nos beijamos. Eu não sei descrever a sensação daquele beijo. Era como se nós dois esperássemos por aquele momento desde a última vez em que nos vimos. Nunca havia me sentido daquela forma com ninguém...
-Sobe comigo. – pedi, e ele não respondeu, só segurou minha mão e me seguiu até meu apartamento. Ficamos em silêncio, de mãos dadas no elevador.
Ao chegarmos em casa, eu fechei a porta e ele me puxou pelas mãos pra junto dele e começou a me beijar, me segurando forte pela cintura e descendo a mão até o meu bumbum. Enlacei minhas mãos em seu pescoço e o conduzi ainda aos beijos, para o sofá, onde me sentei em seu colo, de frente pra ele. Ele acariciava meus seios devagar e intensamente, enquanto mordiscava meus lábios de leve, me deixando louca.
Aos poucos foi tirando minha blusa e logo desabotoou o meu sutiã pra me lamber e acariciar os seios de forma que nunca ninguém tinha feito. Aquele homem sabia o que fazer pra me enlouquecer! Sentada em seu colo, dava pra sentir o volume aparente no jeans. Então o abri, e enfiei a mão por dentro de sua cueca Box, segurando aquele pênis deliciosamente rijo em minhas mãos. Me abaixei e coloquei ele em minha boca, chupando e lambendo até a base, fazendo ele gemer, delirando de tesão. Foi quando ele colocou as mãos em meu rosto e me ergueu de forma que ficássemos frente a frente.
-Eu não consigo acreditar que estamos aqui, juntos! – me disse.
-Psiu! – fiz com o indicador em seus lábios.
Na verdade, ele estava certo. Eu também nunca pensei em reencontra-lo daquela forma e muito menos sentir o que estávamos sentindo. Eu nunca havia sentido aquilo por ninguém, muito menos alguém com quem eu passava a primeira noite.
-Vem comigo. – o levei para o quarto. Desabotoei sua camisa enquanto o beijava. Ele me deitou na cama e tirou o meu jeans. Começou beijando meus seios e descendo lentamente, beijando cada parte do meu corpo, me deixando arrepiada. Suas mãos acariciavam meu corpo todo.
E quando quase não aguentava mais de tanta excitação, resolvi trocar os papeis, e o joguei na cama, deitando sobre o corpo dele nu. Aquele corpo moreno, deliciosamente esculpido em mais de um metro e oitenta, enquanto eu só tinha um e sessenta... Como eu o queria. Eu o desejava como nunca havia desejado mais ninguém.
-Augusto, isso é loucura!
-É uma loucura deliciosa! – ele disse me apertando contra seu corpo, fazendo com que seu pênis penetrasse em mim. E naquele momento, o mundo podia ter ido aos ares... Eu só queria saber daquele homem e daquele sexo maravilhoso que ele me proporcionava.
Ele gemia gostosamente em meu ouvido enquanto eu mordiscava seu pescoço e sua orelha. Ele me segurava forte pela cintura, seu corpo estava arrepiado.
Naquela noite, chegamos ao ápice várias vezes, em todos os cômodos e locais possíveis.
Quando finalmente nos deitamos, o dia começava a clarear lá fora. Fechei as cortinas e me acomodei na cama ao seu lado, usando apenas a sua camisa.
-Deita aqui, com a cabeça no meu peito. – ele pediu.E assim o fiz, e adormecemos. Naquele instante percebi o quanto havia perdido estando longe dele durante tantos anos, mas não deixaria que isso acontecesse novamente.
Eu era dele, e ele feito pra mim.u�\D�YV
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O Livro dos Contos
Short StoryHistórias de amor com muito erotismo - ou seria o contrário? Descubra!