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 Gente, é o fim, eu já vejo a luz no fim do túnel. Eu nem acredito.

Tem mais o capítulo cinquenta e depois o epílogo e acabou. 

Não chorei, eu estou chorando. 

Não quero o fim, mas é preciso.

Kisses, Bressan xx  

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"Vai com o dad" Louis disse passando Scott para meu colo.

"Onde você vai?" questionei, segurando seu pulso.

"Alguém precisa fazer o almoço" ele riu.

"Espera" o maior pediu afobado. Ele não podia entrar na cozinha agora. Scott precisava dormir primeiro.

"O que foi?" Louis cruzou os braços.

"Scott precisa dormir primeiro" o cacheado deu uma desculpa, se batendo mentalmente pela merda que havia falado.

"Você pode fazer isso"

"Você sabe que ele só dorme no seu colo. Deixa que eu faço o almoço" o maior disse se levantando e entregando o filho para Louis "Você vai lá para o quarto dele e o faz dormir, e quando você descer o almoço já estará pronto" disse por fim.

"Tem certeza?" o menor questionou ajeitando Scott nos braços que já resmungava de sono.

"Claro, vai lá" o maior disse andando até o namorado e levemente os tirando da sala.

"Tudo bem" Louis por fim sorriu e deu um selinho no namorado, subindo as escadas lentamente enquanto sussurrava alguns palavras para Scott adormecer enquanto Harry ia para a cozinha terminar de arrumar a surpresa.

As decorações estavam compradas faziam alguns dias já. Ele só precisava arrumar tudo em seu devido lugar, acrescentando a comida e fechando tudo com a caixinha da aliança entre as flores do buquê.

Styles ficava o tempo todo em silencio, para a qualquer momento ouvir quando o namorado estivesse descendo as escadas e não fosse pego de surpresa, porém quando ele pensou ter terminado tudo a tempo, ouvi um grito vindo de Louis.

"Hazz!"

O cacheado largou tudo o que estava fazendo e correu escada acima, quase tropeçando em suas próprias pernas, vendo Louis balançando Scott enquanto ele tinha sua primeira crise respiratória desde o trouxeram para casa.

"Hazz, por favor, me ajuda" Louis suplicou, segurando o nebulizador sobre o pequeno rosto de Scott. Rapidamente o maior se aproximou dos dois, guiando Louis até a cama e os sentando, pegando Scott de seu colo e o embalando lentamente enquanto ele parava de se agitar e voltava a respirar mais regularmente.

"Eu estava c-com tanto m-medo" Louis disse segurando o braço livre do maior, enquanto um Scott sonolento enfim caía no sono.

"Já passou. Foi só um susto" o maior deixou claro, puxando Louis pela cintura para o abraçar.

"Eu fiz isso tantas vezes, mas agora e-eu..." Louis tentou explicar, mas o maior apenas negou com a cabeça beijando a têmpora do menor.

"Não tem problema, você apenas se assustou, estava sozinho. Ele está bem, ok?" o explicou e no fim pergunto se estava tudo bem apenas para garantir. Não queria que o namorado se sentisse mal por isso.

"Tudo bem, obrigado" ele agradeceu deixando um beijo no queixo do namorado enquanto segurava a pequena mão do filho.

"Agora pode fazer assim. Colocamos Scott na cama e vamos lá para baixo, o que acha?" o maior sugeriu. Não agüentava mais esperar para enfim pedir o menor em casamento.

"Não podemos levá-lo junto e colocá-lo no carrinho, por favor?" o menor pediu manhoso, com medo que o bebê sofresse outra crise respiratória e os pais não estivessem por perto.

"Tudo o que você quiser" Harry sorriu para ele, os guiando para baixo, na sala "Agora o senhor precisa fechar os olhos"

"O que? Por que?" o menor perguntou confuso.

"Por que sim. Feche os olhos" o maior parou atrás do namorado, cobrindo os olhos dele com suas grandes mãos "Confia em mim?"

"É claro. Eu só não estou entendendo" o menor falou, segurando nas mãos do namorado enquanto os dois davam passos pequenos até a cozinha.

"Não precisa entender. Pelo menos não por enquanto"

"Isso é estranho" Louis riu baixinho.

"O que?"

"Isso. Você me guiando, até parece que fez alguma surpresa"

"O que?" Harry arregalou os olhos, parando de andar.

"Eu não acredito, é uma surpresa?" Louis questionou alegre.

"Sim, agora fecho o bico antes que você queiro descobrir a surpresa antes de eu fazê-la" Harry disse.

"Certo, senhor resmungão"

Quando o maior enfim tinha o namorado parado no lugar certo ele tirou as mãos dos olhos do menor, pedindo que ele continuasse de olhos fechados.

"Certo, pode abrir"

Quando o menor abriu os olhos encontrou uma mesa com pétalas de rosa espalhadas por cima, enquanto dois pratos estavam dispostos ali, junto com talheres e duas taças. Ao lado com um guardanapo dobrado perfeitamente.

"Pra que tudo isso?"

"Por que você merece" o maior falou puxando a cadeira, indicando que era a hora de sentar.

O menor sentou e agradeceu pela gentileza do namorado, pegando uma pétala na mão enquanto o maior ia até o fogão buscar o almoço, que não era nada muito diferente nem estranho, pois o menor não gostava de comidas muito diferentes. Resolvendo fazer apenas um macarrão com molho branco.

"Está tudo tão perfeito" o menor elogiou, esperando o maior terminar de servi-los para começarem a comer "Eu não poderia ter pedido um namorado melhor" Harry sorriu com as palavras, pensando que aquela era a hora perfeita.

O cacheado pediu licença e se levantou, indo até um dos armários e tirando de lá o buquê, se aproximando de um Louis totalmente chocado. O menor abria e fechava a boca varias vezes, tentando achar palavras para descrever o que estava sentindo. Seu coração parecia que iria sair a qualquer hora pela boca de tão forte e rápido que estava batendo. Ele amava as pequenas coisas que o namorado vazia para ele, então isso era uma grande coisa, que ele nunca teria imaginado receber.

O maior entregou o buquê, voltando a sentar-se já que suas pernas pareciam gelatina pronta para ceder a qualquer hora.

"Hazz, eu nem acredito, elas são tão cheir- O que é isso?" o menor acho algo preto entre algumas pétalas, buscando com a mão e descobrindo ser uma caixinha de veludo "Harry, o que é isso?" quis saber.

"Abra" o maior sorriu, vendo a reação que esperava do menor, não sabendo que sua reação seria essa.

"Oh meu Deus, e-eu... Harry!" Louis soltou um gritinho fino, com algumas lágrimas enchendo seus olhos.

O maior respirou fundo, se obrigando a levantar, parando ao lado do namorado e ficando com um joelho apenas no chão, buscando a mão do menor entre a sua, junto com a caixinha, enfim fazendo a tão famosa pergunta.

"Você aceita casar comigo?"


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Eu prevejo minha morte por terminar nessa frase, mas assim é melhor.

Los Angeles - Texting Larry [PT]Onde histórias criam vida. Descubra agora