Tudo na vida é uma mentira como um grande truque de mágica, a única verdade é a morte mas e se ela não acontecer?
- Não por favor, me deixe em
paz, seu monstro.Ela correra tanto quanto uma atleta em uma maratona.
Mas já não se importava, simplesmente não sentia nada. Nem o cansaço que terá e nem ao menos percebeu. Nem o longo vestido que estara pesado e a deixando sem forças, por causa das águas tenebrosas que caira daquele céu sombrio como pedras em sua cabeça.
Erica virou - se para trás e percebeu que não havia mas ninguém a perseguindo, mas seu coração estava com tanto pavor que ela nem perceberá que sua corrida desnorteada há levou a um lugar desconhecido por ela até então.Um beco sujo, e sem saída, que ficará na divisa de um albergue e um prédio popular.
Erica estava do lado ao contrário de onde se encontrava a saída, e onde se podia ver e ouvir claramente mesmo estando longe. Muitas luzes e sons de músicas.
Seus lábios automaticamente abriram um sorriso longo, seguido por lágrimas de emoção. Tinha uma breve certeza que iria sair dali e viver novamente, mas seu coração dizia outra coisa.Ela pegou o seu vestido e o puxou para cima, para que ele não encostar no chão imundo e cheios de ratos do lugar onde se encontrava.
Ela correu novamente para sair daquele lugar, quando senti alguém puxando bruscamente seu braço e a jogando contra a parede.
- Pra que a pressa princesa? -
Os olhos dele eram como bolas de fogo, que estavam prestes a saltarem de suas órbitas, e a devorarem.
- por favor. Eu fasso o que você quiser, o que quiser.
Seu corpo já tomado pelo medo não conseguia nem se mecher quem dirá ter forças para correr.
- você não tem nada para me oferecer. Você é apenas mas uma, encomenda. E eu ganharei muito dinheiro com você e sua família.Aquele homem de olhos profundamente negros e sem brilho algum, falava bem ao ouvido de Erica enquanto a sufocava contra a parede.
Seu estômago revirou, e fez menção de despejar todo seu desprezo, no rosto do monstro de botas sujas, pelo sangue dos inocentes.Sentia nojo da situação onde se encontrava, sentia nojo do odor de morte que fluía do lugar onde estava, sentia nojo principalmente do homem que estava prestes a queimar sua história. Que nunca teria um final feliz.
Seus olhos eram uma cachoeira tristeza e medo.- Não por favor. Deixe me ir, não vou contar nada a ninguém, eu prometo.
O homem que aparentava ter um pouco mas que quarenta anos, sorriu debochando dela.- Mas é claro que você pode ir querida.
Erica sabia que ele mentirá, sabia que iria morrer ali mesmo no meio dos ratos, e do lixo. Como se não fosse ninguém, sabia que aquele homem era o mesmo que a olhará pela janela no dia anterior, e o mesmo que se tornará seu assassino mas ela tinha esperança como qualquer ser humano idiota; em uma situação das quais ela fora obrigada a passar. Mas ela sabia que aquele era o fim da linha para sua alma.Seu coração que ainda batia deu lugar a um novo sentimento, na qual ela nunca havia sentindo antes; um sentimento de raiva, de desprezo, ódio, vingança era um mix de todo o rancor que se passava em seu coração . Ela apenas chorava sem parar, mas agora não era por medo e sim pelo ódio que estava sentindo.
- Você só poderá ir depois que meu amigo te conhecer. - O homem sorrir malicioso
- Que amigo? - Ela para seu choro de imediato e dar lugar a uma expressão de pavor.
- Esse aqui meu bem. - Ele puxa uma arma de sua cintura, parecia uma pequena pistola, ela nunca tinha visto uma pessoalmente apenas por seriados de televisão não saberá distinguir o seu modelo.
- Não , não ,não, não. - Ela repetia várias vezes até sua voz cansar, era a única palavra que saia de sua boca
- Ele quer brincar com sua amiga aí de baixo. - Ela entendeu rapidamente qual era a verdadeira intenção dele.-Me larga seu nojento, maldito. - O sujeito a olhava com o desejo incontrolável em sua face que no mesmo momento a fez estremecer.
- Você está usando roupas demais, vamos tirar esses trapos.- Ele levantou seu vestido e apertou suas coxas nuas.
- Não me toque seu desgraçado me deixe em paz, seu porco asqueroso. - Nem Erica compreendeu sua súbita força, que ela acabará de conseguir, como ácido queimando seu corpo, ela empurrou o homem contra o chão e saio correndo, quando foi puxada novamente e arremessada contra o chão.-Não vai doer muito benzinho, você é tão linda! Sabe esses dias me mandaram ficar de olho em você, cada passo seu, mas não entendi porque matar alguém tão linda como você meu bem é uma pena, que você tenha se metido em encrencas. -
O sujeito abre uma gargalhada alta e sacartica, Erica sentiu um ódio tão gigante que não aguentara mas assistir, a imagem de um ser tão perfido zombando dela.- Engraçado; eu vou ser o último homem da sua vida.
Erica estava imóvel sem conseguir se mecher se sentia tênue, e inútil diante do homem de olhos tão manipuladores.
Ela se levanta lentamente, e logo sai andando como se estivesse veneta e sem sentido algum, sua mente estava perturbada.
Ouve - se um estrondo tão forte e alto que fez o corpo de dela estremecer, quando senti algo quente escorrer por seu abdômen, ela logo se depara com sangue que estava jorrando por seu vestido mas ela não sentia dor, virou para olha - lo e logo recebi outro disparo, dessa vez no peito.
- Hoje foi, seu dia de sorte. Não foi dessa vez que nos divertimos meu bem, talvez nos se encontraremos na outra vida para acabar com a brincadeira. - O homem zomba dela enquanto a ver agonizando, pouco, a pouco.
Seu corpo não aguentava mais ficar de pé, se sentia fraca como se sua força estivesse sendo sugada, e logo suas pernas enfraquecidas caíram e derrubaram seu corpo no poço de lama e sangue que havia se formado pela chuva, que não cessará.Ela continuará com as lágrimas que não parava de descer por seu rosto inchado, Erica olhou pela última vez para face de seu assassino e ele continuava rindo dela.
- Te encontro no inferno seu maldito.
- Eu tenho certeza que sim.
Ele fala e parte correndo dentre o beco imundo.Suas pálpebras estava se fechando, e por uma fração de segundos ela viu um vulto negro aproximar se dela. Erica pensará que é a morte, e de repente tudo ficou escuro.
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Fria Ventania
RomanceO céu desta quinta feira estará tão cinzento e sombrio, quanto uma árvore petrificada que Erica virá quando criança. Ela olhará pela janela o tempo que parecia se fechar, em uma terrível tempestade que estará por vir. - espero que amanhã o tempo não...