Existo, logo não vivo.

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O que vive dentro de mim tem tantas faces.
Sou lua, me permito mudar de fazes.
Sou tua, me perdoa os desgastes.
Atua, pois viver a realidade não faz parte.
Perdoa, porque teu cheiro ainda me confunde.
Ecoa, bate e volta nas paredes e me funde.
Escuta, que na insanidade encontrei aconchego.
Psicopata e suicida juntos conseguiram dar ao amor um emprego.
Tu realmente queres que eu viva sem minha alegria?
Não te culpo, já morri desde aquele santo dia.

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