A entrevista

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Vocês se conheceram numa academia de dança e logo formaram o trio. Conte como foi essa história.
O trio foi formado por um professor pra se apresentar em festivais de dança, durante um ano. No término dessa temporada, começamos a trabalhar com o grupo por conta própria e a coreografar nossas apresentações. Isso já faz uns seis anos, mas a música entrou na nossa vida há dois anos e meio.

Tiveram que ralar muito pra conseguir contrato com uma gravadora?
Não passava pela nossa cabeça um contrato tão rápido. Gravamos o primeiro clipe e nosso empresário mandou para um amigo, que é diretor da Warner. Ele de cara quis assinar um contrato de exclusividade, e pra gente foi uma surpresa total.

Como funciona o esquema de composição das músicas? Quem faz o quê?
Eu fico mais na parte da composição. Escrevo sobre o que já rolou com a gente e no nosso dia a dia. E também com uma linguagem que a galera da nossa idade se identifica.

E as coreografias, como surgem?
As coreografias vêm de ideias inspiradas no som que a gente vai dançar. Sempre fizemos danças urbanas e realmente misturamos muitos estilos pra se tornar a cara do Yeah.

Pra vocês, o visual é tão importante quanto o som?
Não é mais importante que o som, mas também é muito necessário estar em dia com a moda e se cuidar. Através disso, a gente tem atingido um público masculino também, pelo fato da galera querer dançar, ou usar o mesmo tênis e boné que a gente, por exemplo.

Como tem sido a recepção do público ao disco de estreia?
Realmente mudou muita coisa. A gente esperou muito pra lançar e quem já conhecia aguentou a ansiedade junto com a gente. E assim que lançamos foi de imediato uma galera nova que se identificou e já virou "manyeahc", nome do nosso fandom.

A vida de vocês tem mudado muito nos últimos tempos?
Mudou porque hoje em dia a gente tem que ter muito mais responsabilidade, saber onde frequentar e ter a consciência que damos exemplos. A gente sempre morou em Suzano e agora praticamente só ficamos lá uma vez por semana, devido a correria do dia a dia. Mas o lado bom é que ficamos mais juntos e a diversão é garantida.

Trio YeahOnde histórias criam vida. Descubra agora