A Herdeira

27.Sequestro

Dama narrando

Acordei tomei banho vesti minha saia preta, uma blusa vermelha e minha sapatinha fiz um coque mal feito enquanto descia as escada e a Ana já estava lá em baixo me esperando.

- Que demora.- Disse a Ana

- Nem demorei.- Disse e tomei um suco de laranja rapidamente, peguei o meu radinho e a chave da BMW prata do meu pai.

Sai estávamos indo para o shopping, quando vejo um carro branco acelero e ele acelera também e a Ana me olha assustada

- Passa o radinho pro LN.- Disse Dama entregando o meu radinho pra ela que começou a fala estava tentando despistar eles- Eles estão nos encurralando Ana não vai dá tempo nos meninos chega. 

- Eles estão vindo.- Disse a Ana quando dois carros pararam na nossa frente e começam a atirar

- Abaixa!- Disse Dama e nós abaixamos e eles pararam de atira dei ré mais tinha outro carro que estava bloqueando a rua

Peguei a minha arma e atirei no para-brisas do carro e comecei a atirar neles, quando de repente a porta do carro e aberta tento revidar mas ele bate a minha cabeça contra o volante e sinto o sangue quente descer pela minha testa e me deram deu uma coronhada e desmaiei.

[...] Algumas horas depois

Vagarosamente abro meus olhos, uma pressão permeia meu peito ao sentir um soco tocar em meu tórax. Um grunhido de dor escapa por entre meus lábios. Lentamente abro meus olhos, que ardem no momento em que entram em contato com a luz. Respiro profundamente tentando não transmitir aos meus expectadores a dor que eu estava sentindo. Minha garganta queimava e a parte superior do ombro ardia, consequência do tiro que eu havia tomado.

- Até que enfim, bela adormecida - alguém que eu não conhecia murmura

O cheiro de sangue quente permeava o ar, o meu sangue. O aroma se infiltra em seus pulmões, não mais desconhecido, não quanto eu gostaria, tinham correntes pressas nas paredes e no chão que me acorrentam e sustentavam o meu corpo.

- Filho da puta - rosno quando, novamente, o homem acerta um soco em minha face. Abro um sorriso e cuspo o sangue em seu rosto, mesmo sentindo meu queixo latejar pelo movimento- Só isso que você tem - provoco com um sorriso insano em meus lábios.

A raiva pulsava em meu cérebro e entorpecia cada um dos meus pensamentos. Ele abre um sorriso vitorioso que eu não via a hora de arranca-lo, junto com sua vertebras.

- Bem vinda a sua nova casa Dama. - fala limpando o cuspe de seu rosto e acertando um chute contra as minhas costelas, eu finalmente havia sido pega.

- Espero que eles estejam te tratado bem minha querida Dama.- Disse um outro cara ele pegou meu rosto com força e o virou pra ele - Você e minha esta ouvindo, só minha e de mais ninguém.- E pegou o meu rosto com força virando em sua direção fazendo com que eu olho pra ele.

- Nunca, que eu vou ser sua.- Disse Dama e cuspi um resto de sangue que estava na minha boca na cara dele que fechou a cara.

- Sempre marrenta, já esperava isso de você por isso me prevenir, Você deve esta se sentindo fraca mandei te deixarem bem calminha, quero ver até quando o seu corpinho vai aguentar, mais não se preocupe eles vão cuida muito bem das suas feridas até você me aceitar, porque você vai ser só minha.

- AAAAAAA - grito

- Responde caralho.

Chicote bate em minhas costas. Rasgando minha pele. Minha garganta doía devido aos gritos da última hora. Minhas costas ardiam, sangue pingava no chão. A dias sem comer e com perda de sangue constate eu sabia que estava perto de morrer. Ele acerta mais uma vez, batendo em lugares, os quais ele já havia marcado. Arqueio minhas costas

- Vamos cuidar bem direitinho dessas costas, até não restar nenhuma cicatriz e eu puder começar tudo de novo - ele acerta mais uma vez.

Ele larga o chicote e mete um soco em meu estomago. Da minha boca sai sangue. Ele me desprende e eu mal me aguento no chão quando ele golpeia meu rosto. Meu corpo se vira com a força e eu caio no chão em cima do meu braço. A dor percorre cada misera parte do meu corpo, e chega a tal ponto que não conheço nada além dela.

Apago.

Eles me prenderam novamente em um quartinho escuro. Na minha concepção é a melhor tortura, pelo ou menos a dor que sinto já foi infligida. Sem dormir a dias, minha cabeça está confusa, me sinto tonta. Não faço a menor ideia de a quanto tempo estou aqui.

LN narrando

Estava com o Lorenzo e o meu pai no escritório, quando o meu radinho toca

- Pode falar.- Disse LN

- Socorro LN eu e a Dama estamos sendo perseguidas.- Disse a Ana

- Calma Ana estamos indo, onde vocês estão?- Disse LN já saindo do escritório com o meu pai e o LR com as armas não mãos.

- Estamos a caminho do shopping.- Disse a Ana

- Eles estão nos encurralando Ana, não vai dá tempo nos meninos chega.- Disse Dama

- Já estamos indo fica tranquila.- Disse LN desesperado com a fala da Dama pegamos o carro do Menor e fomos aonde a Ana disse que estavam.

Não demoramos nem vinte minutos pra chega no local e de longe já vimos a BMW preta do meu pai com marcas de balas e o para-brisa arrancando, fomos correndo até o carro e só tinha a Ana desmaiada no banco da frente com a cabeça sangrando.

Merda eles pegaram a Dama droga, pegamos a Ana e a levamos de volta para o morro chegando lá chamei todo mundo e contei o que tinha acontecido e minutos depois a Ana acordou e olhou pra mim, pro Lorenzo e depois para o meu pai.

- Ana você sabe quem pegou a Dama?- Perguntou o Lorenzo desesperado

- Antes deu desmaiar eu escutei um dos cara falando que ia liga para o chefe o coringa pra avisa que já estavam com a garota mais eu não sei se eu escutei direito.- Disse a Ana e olhei para o meu pai se for o mesmo coringa que estamos falando...meu pai veio até mim.

- Se for o nosso coringa está explicado como a gente não conseguiu pega ele e como a Dama sempre o via tão perto dela.- Disse o meu pai

- Se esse desgraçado fazer alguma coisa com a minha irmã, ele vai pagar muito caro.- Disse LN e soquei a parede e todo mundo olhou pra mim e eu percebi que o Lorenzo não estava mais lá.