Capítulo I

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Acordei às 7, como sempre, sou muito otária, eu esqueci de desligar o despertador, hoje não tem aula e eu ainda me dou o trabalho de acordar cedo. Era pra eu ainda estar trabalhando naquela linda e maravilhosa cafeteria, mas eu não consigo chegar no horário. Isso sempre é um problema. E olha que eu amo café.
Até que tentei voltar a dormir, mas o sol não deixa. Então apenas me levanto da cama igual um zumbi e vou tomar banho. No meio do meu banho, recebo uma ligação da mãe, porque? Também não sei. Desligo o chuveiro rápido e seco minha mão pra pegar no telefone. Atendo.
- Mãe? Aconteceu alguma coisa?
- *voz de choro* Oi filha, o seu irmão tá no hospital filha, ele caiu da escada e quebrou o fêmur
- E oque é isso?
- A bunda menina.
- Atá
- Filha vem pra cá cuidar do teu irmão
- Oxi, mas e você não consegue não?
- Conseguir eu consigo, mas lembra da minha viagem amanhã? Não dá pra cancelar assim. Ainda mais que tua vó tá lá me esperando.
- Okay então, mas são 400 km até aí, são quase 5 horas de estrada! Eu vou sair daqui depois do almoço, mais ou menos 6:00 eu tô aí, tá?
- Ai minha filha, muito obrigada, amanhã eu e seu pai vamos sair antes das 5, o vôo é as 7, e tem que chegar meia hora antes.
- Okay mãe, mais tarde eu tô aí, e tomara que você tenha gravado o tombo do Rafa, deve ter sido hilário! *digo imaginando o tombo e rindo*
- Agora eu entendo que ele só ficava com aquela bunda gorda naquela cadeira jogando joguinho de quadrado, porque se ele começasse a andar ele ia cair, e o pior que fui eu que mandei ele fazer um exercício.
- As pernas dele são mais gordas que a minha! E o exercício é descer escada?
- Pois é, mas pelo menos já é algum exercício pra aquele magrelo de bunda grande. Mas deixa eu ir, preciso revisar a mala, porque nesses lugar na Bahia tem loja não.
- Claro, eles são índios, vivem sem luz, água tratada e tudo mais né mãe *rio*, mas tchau mãe te amo
- Também te amo meu amor
*desliga o celular*
No momento eu não tô conseguindo parar de rir, aquele vara pau da bunda grande é muito desastrado, até mais que eu, e olha que na primeira vez que eu fui descongelar frango eu quase estourei o microondas, e ele ainda consegue me superar!
Coloco o celular em cima do vaso e volto a tomar meu banho. Depois de mais ou menos 15 minutos eu saio, como sempre, igual um panda, por causa da maquiagem, ainda bem que eu gosto de pandas. :)
Coloco um short jeans, uma blusa vermelha da Bulls, e meu velho All Star. Tento arrumar meu cabelo mas ele não colabora, cabelo cacheado é assim, então eu só faço um coque, pego minha bolsa, com celular, dinheiro, cartão, documento, e vou pro shopping, porque eu preciso ir na livraria comprar um livro pra minha faculdade, na verdade ninguém pediu, mas eu quero aquele livro é acabou. Infelizmente/felizmente eu tenho pavor de elevadores, e isso não me deixa nem olhar eles direito, mas eu sou burra, mas burra daquelas bem burras mesmo sabe? Não pensei nisso antes de comprar um apartamento no 14° andar.
Desci os quatorze lances de escada, cheguei na portaria, cumprimentei o porteiro e fui pro estacionamento, peguei meu carro e reparei que meu crush do apartamento ao lado tava descendo pra pegar o carro dele também, então enrolei mais um pouco e fui sai, liguei o rádio, tava tocando Rather Be, não me segurei e comecei a cantar, igual uma loka? Sim ou com certeza? À essa hora eu já tava quase na marginal tiête.
Cheguei no shopping eram 9:46, fui enrolar um pouco andando por aí, fui na livraria comprei meu livro, e comprei mais um livro do John Green, eu tô fazendo coleção, depois passei no cinema que por sinal, a fila tava assustadora de grande, por causa de um carinha aí que parece o homem-aranha, acho que é Deadpool, aí como todo mundo tava assistindo eu tive que ir também né, não pode ser diferentona.
[...]
Assisti o filme, muito bom, hilário.
O filme acabou por volta das dez e meia, e não dava pra eu almoçar naquele horário, então eu só comprei um café, me sentei num banco no fundo da praça de alimentação, e comecei a ler.
Li mais ou menos por uma hora e depois eu fui "almoçar", se é que hambúrguer é um almoço, como um, e voltei pra casa, porque eu tinha que arrumar a minha mala, já que lá na casa/chalé da minha mãe não tinha mais roupas minhas, porque quando eu me mudei eu levei todas as roupas pra minha casa. Terminei de arrumar eram uma e pouca da tarde, e fui pra estrada, porque o caminho é longo!

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Então né gente, é minha primeira fic então me desculpem qualquer erro, okay? Então, eu gostaria que quem tiver lendo isso, por favor comentem, nem se for pra pergunta qual absorvente eu uso, sei lá, dêem estrelinhas, e eu queria dizer que nem todas os capítulos vão ser assim, okay? Esse capítulo tem 909 palavras, mas eu não sei se vou manter, enfim, vocês preferem capítulos mais curtos, (nem tanto) só que frequentes, ou capítulos grandes que demoram mais? Comentem *-*, tia Lubs a.k.a. ama vocês ❤

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