Imagine Louis Tomlinson

Christmas... Alone?

Andava pelas ruas frias de Londres com um copo de café da Starbucks nas mãos tentando as manter quentinhas, o vento gelado era cortante me deixando arrepiada, resolvi entrar na loja pela qual eu estava passando, me prevenindo de pegar um resfriado.

Era uma loja de roupas. Senti meus músculos relaxarem quando com a temperatura quentinha da loja. Meus olhos buscavam alguma coisa que me interessasse quando vi aquelas peças, tenho quase certeza que meus olhos brilharam enquanto eu andava até aquela arara, ali tinham moletons natalinos. Eu amava de todo o meu coração o Natal, não só por ser comemorado o aniversário de Louis, mas o meu também.

Escolhi moletons para mim e Louis já que íamos passar nosso Natal no Hyde Park que teria a atração mais conhecida de final de ano em Londres, o Winter Wonderland.

A visão que tive quando cheguei em casa me desanimou um pouco, Louis estava sentado no sofá com os antebraços apoiados nos joelhos e sua expressão era de seriedade e ele olhava fixamente para a parede a sua frente. Cheguei mais perto deixando as sacolas das compras na poltrona e andei até ele tocando seus ombros tensos.

- O que aconteceu? - perguntei curiosa, mas tive medo de saber a resposta. Ele respirou fundo antes de responder.

- Não vou estar aqui para o Natal. - soltou de uma vez.

- Como assim? - perguntei apática, sentando ao seu lado.

- Terei uma reunião com os fornecedores da Espanha, terei que ir até lá. Não dá para adiar, sabe que o fechamento desse contrato é importante para a impressa.

E lá estava ele me colocando em segundo plano novamente. Já foram por tantas vezes assim que perdi a conta.

- Tudo bem. - tentei soar compreensiva.

- Mesmo? - ele pareceu aliviado e seus lábios já se repuxavam para formar um sorriso quando o interrompi.

- Não Louis, não está tudo bem você viajar e passar o Natal fora, assim como meu aniversário e o seu, idiota. - bufei irritada e me levantei andando até as sacolas pegando a dos moletons, a joguei em seu colo antes de ir em direção as escadas.

- (s/n)... - ele chamou, porém o ignorei e fui para o quarto.

**

Louis havia viajado no dia seguinte ao da briga, se é que posso chamar aquilo de briga. Os dias que se seguiram foram nublados e sem cor para mim, só piorou quando me dei conta que definitivamente passaria o meu aniversário e o Natal sem ninguém que amo ao meu lado, já que meus pais moram em outro país. Pelo menos Louis teve a decência de me mandar uma mensagem pela manhã com parabéns.

Já era a noite do dia 24 e eu estava vestida no moletom natalino e com uma calça também de moletom, em frente à lareira acessa com uma taça de vinho em mãos e o celular ao meu lado na esperança dele tocar a qualquer momento. E ele tocou, mas não era Louis e sim uma prima distante para me desejar os parabéns.

Às 23h55min minha mão soava em ansiedade.

Às 23h56min batucava minhas unhas no piso de madeira fazendo o som soar pela sala.

Às 23h57min peguei o celular e não havia nenhuma notificação.

Às 23h58min me conformei que ele não me ligaria.

Às 23h59min uma lágrima solitária escorreu por meu rosto em arrependimento.

À meia-noite meu celular vibrou em minha mão.

"Abra a porta" dizia a mensagem de número desconhecido. Andei até a porta e a abri. Meu Louis estava ali.

- Feliz Natal, amor. - sussurrou em meu ouvido com meu corpo envolto por seus braços.

Por Mari.