O desamor

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Olho para os lados
e vejo que nada existe de bom
que aqui tudo é ilusão

O dinheiro não vale nada,
ganhamos mal pra comer.
e o pouco que ganhamos é tirado
as custa de muito suor.

Há sentimento que eram bons
mas que viraram passado e mito.
a misericórdia por falta de si mesma morreu,
o amor a muito não existe
e a compaixão já padeceu.

Já ficamos todo cegos;
Pois não vemos mais a maldade
que vive a nos afrontar
com pura vivacidade
só vemos a vaidade
ninguém vê corrupção, 

Se alguém abre os olhos,
 é pra olhar alguma moda,
as tendências que estão em alta,
ou algum salto da hora
enquanto muitos padecem,
e a moda que era ser feliz,
agora já não existe,
parece que ninguém quis.

Ninguém olha pra o seu nariz.
ninguém olha mas seus defeitos
cada um vive a seu jeito
Sonhando sem ter direito

Hoje vivem aos tropeços
sem ligar pra harmonia
sem contato do amor
sem número da compaixão
coisas que um dia
no passado teve valor
como amar a seu irmão.

Quem sabe depois da morte
alguns que tiverem sorte
encontrem em seu caixão
ouro puro e felicidade
todos os prazeres do mundo
ao qual tiveram vontade
e que com esforço conseguiram
pisando naqueles mais fracos,
maltratando os mais humildes
e chutando os concorrentes
talvez venha com as riquezas postas dentro do caixão
toda desumanidade,
crueldade, desamor
ao qual tratou seu irmão.

Talvez Deus olhe pra estes e diga:
Pega meu filho,
os prêmios que estão no caixão
os quais fez de tudo pra ter
mas no céu não vale um tostão
porque prós meus filhos amados
os quais foram humilhados
eu lhes preparei galardão.

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