Logo Harry aparece com nossos pedidos.
Fico calada, não sei porque do nada fiquei para baixo."Tá bom né?"
Escuto mas não sei porque, não faço esforços para responder.
Ele me olha com uma cara de preocupado.
"Mirella?"
Sim eu estava olhando para ele, porém não estava afim de dizer nada.
Apenas assenti.
Ele juntou as sobrancelhas e me olhou com cara de bunda.
Apenas peguei meu lanche o comi.
"Mirella, desculpe se eu fui muito invasivo, eu apenas queria puxar assunto, você sabe ser legal e tal."
"Sim, eu sei. Não se preocupe." Suspiro.
"Você.. você quer tipo, desabafar?" Me olha indeciso.
Não sei se devo. Apenas Louis sabe de tudo que eu passei e apesar de já ter transado com sle e o achar muito lindo, não tenho essa total confiança.
Demorei a responder.
"Ok. Não vou forçar." Disse bebendo sua coca.
Ah mas que bobeira, ele só quer me ajudar!
"Harry... é que eu sou muito complicada, tenho uma vida complicada.." falo baixo.
Ele me olha compreensivo.
"Tudo bem Mirella. Esqueça." Sorriu.
"Não. Eu quero desabafar." Digo.
Ele me olhou e ficou calado. Acho que é para mim proceguir.
"Minha mãe nos abandou quando éramos muito novinhos.. desde então meu pai que ficou nos cuidando." Não chora, não chora - "Nosso pai, a dois anos,foi para uma viajem no Canadá.. foi tudo de última hora sabe? Ele nos deixou dizendo que era apenas um dia fora de casa e que nós ficaríamos bem... eu lembro que ele era tudo para mim, ainda é. Ele sempre me buscou na escola, sempre me levava para passeios.. ele sempre fora meu herói, lembro de quando eu comecei a namorar, ele foi tão bom.. Mas, como nem tudo é um mar e rosas.. Passou-se um dia e ele não voltou. Passou-se dois, três e assim por diante e nada. Até que na terceira semana, chegou uma carta, não sei da onde, dizendo que ele estava mordo a exatamente três semanas, ou seja, ele morreu no mesmo dia em que foi a viajem." Começo a chorar e abaixo minha cabeça - " eu já superei, mas lembrar assim, no cru, me dá um vazio aqui dentro." Aponto para o peito.
Harry me olhou de uma maneira irreconhecível, se levantou e veio até mim.
Me agradei com seu gesto, ele me abraçou."Chora. Chorar faz bem." Beijou minha cabeça.
"E-eu fiquei responsável por-por Doug desde então. Ficamos sozinhos sabe.. tinha o dinheiro do meu pai, mas não ia durar para sempre.." limpo meu rosto - "então fazer aquele filme foi minha única saída."
Ele acariciou meu rosto e ficamos em silêncio.
"Xii.. tudo bem. Não precisa dizer mais nada." Sussurra.
Aterro meu rosto na curva de seu pescoço e fico ali chorando baixo.
LOUIS TOMLINSON P.O.V
Acabei de sair do hospital, pois o médico disse que não precisarei de ficar em observação.
"Amor, minha sogrinha sabe desse ocorrido?" Els pergunta quando estávamos entrando no táxi.
"Não. Mas amanhã eu vou lá, não se preocupe vida." Sorrio e beino sua bochecha.
Ela sorrir fofa e encosta sua cabeça em meu ombro.
Depois de no máximo vinte minutos, chegamos na minha casa.
"Amor, eu vou em casa buscar o Lino e volto logo." Ela diz enquanto abro a porta de casa.
"Claro. Vem logo porque preciso de você." Sorrio.
Ela assente e sai andando.
Entro em casa e estava uma bagunça. Nossa cara, desde quando sou bagunceiro assim?
Caminho para meu quarto e vou tomar um banho digno.
Após tomar o mesmo, saio e visto uma cueca box preta e me jogo na cama. Não lembro de nada quando apago...