– Aonde está seu namorado, Oh? - Fiz uma careta.
– Nós terminamos, Baek.
– Mais uma vez? Vocês já terminaram e reataram o bastante para algumas encarnações.
– Aish, só cale a boca. - Me virei para o barman e pedi mais uma dose de tequila. Eu já estava ficando um pouco confusa, depois de alguns - muitos - shots, mas nada que atrapalhasse minha coordenação motora.
Eu, Baekhyun e mais alguns amigos da faculdade estávamos em um clube noturno em Seoul, lugar que eu vivia desde pequena.
Virei mais aquela dose, tentando tirar as imagens dele de minha cabeça. Me aproximei dos meninos, que conversavam animadamente. Apoiei minhas mãos na mesa, me inclinando na direção de Sehun, um cara que fazia aula de Escrita Criativa com Baekhyun.
– Do que vocês estão falando? - Perguntei, com meu olhar fixo no dele. Sehun abriu um sorriso de canto.
– Do quanto você está incrivelmente gostosa nesse vestido.
Abri a boca para respondê-lo, com um sorriso discreto nos lábios, mas fiquei sem ação ao sentir uma mão chocando-se com meu traseiro, coberto apenas pelo fino tecido do vestido, apertando-o logo em seguida.
– Está mesmo. Você se superou dessa vez, bae. - Senti um arrepio percorrer meu corpo ao ouvir aquela voz grave e carregada de malícia, mas suave e despreocupada ao mesmo tempo. Vi a surpresa no olhar de Sehun, mas Baekhyun nem prestou muita atenção. Já estava acostumado com as entradas triunfantes de Kim Jongin.
Mas aquele tapa - em público - era novidade para mim. A mão dele deslizou para minha cintura, em um claro sinal de posse.
– Me diga o que está bebendo, bae. Vou te comprar mais alguns. - Ele sussurrou, ao pé do meu ouvido. Enquanto me guiava de volta para o bar, me permiti observá-lo. Jongin usava uma calça jeans preta e sapatos da mesma cor, que não pude observar muito bem na iluminação precária do clube. Uma blusa branca social, com as mangas dobradas até seus cotovelos, realçava sua pele morena.
Murmurei um palavrão. Ele estava gostoso demais, e sabia disso. Jongin abriu um sorriso de canto quando chegamos ao bar.
– Duas tequilas. - Aish, até minha bebida favorita o filho da puta sabia. Ele me conhecia tão bem. Sabia minhas manias, meus costumes, mesmo fingindo que, durante noventa por cento de nossas conversas, não filtrava nada, sendo que, na verdade, ele estava prestando atenção, sim.
Quando as doses chegaram, eu virei a minha de uma vez, já sabendo o que aconteceria a seguir.
Lancei um olhar discreto ao moreno, observando seus movimentos. Jongin tomou sua dose calmamente. Passou a língua entre os lábios, sugestivamente. Se aproximou novamente, e eu senti sua respiração em meu pescoço.
– Você está muito gostosa, bae. Eu preciso ter você hoje. Posso te levar para casa? - A voz de Jongin sussurrada em meu ouvido, soava como uma melodia incrivelmente sensual. Antes que eu pudesse responder, ele pagou o barman e me guiou para fora do clube. Entrei em seu carro, sem me preocupar em colocar o cinto de segurança. Com uma mão na parte interior de minha coxa e a outra no volante, ele nos guiou rapidamente para seu apartamento - o mesmo que dividíamos até algumas semanas antes.
Jongin destrancou a porta e, assim que entramos, ele me encostou na parede mais próxima, de costas para ele. Segurou minhas mãos e as imobilizou acima de minha cabeça, pressionando seu quadril contra o meu. Soltei um gemido ao sentir seu volume contra minhas nádegas.
Jongin jogou seu quadril para trás e depois para frente novamente.
– Você sabe que eu estou com ciúmes, não sabe? - Ele perguntou, deslizando seus dentes pela pele sensível de minha nuca. Uma de suas mãos ainda prendia meus braços acima de minha cabeça, enquanto a outra se encarregava de tirar meu vestido, lentamente. - Não sabe? - Ele repetiu, um pouco mais alto.
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call me daddy ✽ kji
SonstigesPossessivo. Essa era a palavra que melhor o descrevia. E, quando eu achava que não pertencia mais a ele, o desgraçado fazia questão de me levar pra casa e me provar exatamente o contrário. • Kim Jong In • Copyright © 2016 by maisumacouhai All Rights...