O VERBO SE FEZ CARNE

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“No  princípio  era  o  Verbo,  e  o  Verbo  estava  com  Deus,  e o  Verbo  era  Deus.  Ele  estava  no  princípio  com  Deus. Todas  as  coisas  foram  feitas  por  intermédio  dele,  e,  sem ele,  nada  do  que  foi  feito  se  fez.  A  vida  estava  nele,  e  a vida  era  a  luz  dos  homens.”  (João  1.1-4) Deus  em  todas  as  sua  Onisciência  já  sabia  que  a humanidade  ficaria  cativa  do  pecado,  então  de  antemão arquitetou  e  orquestrou  o  plano  da  Salvação  e  no momento exato  o pôs  em  prática.   Jesus  despindo-se  do  esplendor  de  sua  glória  veio  como homem  no  ventre  de  uma  humilde  jovem  chamada Maria,  para  iluminar  e  guiar  a  humanidade  ao  centro  da vontade  de  Deus,  e  assim  reestabelecer  a  comunhão entre  o  Criador  e  a  criatura. Mas  qual  é  a  primordial  vontade  de  Deus  em  relação  a humanidade?  Já  parou  para  pensar  nisso? Em relação  a  isso  Jesus  nos  responde  em  João  3.16-17  e João  6.39.

•  João  3.16-17

“Porque  Deus  amou  o  mundo  de  tal  maneira  que  deu  o seu  Filho  unigênito,  para  que  todo  o  que  nele  crê  não pereça, mas tenha a vida eterna.                                           Porquanto  Deus  enviou  o  seu  Filho  ao  mundo,  não  para que  julgasse  o  mundo,  mas  para  que  o  mundo  fosse salvo  por ele.”

•  João  6.39 “E  a  vontade  de  quem  me  enviou  é  esta,  que  nenhum  eu perca  de  todos  os  que  me  deu;  pelo  contrário  eu  o ressuscitarei  no  último  dia.”

Qual  é  a  primordial  vontade  de  Deus  em  para  com  a humanidade? A  resposta  é  esta...
QUE  ELA  SEJA  SALVA!  QUE  VOCÊ  SEJA  SALVO! Foi  exatamente  por  isso  que  Deus  enviou  o  Seu  Filho, para  brilhar  a  Sua  luz  e  nos  resgatar,  mas  o  preço  foi altíssimo,  Jesus  pagou  o  preço  da  nossa  liberdade  com  o Seu  sangue  naquela  cruz  e  tudo  isso  POR AMOR! Você percebe o  quanto  Deus  te  ama?                                                        Como  você  é  importante  para  Ele?  E  o  quão  longe  Ele foi,  para  alcançar  o  seu  coração?  
Para  uma  melhor  compreensão... Imagine  um  Reino,  o  qual  era  governado  por  um  rei  e seu  filho,  ambos  dotados  de  amor,  bondade,  sabedoria e paciência  e  era  com estas  qualidades  que governavam.  Ambos  entendiam  que  o  livre-arbítrio  de seus  súditos  era  algo  a  se  preservar,  assim  teriam súditos  que  fossem  verdadeiramente  leais  ao  reino,  que os  amassem  e  os  respeitassem  por  vontade  própria, pois  o  amor  e  o  respeito  não  se  impõem,  se  conquista.                            Mas  com  o  tempo  seus  súditos  começaram  a  ignorar  as leis  e  os  conselhos  do  bondoso  rei,  com  isso  se tornaram  rebeldes,  irreverentes,  passando  a  viver segundo  as  suas  próprias  leis.  Consequentemente grande  parte  deles,  contraiu  uma  grande  dívida  com  o um  grande  inimigo  do  rei,  o  qual  passou  a  mantê-los cativos  e  em  grande  sofrimento.   Tanto  o  rei  como  o  príncipe  amavam  seus  súditos apesar  de  tudo,  e  decidiram  negociar  a  libertação  deles e  dar  mais  uma  chance  para  que  eles  se  arrependessem e  voltassem  a  viver  no  reino.  Porém,  o  preço  exigido para  a  libertação  de  todos  eles  foi  a  vida  do  príncipe.                                 Você  acha  que  seria  justo  o  rei  fazer  tal  sacrifício  e  o príncipe  se  submeter  a  isso  por  súditos  tão  irreverentes, que  desprezaram  suas  leis  e  conselhos?
Acredito  que  a  primeira  resposta  a  aparecer  seria:                                            Não!  Isso  não  seria  justo!  Convenhamos  se  fossem súditos  leais;  Talvez!  Mas  por  esses  súditos  não!  Aos nossos  olhos  o  justo  seria  que  eles  arcassem  com  as consequências de seus próprios atos!  Porém  há  um  soberano  Rei  que  fez  tal  sacrifício.  O pecado  afastou  a  humanidade  de  tal  forma  do  seu Criador  que  ela  deixou  de  ama-lo,  ignorou  suas  leis  e desprezou  seus  conselhos,  como  consequência  se  achou cativa  das  trevas,  e  o  alto  preço  para  o  resgate  foi  seu Filho  e  Ele  pagou!  Mas  por  quê? Não  éramos  merecedores!  Não  é  justo!  Mas  aí  está,  a maravilha  do  amor  de  Deus!  As  ações  de  Deus  em relação  à  humanidade,  não  tem  haver  com  o  nosso merecimento  e  sim  com  Amor  e  Graça! “Onde  abundou  o  pecado,  superabundou  a  graça.” (Romanos  5.20). GRAÇA  quer  dizer,  Favor  imerecido! O  amor  incondicional  de  Deus  nos  proporcionou  essa graça, a  “Salvação”,  uma  dádiva  que  nos  é  ofertada. Mas  para  que  a  pessoa  desfrute  de  tal  dádiva,  é necessário  que  ela  primeiramente  aceite  o  que  lhe  está sendo  oferecido  de  presente.

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