A primeira vista, parecia com um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia um péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e paredes.
Esse era o problema.
Sombras.
Plural.
Com excessão da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu entrei. Estava trancada pelo outro lado.
Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando a porta conforme eu proguedia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecanica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado para pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando eu era criança, então eu conclui que as sombras eram apenas produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo e foi aí que eu vi.
Minha sombra não estava lá.
Eu não tive tempo de gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar para o próximo quarto.