Não Desistirei De Nós

*Capítulo 1*

Era uma tarde agradável e com um maravilhoso sol iluminando o dia.Sai com meu cachorro bolinha como de costume para ir ao parque , Não era um simples parque ele transmitia algo bom aquela grama verdinha e gelada, as árvores que de olhar parecem fervorosas e verdes,mas que com um jeito meigo caia uma folha de cada vez,  Bolinha como sempre adorava ficar latindo em todo mundo que passava, corria atras de patos no  lago  e pássaros que as vezes pousavam ali,Aqui sempre foi meu refugio de tudo   podia se encontrar com sigo mesma e até mesmo ficar olhando o por do sol, que era magnifico como uma gema de tão amarelo.

Mais tarde  fui para casa, e quase chegando  bolinha escapa da coleira e sai correndo em direção a uma loja de doces,  sai em disparada atras dele na rua que até mesmo esqueci de olhar pro lado.

—Boa tarde senhor, por acaso você viu meu cachorro entrar aqui?

—Boa tarde jovem, vi sim ele está ali atrás com meu filho.

Já passo pelo balcão sem ao menos agradecer ao dono, e ao chegar me deparo com loiro de olhos verdes e pele branca como  a neve,sem deixar transparecer a minha reação observo ele brincar com bolinha, e do nada um sentimento enfurecido tomou conta de mim como se não fosse eu ali.

—Oque está fazendo com meu cachorro, posso saber?—Pergunto já quase indo para cima.

—Epa abaixa a bola ae, só estava dando doces a ele.

—Não sabe que cachorros não podem comer doces? 

—Saber eu sei, mais pelo visto seu cachorro estava com fome, não da comida a ele não?—Pergunta sorrindo ironicamente.

—Dar comida eu dou, não tenho culpa se ele come qual quer porcaria que lhes dão. —Sorrio de volta com cara de deboche.

—Porcaria não,meus doces não são porcarias.

—Tanto  faz,essa loja é sua?

—Não do meu pai, só ajudo ele de vez em quando.Mais é como se fosse minha.

—Legal, em fim obrigada por ter segurado ele.—Dou um leve sorriso de canto,mas não consigo parar de notar a covinha no canto direito de sua boca.

—Qual nome?

—Bolinha.—Respondo ironicamente, mais não querendo dizer meu nome.

—Boba.Quis dizer seu,não do cachorro, mais o dele é bonito também. E ai  vai me dizer seu nome ou vou ter que descobrir?

—Descubra.—Aceno com a mão, e saio meio pensativa.

O que foi isso em bolinha? que maluquice em,como você me faz uma coisa dessas entra na loja de um estranho, e ainda me faz falar com um cara totalmente sem nexo que te deu doces, quero ver depois você ficar ai passando mal , sou eu que vo  ter que cuidar de você não aquele imbecil.

Sim Rebecca estava na rua falando com um cachorro, ou melhor brigando com ele.As pessoas passavam meio sem entender a situação mais acabava rindo da menina.Chegando em casa Rebecca solta bolinha da coleira azul com listras amarelas, e sobe correndo pro seu quarto.

Chego no meu quarto que por sinal meus pais decorarão como se eu tivesse  dez anos, o famoso quarto rosa com a cama de casal gigante fofa e rosa claro.Fotos nossas em quadros brancos pendurados na parede, pufes espalhados e uma penteadeira maravilhosa que não me canso de me olhar e pentear meus longos cabelos nela,vo pro banheiro tomo um banho e quando penso em relaxar na minha cama meu celular apita,recebo uma  mensagem de Nícolas a pessoa que eu menos queria falar no momento,Nícolas foi um caso meu a uns três anos atras mas até hoje ele ainda continua no meu pé.Não sabe entender o significado da palavra fim.

—Olá,boa noite!

Visualizo a mensagem, com uma cara de quem não quer responder.—E olhe só ela não respondeu mesmo.—Mas ele continuo insistindo.

—Não vai me responder? vai me ignorar por que? oque te fiz?

—Oque você quer? por que não me deixa em paz? sabe que não gosto de você.—Falo quase bloqueando ele com uma irritação.

—Mas  estou aqui ,para ser somente seu amigo será que isso é possível ?

—Hum, depende.

—Do que?

—Se for somente, mas somente como amigo sim.

—ótimo então!

—Ok, agora tenho que sair depois conversamos.—Sai do celular e desci lá pra baixo onde minha mãe me chamava aos berros para jantar.

Chegando lá sentei na mesa, ela tinha preparado uma lasanha meu prato preferido.Tudo parecia bem todo mundo quieto até que uma pergunta inusitada surge durante o jantar.

—Como está indo na sua carreira minha filha?—Pergunta meu pai sabendo que não anda nada fácil para mim.

—Anda normal,nada de novo como sempre.

—Passeou com seu cachorro hoje?—Pergunta dona maria minha adorável mãe.—Sabendo que falar sobre minha carreira  me deixa meio pra baixo,tentou mudar o rumo do assunto.

—Sim mãe, e por incrível que parece bolinha nunca tinha se soltado da coleira, e hoje ele se soltou e saiu correndo em direção a uma loja de doces.

Todo mundo na hora olhou pro bolinha e para mim, e começamos a rir muito da situação eu principalmente quando lembrei de tudo.

—A filha mais cachorros são assim mesmo isso acontece.—Disse com um tom de risada baixa.

—Verdade, mas cheguei lá tinha um rapaz dando doces a ele, fiquei furiosa afinal ele podia passar mal depois,na real eu queria ter dito.—Tinha um rapaz lá muito agradável   e que os olhos dele era tão brilhantes como as estrelas do céu.Minha mãe já sacando tudo olhou pro julho meu pai, e deu um leve sorriso.

—Que bom, to vendo então que conheceu amigos novos, faz dois meses que chegamos aqui depois de você....—A cortei rapidamente.

—Não me lembre disso, e ele não é meu amigo apenas um conhecido, nada mais.

—Calma Re a vida tem surpresas para gente, e preste bem atenção nelas por que talvez elas apareçam e você nem as veja, as vezes  pode ser coisa do destino.—Disse meu pai me olhando como se fosse um filósofo a moda antiga.

—Ok, bom vou deitar fiquei muito tempo na praça e já ta tarde,estou cansada e amanhã tenho um longo dia.

Levantei-me dirigi ao meu quarto e fiquei lá, as horas passavam e passavam e já era quase  duas horas da manhã e  eu não conseguia dormir.Só pensava no que meus pais tinha me dito,e se realmente foi coisa do destino? em fim preferia fingir que aquilo nunca tinha acontecido, e esquecer que esse dia existiu.Virei pro outro lado sentindo o pelo macio de bolinha e finalmente consegui dormir.