Eu Sou A Traidora

Capítulo 11

Eu podia estar sonhando, mas não, eu vi minha alma sair do meu corpo, vi meu pai gritar e sair correndo jurando matar todos, vi Valentina ajoelhada no chão perto do meu corpo morto, vi ela chorando, vi o rei Magnus ao seu lado com lágrimas no rosto, e vi James ele não estava chorando ele estava com as mãos fechadas, e seus olhos verdes estavam faiscando de raiva.

Eu juro que podia desifrar seus pensamentos, e não eram nada bom.

-Sarah?- olhei para tras e vi minha mãe.

-Mamãe.- corri em seus braços e chorei.

-Minha filha.- ela acariciou meus cabelos.

-Mãe ele ta assim...

-Mostre o caminho pra ele Sarah.

-Mas mãe eu- eu...

-Não filha ainda não chegou a sua hora.- ela deu o seu lindo sorriso. Então a imagem ficou borrada e algo me puxava pra longe de minha mãe.

-Olha pai ela tá respirando.- gritou alguém. E isso foi tudo antes de tudo se apagar novamente.

Abri meus olhos e uma luz, me segou, fechei meus olhos novamente, mas fui persistente e consegui.

Estava numa sala vazia, o sol manda pequenos fechos de luz que ainda machucavam meus olhos, me leventei de vagar e me sentei na cama.

-Calma ai.- uma mão puxou meu braço e meu corpo caiu na cama novamente e só assim vi James ao meu lado com olheiras.

-A quando tempo estou aqui?- minha voz saiu, em um sussurro.

-Bastante tempo.

-Cade a tina? E meu pai? E o rei Magnus?

-Calma não fique nervosa isso vai piorar, eles estão bem, e seu pai bem eu não sei.

-Eu tenho...

-Não você vai ficar aqui.- ele agarrou meu braço e me fez deitar na cama novamente, e um formigamento percorreu meu corpo inteiro.

Puxei meu braço de volta, olhei para ele que me olhava.

-Que foi? Eu tenho alguma cequela?

-Não mas você é muito bonita quando acorda parece tão perfeita seu cabelo fica...

-Uma vassoura sim eu sei.

-Não normal simples e o simples é tão extraordinário.

-Você é loco por cabelo ne?

-Não só pelo seu.

-Isso... Eu to viva?

-Sim e ainda não sei como.

-Nem eu.- falei baxinho, e me lembrei de minha mãe.

-Eu... Eu não sei o que aconteceu comigo, só sei que uma raiva explodiu dentro de mim, Sarah nunca mais faça isso, eu não posso perder você.

-James sou a guardião da Valentina.

-Mas não a minha.

-Eu fiz isso por ela.

-Você sempre se preocupa com ela e não com você, droga Sarah quando é que você vai viver a sua vida?

-Eu já vivo ela.

-Não você vive a vida da valelentina.

-JAMES ELA É A SUA NAMORADA VOCÊ DEVIA ESTAR COM ELA É NÃO COMIGO.- as lágrimas começaram a decer.

-EU... EU DROGA SARAH VOCÊ NÃO VÊ QUE EU ME IMPORTO COM VOCÊ.

-chega vai embora daqui.- mostrei a porta.

-Sarah...

-Vai imbora.

-Sarah...

-VAI EMBORA.

-Eu vou, mas antes vou fazer isso.- ele agarrou meu rosto e me beijou.

Assim que ele me soltou acariciou minha bochecha com o polegar e depois de afastou.

-Saiba que eu te amo e sim sou um canalha por estar fazendo isso com Valentina, mas eu não mando em meu coração.- e assim ele fechou a porta.

2 meses depois...

Eu tinha ganhado alta e estava indo pra casa, Valentina ia sempre me visitar, James ele não foi me vizitar a não ser quando eu estava dormindo como eu sabia disso, ele sempre deixava uma lembrança. Ou entrava em meus sonhos para me dar um oi.

Sentei em minha cama, meus pés ainda rolam.

-Quer um chá?- perguntou Ramon.  Ele tinha ficado chocado quando descobriu que papai tinha feito um estrago no reino.

-Não so me abraça.- e assim ele fez e nos dois choramos porque partimos nossos pais.

Na quinta feira os mais próximos  de meu pai fizeram uma serimonia de despedida para meu pai. Era tão cruel fazia 4 meses que minha mãe tinha morrido e agora meu pai. Ele não tinha morrido, mas a alma dele sim.

-Presiso falar com você?- James me arrastou pra longe da sala.

Estávamos no corredor do primeiro andar.

-Olha eles não querem te contar, mas seu pai está controlando demônios ele atacou uma cidade aqui perto.

-Como sabe disso?

-Meu pai me contou, que se teu pai não parar eles vão matar ele.

-Mas... eles não podem James, não podem- comecei a chorar, ele ele me abraçou.

-Calma meu amor.

-Ele só to assim por que... só me abraça.- ele me abraçou. Minhas pernas ficaram bambas.

-Calma, vem você precisa descansar.- ele me pegou no colo e me levou para meu velho quarto. Colocou meu corpo na cama lentamente.

-Não vá fique comigo.

-Tem certeza?- falou ele já saindo de perto da porta.

-Tenho.- bati no canto da cama e ele se sentou e começou a acariciar meus cabelos.

-Vai ficar tudo bem ta.

-Eu não sei.- comecei a chorar, a imagem de meu pai matando pessoas e convocando demônios não foi legal.

Então James deitou ao meu lado e ficou me encarando. Como ele sempre fazia.

-O que fo...- seus lábios se fudiram com os meus abri passagem e sua língua quente dançou em um ritmo lento em minha boca.

Suas mãos estavam em minha cintura,  Eu me levantei e agarrei sua nuca aprofundando mais o beijo.

Éramos so eu e ele, não tinha problemas nem obstáculos era como uma valsa em um ritmo acelerado eu e ele precisávamos do calor do corpo de um e do outro. Éramos um so, éramos Almas gêmeas.

Suas mãos foram pra baixo da minha blusa, um arrepio passou por toda a minha pele, mas isso não estragou o momento ele tirou o pano que parecia tão simples tão inoportuno, um pedaço de linha.

Depois tirei sua camisa Branca, e seus músculos eram tão isoberantes, paramos o beijo por um minuto, ele ergueu meu queixo e me encarou havia desejo, amor, carinho em seus olhos.

-Tem certeza?- não falei nada apenas desprendi o seu cinto, e ele me ajudou a tirar sua calça preta de couro.

-Não quero que se arrependa.

-Não vou.- essas foram as últimas palavras que eu falei ate beijalo novamente.

Não tínhamos nem uma peça de roupa em nosso corpo, eu não estava com vergonha de mostra- lo estava feliz. O peço do corpo de James foi depositada em cima do meu, ele me beijou.

-Está pronta?- balencei minha cabeça confirmando.

Então senti seu membro dentro de mim, James fazia movimentos de vai e vem. No começo doeu um pouco mas depois uma sensação explodiu dentro de mim. Ele me beijada, e cada gota de suor de nossos corpos era inexplicável.

Estavamos exaustos, sem fôlego, cada um estava olhando pro teto buscando ar.