Vinte Três

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Geovanas segurem o Forninho! Haha começou a segunda parte da nossa querida história, as coisas vão virar de cabeça pra baixo. Hahahahahhah, quero receber os novos leitores, sejam muuuiitissimo bem vindos (a) . Deixem sua maravilhosas estrelinhas para me saber se vocês estão curtindo. Capítulo hoje dedicado a @Anacunha1222
Beijos e hasta vista.

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Abro meus olhos e está de noite, estico meus braços em cima da cabeça e procuro meu celular por de baixo do travesseiro, vejo que já são nove e meia. Levanto vou ao banheiro lavo o rosto e escovo os dentes, visto outra roupa e procuro algo para comer, minha barriga está roncando, Amy não esta no quarto o que não é novidade. Acho um sanduíche na mini geladeira e devoro em questão de segundos, fico fitando o nada e pensando em tudo e em como eu queria dividir com meus pais a novidade, dizer à eles que eu encontrei minha origem e que necessariamente não foi bem eu que fui atrás, e que isso não mudaria nada entre nós e que eles não precisariam se preocupar pois eu os amaria sempre e incondicionalmente para toda a minha vida, e que ninguém nunca superaria o lugar deles e nem o chá ruim da mamãe, comecei a chorar só de pensar neles meu coração se apertou o que parecia que ia explodir a qualquer segundo dentro de mim em pequenos pedacinhos de saudade. Sai do quarto e caminhei pelo corredor em direção ao quarto de Bryan o que será que ele quer falar ?. Desvio um pouco o Caminho e vou em direção ao refeitório que está com umas poucas pessoas passo o olhar por todas ela procurando Amy e não à vejo em lugar nenhum, volto para o corredor, apesar de ter dormido ainda me sinto bem cansada, abaixo minha cabeça e bato meu peito contra algo.

- Ai ! - Olho pra pessoa pra ver quem era esse ser, e claro só podia ser. Dean. Mas que merda.

- Oh, Íris que surpresa. - Fez gestos com as mãos se fazendo de sinico e logo em seguida ele sorriu.

- Desagradável por sinal. Com licença que eu preciso passar. - Cruzei os braços em cima do peito, Dean estava maravilhoso como sempre, os cabelos bem penteados e a barba bem feita ao contrário do outro dia, o perfume eu podia sentir de longe, que coisa mais injusta porque perfume de homem é tão bom e duradouro e de mulher sai tão rápido do corpo?! Até nisso eles são privilegiados.

- Seria ótimo te acompanhar, de verdade. - Droga! Tantos dias lindos e ensolarados e tantos outros momentos para Dean bancar o legal comigo e precisava ser hoje e justo agora ? Logo quando estou indo ao quarto de outro menino para ter uma conversa sobre seilá o que. Que azar meu Deus.

- Não acho boa idéia Dean, eu e você juntos acaba em tragédia. - Forcei um sorriso amigável à ele, mais eu estava tremendo mais que vara verde, é eu sei ele não tem nada a ver com a minha vida e eu não devo satisfação nenhuma à ele mas ele me causa esse sintoma esquisito como se eu devesse algo a ele, parece loucura mais não sei como explicar essa sensação.

- Dependendo do tipo de tragédia eu quero ainda mais.- Ele deu uma piscadela para mim.

Ai meu Deus! Eu quero mata-lo e picar em pedacinhos como ele pode ser tão elegante, Sinico e gostoso ao mesmo tempo. Não posso perder o foco, não agora. Bryan deve ter algo importante a me dizer e eu estou no corredor perdendo tempo com um pisicopata lindo de morrer. Como eu desejei que ele fosse apenas um babaca, seria tão mais fácil, só que não, claro que não ele também tinha que ser bipolar e do nada sem motivo algum ser encantador e simpático, ele quer que eu enlouqueça só pode, isso só pode ser um plano daquela mente maquiavélica para me fazer pirar.

- Do tipo que você morre, engraçadinho. Agora tchau! - Passei por ele rezando para que ele não me acompanhasse só por birra, era bem a cara dele fazer isso, de Dean pode se esperar qualquer coisa à qualquer momento.

- Espera, caminha ai eu não terminei de dizer o que queria. - Ele chamou.

- Oras, então diga de uma vez estou perdendo tempo aqui. - Cuspi as palavras, fui mais rude do que pretendia uma pitada de arrependimento me cutucou.

- Eu preciso falar com você, te encontro mas tarde OK. - Ele colocou as mãos em seus bolsos e deu de ombros.

Oh não. Oh não. Não. Não.

Mas que diabos deu nesses garotos hoje? O que querem comigo, que conversas inusitadas são essas, eu não esperava por isso. O fitei pensando que tipo de conversa seria essa e se seria confiável e seguro ir falar com ele pois vamos lembrar que estamos falando de Dean o puto. Se ele fosse uma garota com certeza seria uma vadia demoníaca, sem sombras de dúvidas. Ele era ameaçador, controlador, sinico, cruel e irresistivelmente gostoso! Oh Deus dai - me forças para sair inteira dessas conversas.

Continuei meu trajeto até o quarto de Bryan passando por alguns alunos, mais ninguém quase não me notava realmente eu não tinha muitos amigos naquela escola, e estava bem assim como em muitos de seus conselhos mamãe dizia : Antes 1 que seja recíproco do que dois que não somem nada. É não sei de onde ela tira essas coisas ! Mas eu entendia apesar da confusão, bom eu prefiro ter poucos amigos mas verdadeiros do que um bando de pessoas falsas e superficiais que só querem sugar meu sangue. Interrompi meus pensamentos quando em um canto vi duas silhuetas atracadas uma à outra quase sendo uma só, óbvio uma garota e um garoto, mais algo em minha garganta coçou como um incômodo com aquela situação, tinha algo familiar talvez pelos cabelos ruivos da garota, que agora me aproximando eu pude ver quem era, quase cai dura ali mesmo, não era possível isso estar acontecendo, meu corpo se enrijeceu e eu senti meu rosto todo se aquecendo como se todo o sangue do meu corpo estivesse migrando para essa região em especial, meu estômago foi a lua e voltou de montanha russa, a minha cabeça girou e eu cheguei a cogitar se meus olhos não estavam pregando uma peça em mim, porque tudo seria mais cabível do que aquela cena que eu estava presenciando ali, imóvel como uma árvore.

Amy.

Bryan.

Oh Meu deus! Porque?.

O Meu Colega De QuartoOnde histórias criam vida. Descubra agora