Anthony

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Olá!

me chamo Anthony D. Torres, não me perguntem o que esse "D" significa, que até eu não sei, é a única coisa que eu tenho dos meus pais verdadeiros, e mesmo assim não sei o significado, Tenho 17 anos, olhos verdes, uma pele branca, 1.77 m de altura, tenho uma personalidade um pouco forte, sou alegre, carinhoso, impulsivo e protetor, tenho um corpo um pouco definido, graças aos esportes que prático para controlar meus surtos de raiva, na verdade, nem sei se esses surtos são de raiva, mais isso não é muito importante agora, bem, só eu acho isso, diferente do Dr. Pedro, o médico que vem me acompanhando desde o meu primeiro surto, de acordo com ele esses meus ataques de "raiva", que eu insisto em achar que não são de raiva, são frutos de alguma experiência traumática que eu devo ter vivido na minha infância, o que eu acho triste e que possa até ser verdade. já que eu tenho algum tipo de bloqueio na memória, que me impede de lembrar o que aconteceu até os meus 6 anos de idade. morei por 9 anos em um orfanato, onde aprendi o que era carinho, amor, alegria e dor, essa é a terceira vez que eu retorno para o Saint Dominic, o orfanato onde cresci, já perdi as esperanças de um dia conseguir um lar, o tempo máximo que eu passo com uma família até agora foi de dois anos, e olhem que essa é a quarta família com quem eu já fui morar.

A Primeira família foi a da Sra. Agnes

A senhora Agnes, era uma senhora incrível e super carinhosa, e que Deus a tenha em um bom lugar, uma senhora de 43 anos, riquíssima de saúde e alegria, tinha duas filhas e um garoto, a Emily, o Ícaro e a Thaysa, lembro-me do dia em que cheguei a sua casa como se tivesse sido hoje:

Era uma manhã gélida de um sábado um pouco ensolarado.

Sra. Agnes: Bem meu querido Thony, posso te chamar de thony, certo?, Bem eu sou a Agnes, e espero que de agora em diante nossa relação seja a melhor possível- era perceptível a alegria que ela tinha em seu olhar, cada vez que eu olhava para aqueles olhos eu sentia que era amado, e amava ainda mais aquela mulher que eu agora passaria a chamar de mãe.

Eu: ...-estava perdido em meus pensamentos, olhando através da janela daquele magnifico vagão de trem- claro Senhora Agnes- falei com pouca voz, e um tanto emocionado- posso te chamar de senhora Agnes, né?!- falei enquanto caia uma lágrima de meus olhos, ninguém nunca tinha sequer me dado um apelido, nem me olhado daquele jeito, exceto a madame Sully, a minha "mãe" no orfanato, uma das poucas mulheres que realmente se preocupava comigo ali.

Sra. Agnes: Claro meu menino, por que esses lindos olhos estão chorando? -seu encantador rosto mudou de alegre para preocupada em questão de segundos,- não está se sentindo bem?, eu disse algo que não gostou? É isso? Se foi por favor me perdoe...- a interrompi.

Eu: O que? Claro que não, não foi nada disso, é que ninguém além da madame Sully, me tratou com tanto carinho como você, só fiquei emocionado, muito para falar a verdade, talvez eu nem mereça tudo isso.

Sra. Agnes: Não diga bobagens meu querido, você é um garoto muito especial, eu consigo perceber isso- enquanto ela falava, fui percebendo o quão cansado estava, mais não queria deixar ela acordada sozinha, e ela percebeu- ahh meu querido Thony, você está quase caindo de tanto sono, descanse, nossa viagem ainda é longa e eu ainda quero que você conheça algumas pessoas.- e essas foram as últimas palavras que ouvi antes de cair totalmente no sono.

E lá estava eu em um lugar desconhecido, aquele lugar era assombroso, tinha um cheiro estranho de morte, eu acho que era algum tipo de corredor secreto, ou eu devo estar sonhando que estou em algum filme, pois para chegar nesse corredor eu meio que ordeno que a parede se abra,- sutas olcudere, vis portus - foram as palavras que saíram de minha boca, mais diferente de todos os meus outros sonhos, esse eu não tenho controle, estou apenas assistindo, como se eu estivesse em algum tipo de projeção astral maluca, eu nem se quer me reconheço, estou bem mais forte, me sinto mais forte.

Homem encapuzado: eu tenho a certeza de que algo grandioso está a caminho, o darkomicon nunca esteve tão poderoso quanto agora, a natureza está emanando mais energia, o equilíbrio sobrenatural está sendo desfeito aos poucos, eu tenho...não, nós temos que fazer alguma coisa! Não podemos deixar que ele volte antes de o meu filho nascer, se a lenda for verdadeira, o Anthon poderá ser um dos que o derrotará

Desconhecido: Ainda não tenho a total certeza do que fazer, Rei August, mais você sabe que nome significa poder, e estão dizendo que esse se chama...- Rei Au...August...err...Me desculpe por interromper, mas a Rainha está entrando em trabalho de parto- fala a pobre serva, aparentemente cansada por correr até aqui com algumas toalhas na mão- Anth...Anthony...Anthony.... Querido, acorda! - Acordei assustado, com a Sra. Agnes me chamando e percebo que que o trem tinha acabado de chegar a nossa estação.

Sra. Agnes: nossa, querido desse jeito vamos demorar bastante para chegar em casa, - fala com um sorriso encantador.

Eu: e com essa chuva, é que vamos demorar mesmo.- falo sorrindo ao sair da cabine do trem enquanto escuto o barulhinho aconchegante que a chuva faz ao cair, mas a Sra. Agnes me olha com uma expressão um pouco confusa.

Sra. Agnes: chuva? Mas não está chovendo, - só deu o tempo dela terminar de falar e um mini diluvio (para não dizer o contrário), começou a cair do céu, ela ao perceber esboça em sua cara surpresa e antes de sorrir me pergunta- como você sabia?- perguntou-me enquanto saiamos da estação rapidamente em direção ao carro, para não nos molharmos.

Eu: A Senhora não estava ouvindo o cair da chuva?!- enquanto entravamos no carro, perguntei um pouco assustado e também surpreso.

Sra. Agnes: Eliot, por favor, nos leve para casa, sim -falou com o motorista, que aparentava ter uns 30 anos, loiro, 1.83 olhos cor de mel e um corpo de um atleta nato(que com o passar do tempo vim descobrir que ele era um lutador de Judô, faixa preta).- meu querido, me responda uma coisa, por algum acaso eu pareço velha pra você?- falou se direcionando a mim, Me desculpem, mais ainda não descrevi a Sra. Agnes, dona de um sorriso encantador, Agatha Agnes é seu verdadeiro nome, possui uma beleza estonteante, e um corpo digno de uma modelo, a quem duvide de sua verdadeira idade, uma ruiva de 1.78m de altura e um par de lindos olhos azuis que eu poderia jurar que eram capazes de hipnotizar alguém, herdou de seu marido, o Patrick, uma imensa rede de indústrias de cosméticos e uma saudosa fortuna. - E não, eu não ouvi nenhum barulho de chuva, - me respondeu- e sim Eliot, esse é o Anthony, meu mais novo filho.- falo voltando a dirigir a atenção ao motorista.

Eliot: Muito prazer em conhece-lo Anthony, sou o Eliot e espero que possa ajuda-lo em qualquer coisa- falou me estendendo a mão para que eu apertasse.- e sim, me chame apenas de Eliot, certo? - Me falou com um sorriso como se soubesse as palavras que eu ia falar.

Eu: O prazer é todo meu Senh...- fui advertido por ele, com um olhar e um sorriso travesso- Eliot, também espero poder ajuda-lo em qualquer coisa.- falei sorrindo e retribuindo o seu aperto de mão.- É claro que a senhora não parece ser velha, me desculpe se a fiz pensar isso -falei em direção a senhora Agnes.

Sra. Agnes: então por favor, me chame apenas de Agnes.

Eu: claro Senhora...digo, Agnes.

E foi nesse momento que iniciamos nossa ida para a propriedade Wolfhartch, lugar que a partir de agora eu chamarei de lar.

Continua...

"bem gente, esse é o meu primeiro capitulo, espero que gostem, comentem e votem bastante, peço que me perdoem se o capitulo estiver muito curto e peço também que me ajudem na criação dessa história com ideias e sugestões, desde já agradeço"

OMG!! I'm a Witch( Nome Provisório)Onde histórias criam vida. Descubra agora