A casa de breh é modesta e pequena igual a minha, tem o quarto dela que ela divide como o "mini peste" do irmão dela o Kayque que eu chamo de Gury por ele ser muito pequeno
"Gury" Baixo, moreno, dos olhos verdes, brinco na orelha e é amigo de Alberto, adora brincar com minhas transas loiras como se fosse um gato brincando com lã.
Na verdade eles nao são irmãos de sangue, ela foi adotada por um casal que ja tinha 3 filhos, Gury o menor deles com 15 anos, Adriel 17 e acho que é Marcos ou Murilo que tem 18 anos, nao vejo muito o mais velho, Adriel o mais bunito dos tres eu ja peguei, no começo meio a força mais depois me entreguei aos seus beijos só uma vez pra tirar a vontade, depois continuamos sendo amigos e eu irritando ele (só pra nao perde o custume).
Ficamos lá no quarto e eu contei a breh oq tinha acontecido, e disse que tudo oque centi com todos os detalhes, contei também sobre os olhos, que nao saia do pensamento, como se estivesse pintado esse olhar no meu celebro.
-- Como assim?? Me conta direito!! Como era esse olho?? - Diz ela intrigada
-- Eles eram grandes assustadores e azul esverdeados, tipo um verde agua bem profundo- ela fica branca e cai deitada na cama pensando em algoEla levanta rápido da cama e começa a remexer no guarda roupas de pressa, procurando alguma coisa, até que ela pega uma chave e começa a jogar todas as roupas no chão.
-- Me ajuda aqui- ela grita quebrando o cilencio
-- calma- pesso levantando da cama e ficando de juelhos para ajudalaQuando tiramos todas as peças
De roupa do guarda roupas de breh, vi uma pequena portinha, que ela abrio com a chaveNesse momento meu mundo girou estava me sentido no "Alice e o Pais das Maravilhas" nao sei oque tem lá dentro só sei que alí eu não entro!!!
Ela abriu a porta e de la tirou uma pasta e um tipo de radio comunicador, chamou a sua mãe e seus irmãos, ela deu um pulo até a janela, oq me assustou ela quase voou de um lado para o outro!!! Abrio a janela e deu um grito uma espécie de assovio que me encomodou muito, de forma que eu caísse no chão tampando os ouvidos em uma tentativa mal sucedida de nao escutar o barulho fino que me arrepiou o corpo todo.
Quando tive a coragem de abrir os olhos, ja estavam todos alí reunidos, Adriel lindo como sempre, Gury com cara de sono, o pai de breh Adeiuton, e a mãe dela Luciene com seus cabelos vermelhos e cachiados acima do pescoço assustada.
--Oque que aconteceu- Pergunta Luciene sem entender nada
-- Ele a transformou!! - Diz breh falando alto com a mão na testa, que siguinifica que esta irritada
-- Como tem certeza que foi ele?? - pergunta Adriel
-- Ela vio seus olhos e ele a sugou tudo, bem tipico de nosso amiguinho né! - Breh esplica ao irmão quase furando o chao de tanto andar de um lado pro outro
-- E nao é só isso- Alberto se mete na conversa- Tira a lente Makena! - ele ordena e eu resolvo nao contrária mesmo nao entendendo nadaTiro as lentes e todos ficam pasmos com a coloração de meus olhos, mais cada um tem uma reação diferente, Adeiuton se vira contra a parede e se encosta nela com a mao na testa, Luciene cai na cama cantada sem saber oque fazer, Gury apenas me olha me fitando com curiosidade como se eu fosse uma experiência cientifica, Adriel se vira com Alberto e conversam de mim como se eu nao estivesse presente.
Sem entender nada, puxo Alberto para o banheiro com uma forssa que eu nem sabia que eu tinha.
-- Oque esta acontecendo comigo?? Oque "ele" fez comigo??? E quem ele é??? - Pergunto desesperada e assustada
-- Calma - ele me pede me abraçando- Oque eu fasso para te acalmar?? - ele pergunta agora me olhando
-- 1° tira a lente!- pesso sem pensarEm um ato quase imediato ele tira as lentes e me olha com os olhos totalmente prata que me trazen uma cessação de segurança
-- esta tudo muito pesado pra voce suportar né??
--muito estranho isso tudo que esta acontecendoAntes de começar a chorar ele me envade com um beijo, nao daqueles rapidos que ele costuma me dar, e sim um beijo calmo, mais quente cheio de paz, como se por um beijo eu pudesse passar toda a insegurança que estou centindo para ele, uma unica lagrima rola do meu rosto, caindo em meio ao beijo dando um leve gosto salgado e gostoso. O beijo acaba quando perco o fôlego e sento no vaso enquanto ele me fita, tenta recuperar o fôlego que perdeu durante o beijo.
O olho bem fundo nos olhos tentando achar força para quebrar o cilencio e o perguntar tudo oq quero saber.