The Hills

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Los Angeles. Cidade dos Anjos. La-la Land. Cidade onde os sonhos se cumprem, muitos dizem. Mas não se deixem enganar: se não fores estupidamente rico, dificilmente alcanças alguma coisa. Aliás, se não tiveres um berço também não chegas a lado algum, pelo menos junto da alta sociedade de Beverly Hills. E o que é isto de alta sociedade? Bem, aquelas pessoas estupidamente ricas que já não encontram mais nenhum lugar além de estúpidas festas para gastar o seu estúpido dinheiro. Aqueles maridos que pagam quinhentas cirurgias plásticas para as mulheres e mais uma se um pelo estiver fora do sítio. Aqueles pais simpáticos que descobrem que o filho é toxicodependente quando ele tem uma overdose que é mais importante esconder que tratar. Los Angeles é a segunda cidade mais populosa dos Estados Unidos da América mas só é um verdadeiro lar para quem tem posses. Um verdadeiro lar de poder, dinheiro, luxúria. Viver em Beverly Hills é uma verdadeira perdição para qualquer jovem. E estes não poderiam ser exceção.


Louis' POV


Prendi os braços de Sabrina acima da sua cabeça, com uma das minhas mãos, enquanto a penetrava rapidamente. Os gemidos da morena inundavam o meu quarto há já duas horas. Convenhamos, eu era especialmente dotado em tudo o que fazia. Principalmente no sexo.

Deslizei a língua rapidamente pelo pescoço da rapariga, enquanto apertava as suas coxas com força e a trazia de encontro ao meu corpo. Os gemidos e suspiros eram cada vez mais altos, o que me dava um gozo enorme. Apertei os seus seios com as minhas mãos, aumentei a força da penetração e rapidamente atingimos em conjunto o orgasmo. Estava feito.

Levantei-me rapidamente da cama antes que Sabrina fosse bem-sucedida em dar-me um beijo. Achava simplesmente ridículo o tocar de lábios no fim do sexo, já tinha acabado e já, para quê prolongar o encontro? Arrumei os fios de cabelo, vesti os boxers e uma camisa branca que estava numa cadeira junto à cama e atirei a roupa de Sabrina para o colo dela.

- Louis... - Começou, a medo. – Eu...

- Diz. – Soltei, enquanto acendia um cigarro.

- Bem, isto foi só sexo certo?

- A sério? – Soltei uma gargalhada enorme, balançando negativamente a cabeça. – Achavas que tinha sido o quê?

- Eu... - O rosto de Sabrina ficou o mais corado possível, fazendo com que ela o baixasse e começasse a enfiar as peças de roupa o mais rápido que conseguia.

- Vamos esclarecer uma coisa. – Soltei o fumo do cigarro e observei Sabrina atentamente. – Sou conhecido na UCLA, tu conheces-me, correto?

- Sim, claro e...

- Sabes a fama que eu tenho, correto?

- Sei, mas...

- Mas nada. – Arqueei as sobrancelhas. – Sabias perfeitamente para o que vinhas quando te chamei. Eu como e deito fora e faço-o assumidamente. Ao menos enquanto como faço-o muito bem, inesquecível eu diria. Portanto, não tens qualquer motivo para te queixar. Sabias para o que vinhas. Agora, se não te importas, eu preciso de comparecer a uma festa ridícula então tenho que me arranjar. Sabes onde é a porta.

Dirigi-me para a casa de banho, deixando atrás de mim uma Sabrina incrédula com o meu deboche. Contudo, eu sou assim. Eu sempre fui assim e ao menos não o escondo, assumo-o com todo o orgulho. Sou sincero, não é por a sinceridade magoar que temos de a desmerecer. E Sabrina sabia para o que vinha.

Toda a gente me conhece na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Conhecem-me como o rapaz do segundo ano do curso de Direito que conseguiu tornar-se capitão da equipa de futebol logo no segundo semestre do primeiro ano. Conhecem-me como alguém que faz o que quer e bem lhe apetece e a que toda a gente estás disposta a servir, dado o estatuto do meu pai, Nathaniel Tomlinson, o advogado mais importante de Los Angeles. Conhecem-me como o rapaz que come todas as vaginas que conseguir e mais algumas. Na realidade, toda a gente parece saber tudo e nada sobre mim.

OFTENOnde histórias criam vida. Descubra agora