Vai embora

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Como se eu fosse o pecador
que apenas fugiu.
E ainda de novo,
você grita pra eu ir embora

1 mês depois...

Acordo com o barulho da chuva, levanto e vou a janela observar o céu nublado. Se eu gosto desse clima? Eu amo. Lembro-me de quando tinha 9 anos, minha mãe me carregava no colo e ficávamos vendo a chuva debaixo de um toldo que havia no quintal. Como são as coisas, né? Minha mãe prometeu que nunca me deixaria. Hyung prometeu me ajudar com as dificuldades da vida. Realmente, eu tinha o melhor Hyung, Yoon JiHoo. A única pessoa que tenho ao meu lado é meu pai. Ele, ultimamente, está muito adoentado, eu tenho medo dele me deixar sozinho, você sabe.
Sobre a Gu Hye Sun? Faz um tempo que não a vejo, nem mesmo sua mãe. Depois daquele jantar, nunca mais a procurei. Me arrependi? Sim. Meu pai disse que deveria da um tempo a ela. Foi isso que eu fiz.
Se eu encontrei outra garota? Não mesmo, eu não penso em ter um relacionamento com outra pessoa.
E se Gu Hye Sun estiver namorando?
...

Saio dos pensamentos e escuto baterem na porta do quarto. Abro-a e vejo meu pai caído no chão. Dou leves batidas no seu rosto na tentativa dele acordar. Sinto sua respiração fraca. Pego o celular que está em cima da cama e ligo para o Pronto Socorro. Digo o endereço e espero eles chegarem.

- Pai, acorda - O chacoalhado mas ele não reage. Pior é que não posso chamar ninguém. Não demorou muito e os enfermeiros chegaram. Desci as escadas rapidamente e abri a porta para ambos entrarem. Eles me seguiram e viram meu pai no chão. Logo colocaram ele numa maca e levaram até a ambulância. Como eu tinha acabado de acordar, ainda estava com a roupa de dormir. Disse para os enfermeiros que iria atrás de meu pai logo, logo.
Eles saíram e eu voltei ao quarto. Tomei aquele banho de 10 segundos e vesti uma roupa qualquer. Sai de casa e peguei um táxi.
Fiquei pensando se meu pai tinha reagido quando fui interrompido pelo motorista avisando que tínhamos chegado. Tiro o dinheiro da carteira e o pago. Entro no hospital procurando informações sobre meu pai até que um médico chega tocando em meus ombros.

- Você conhece o Sr. Kwang?

- Sim, sou filho dele.

O médico passa a mão na nuca e me olha fixamente

- Seu pai ...

- Meu pai ... - Gesticulo as mãos e espero uma resposta. Já estava aflito com aquela demora. Meu coração a cada segundo que passava, batia mais forte. Não conseguia mais sentir minhas pernas. Agora eu estou me sentindo fraco. Juro, se eu não tivesse num hospital, já teria dado um soco no médico.

- Fala logo - Sento numa cadeira vazia.

- Seu pai teve três paradas cardíacas, infelizmente ele não aguentou. Sinto muito - A mão dele roda meu pescoço e me abraça de lado. Nessas horas meu rosto já estava vermelho como um tomate. Eu queria sair gritando mas a única que consegui fazer foi perguntar ao médico se eu poderia ver meu pai pela última vez. Ele afirmou e me levou a sala. Aquela cena seria inesquecível, meu Deus. Sai da sala imediatamente, precisava respirar. Fui ao parque próximo do hospital e tudo que eu queria era acordar desse pesadelo.

[...]

Estava deitado no sofá quando ouço a campainha tocar. Demorei um pouco e no terceiro toque, abri a porta. Era a Sra. Sung sorridente. A convido para entrar e fecho a porta. Vamos até a mesa e a mesma pede um copo de água. Servi-a.

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