¡! Capítulo VII

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Mas mesmo que meu coração não possa ser seu, ou o seu não possa ser meu, eu sempre terei um pedaço de você dentro de mim: em minha memória. Seus olhos azuis me hipnotizam e sua boca fina, rosada, estupidamente gostosa me atrai perdidamente. Sufocando-me por dentro. Sua voz é como um anjo sussurrando em meu ouvido, uma canção doce e suave. Você é tudo para mim.
E... eu acho que te amo.
Acho não, tenho a maior certeza.

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...

"Harry?"

"Ahm?" O garoto falou, sua bochecha sendo esmagada pelo peso da sua cabeça de lado e um fino fio de baba saindo da sua boca, molhando levemente o travesseiro.

"Já está de manhã." Louis falou e tinha seu rosto próximo ao do Alpha. Ele assoprou em seu rosto.

Harry abriu os olhos lentamente e pôde ver o garoto dando um leve sorriso ladino. Seus olhos azuis estavam com um aspecto mais claro e seus lábios finos estavam mais finos do que já eram, por causa do sorriso discreto.

"Eu não poderia acordar melhor." Pensou, sua respiração se atrapalhando um pouco por tamanha beleza e fofura que estava em sua frente.

Eram oito da manhã e o céu ainda estava um pouco escuro, talvez fosse por causa do tempo de Londrena que era muito bipolar e triste, quase sempre nublado. O hotel parecia muito quieto e o Louis já estava acordado ouvindo aquele tédio a uns bons 20 minutos. Harry continuava a dormir, Louis tendo que, enfim, acordá-lo para lhe fazer companhia.

"Que horas?" Harry perguntou, levantando a cabeça a fim de achar algum relógio. Deitou a cabeça de volta no travesseiro, não aguentando seu cansaço e sono.

"Hora suficiente para acordar. Vamos!" Louis ficou de joelhos na cama e puxou o braço do Alpha, sussurrando seu nome. O maior murmurou em reclamação, mas logo foi vencido, conseguindo ficar sentado, pelo menos.

"As nossas roupas enxugaram?" Perguntou o garoto de olhos verdes com a cabeça baixa, tentando convencer seu corpo de que não estava com sono e precisava se levantar.

"Não. Deixamos jogadas no chão, como que iriam enxugar?"

"Merda!" Murmurou o Harry só para ele.

O garoto estava tão absorto que não ligou muito para a sua ereção matinal latejante dentro da sua cueca marcante, e então levantou e foi ao banheiro. Até porque o Louis já estava acostumado com esse tipo de coisa acontecendo com ele, então não era tão estranho. O menor ficou olhando e depois soltou um sorriso besta.

O fato dele ter ficado fitando o volume do Alpha, não significa que ele esteja se sentindo atraído pelo mesmo, e sim porque ele é apenas curioso. Ele não nota com desejo ou algo do tipo, é mais para conhecimento. É aquela velha comparação que primos e amigos fazem para saberem quem têm o pênis maior. Era algo do tipo. Algo que os machos "têm que fazer" como forma de maioridade. Quem têm mais "poder" entre eles. Bullshit! O Louis não se importava com isso; para ele era totalmente normal.

GAMA - Larry Stylinson // ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora