Explicando

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Escrito dia 27/03/2016

Na manhã seguinte, Perrie acordou Louis jogando várias almofadas na cara dele e riu da raiva do moreno.

"Você fica tão fofo com raiva." a loira riu.

"Depois te mostro o fofo." resmungou e entrou no banheiro.

Uma hora depois, Louis e Perrie saíram de casa. Ambos entraram no carro do moreno, Louis colocou o cinto e olhou para Perrie com a sombrancelha arqueada.

"Que?" a loira perguntou olhando-o. "Não vou colocar o cinto. Se batermos, não vou sofrer nada e se a polícia nos parar, também não vão me ver."

"Você não sabe se o policial também vê espíritos do demônio."

"Demônio? Pensei que tivéssemos passado dessa fase."

"Nunca passaremos dessa fase." falou sorrindo de canto levemente e ligou o carro.

Após dez minutos em puro silêncio, Perrie decidiu falar.

"Falta muito?"

"Uns 15 minutos ainda. A mais confiável que encontrei, fica perto do parque do outro lado da cidade."

"Urgh! Mais 15 minutos de puro tédio." resmungou a loira encostando a cabeça no vidro.

"Liga o rádio."

"Por que você não liga?"

"Por que estou dirigindo?" perguntou óbvio.

Perrie bufou e ligou o rádio. Trocou a estação e logo começou a tocar Arabella do Arctic Monkeys.

Perrie cantava animadamente enquanto batia a mão na perna levemente, no ritmo.

Louis admirava a voz de Perrie enquanto tentava se focar na estrada.

Logo a música acabou e começou a tocar Focus da Ariana Grande.

"FOCUS ON ME! FOCUS! FUH FUH  FOCUS ON ME BAE!" Perrie cantava alto enquanto dançava em seu lugar.

Louis ao parar no sinal e ver a animação da colega, riu e começou a cantar juntamente da loira.

O caminho todo foi assim, entre cantorias e risadas de ambas as partes.

Quinze minutos depois, Louis estacionou em frente a casa que procuravam.

"Pronta?" a olhou.

"Pronta." a mesma assentiu olhando para o moreno e logo em seguida, ambos saíram do carro e caminharam até a porta da casa.

Louis tocou a campainha e um minutos depois, a mesma foi aberta por Cláudia, a simpatizante.

"Olá meninos, entrem." sorriu para eles que se entreolharam. "Sou simpatizante, também vejo fantasmas. Todos eles."

Louis arrepiou-se com a voz sombria de Cláudia e logo entrou na casa juntamente de Perrie.

"Sentem-se." apontou para o sofá antigo e cinzento em sua sala.

Ambos sentaram e ficaram a observar qual seria a próxima frase ou ação de Cláudia.

A mesma, sentou-se de frente a eles em sua cadeira e arrumou sua mesa.

"No que posso ajudar?" intercalou seu olhar entre os dois jovens.

"Temos umas dúvidas. Gostaríamos que nos ajudasse a entender algumas coisas." pronunciou-se Louis, enquanto Perrie permanecia escolhida em seu lugar. Aquele lugar lhe dava náuseas e não era diferente do que Louis sentia.

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