Capítulo 2

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      Deve fazer 1 hora que estou dirigindo, na realidade era para mim aprender apenas no ano que vem, mas como sempre foi o meu sonho pilotar uma moto, minha mãe me ensinou ano passado, não é difícil.

Estou calma, quando vejo uma cancela, paro, e um homem muito grandevem em minha direção, para na minha frente e diz:

-Nome?

-Ana...hum...quer dizer...John Fitz - Respondo muito nervosa

-Hum...Nao tem nem um Lucas Sousa aqui na minha lista...

-E que sou novo, hoje é meu primeiro dia- Engulo seco

-Só vou deixar você entrar, por que estamos precisando de soldados, más na próxima você não entra.

-Sim senhor!- Não sei se é assim que responde, mas não fiz algo tao errado pois ele abriu um leve sorriso de canto.

-A, e mais uma coisa-Diz ele

-O que?- Meu coração dispara!

-Você deve deixar sua moto aqui, do lado de fora.

-Ok-Nem acredito que entrei, ual! Eu consegui entrar em um local apenas para guardas altamente treinados! Mas agora não sei muito bem oque fazer, minha mãe me deu um mapa, mostrando aonde estão os outros humanos a, pelo oque vejo estou chegando. Chego bem no limite da cúpula, eu a toco, deslizo minha mão suavemente por sua superfície, parece ser um vidro, mas realmente muito grosso, fecho a minha mao em punho e dou 3 socos. Um bem de leve, um, um pouco mais forte e o ultimo com toda a minha força, que minha mao té chega a doer. É, realmente, ele é bem resistente. Não sei como irei atravessa-lo. Vejo caminhões vindo em minha direção, o motorista do 1° para e coloca seu dedo indicador em um quadradinho, ao lado de onde passei minha mão, não tinha nem percebido sua presença ali, e então em seguida se abre ali na cupula, como se fosse uma porta, uma abertura por onde ele passa. É isso, um leitor digital, deve ser complicado estar funcionando, já que tudo parece que está parado. O segundo faz o mesmo, tem ali um total de 10 caminhões, e assim vai, o terceiro, o quarto, no quinto tenho uma idéia. Caminho discretamente até o sétimo caminhão, sem que ninguém veja tiro o capacete, pois é muito pesado, e rolo para debaixo do caminhão, estou com medo e assustada, sinto a adrenalina fluindo em meu corpo. Aqui, eu me seguro em um pedaço de metal, que nem sei direito oque é.O caminha anda, meu coração dispara ainda mais. Ele para. Fico preocupada de alguém ter me visto, mas é apenas para outro caminhão passar pela abertura. Ele anda e para novamente. Sei que estou a ponto de passar pela divisa, pois consigo ver os pés do motorista caminharem pelo chão. Ele dá a partida e consigo ver a espeçura da cúpula, e é fina, extremamente fina, parece com um fio de cabelo, fico impressionada coma tecnologia, ela parece ser tão frágil, mas é tão resistente! Fico ali embaixo por uns cinco minutos, meu braços já estão doendo muito, mas não faço a mínima idéia de como sair daqui. Se eu me jogar, serei atropelada pelas rodas traseiras do caminha e pelos outros três. E eu não tenho força o suficiente para me jogar para o lado, então a única solução é continuar aqui e torcer para que o caminhão pare o quanto antes possível.

Olho para o chão, o que antes era um asfalto escuro, agora virou de terra. Nunca tinha visto um chão assim. Meus braços doem muito, a câimbra os invade, e começo a perceber que estou ficando fraca. Quando estou a ponto de desistir,o caminhão para, sinto um alivio tao grande que despenco no chão.Mais uma duvida vem a minha cabeça, como irei sair daqui? Não posso simplesmente do nada, sair de baixo de um caminhão, terei que esperar a maioria dos motoristas se distraírem ou saírem dali. Ah não-penso, deixei meu capacete no chão antes de vir para cá, terei que inventar algo para dizer que o perdi.Estou me sentindo um pouco mal, pois era uma das poucas lembranças que tinha de meu pai, mas preciso me concentrar. Com o rosto colado na terra vejo vario pezinhos andando em direção ao sul. Essa é a hora. O mais rápido e discreto que consigo, sai dali debaixo. Estou meio suja de terra, então me limpo um pouco. Aqui não é muito bonito, não tem nada de especial como imaginava, olho para traz, e percebo que, oque parecia uma eternidade, era pouco. Os caminhões nem andaram tanto assim, consigo ver a cúpula. Minha mae dizia que quando queremos que o tempo passe ele para, e quando queremos aproveita-lo ele voa, resumindo, eu estava tão desesperada com dor nos braços que parecia que estava indo a Marte de caminhão, mas a realidade é que devo ter andado uns 5 km. Der repente. Algo se posiciona em minha cabeça. Escuto um "crackk", como algo se encaixando. Me viro, e tem uma arma apontada para minha cabeça.

Eu arregalo os olhos, imagino que alguém tenha me descoberto, quando sua voz diz:

-Nome?

Provavelmente deve ser algum soldado que me viu saindo do caminhão

-John Fitz senhor!-a arma continua em minha cabeça

-Vire-se!-ordena

Quando me viro é uma garota, provavelmente um pouco mais nova do que eu, deve ter 13 ou 14 anos.

-Quem é você? E o que veio fazer aqui?!

-Eu vim...-não faço a mínima ideia do que responder, é o meu fim...-Eu vim em busca de soldados

-Mentira!-ela grita- eu sei que está mentindo porque você está suando e mordendo a lateral de sua boca! Posso ser uma garota, mas com certeza sou mais esperta e corajosa! Entao agora me diga a verdade! Qual é seu nome?!

-Morrerei mas não me entregarei! Posso ser medrosa mas não covarde!-grito

-Hum... Entao você não é um garoto! É, com certeza sou mais esperta!

Ela tinha razão, no momento de pânico, acabei gritando e me descontrolei, esqueci que eu era um 'garoto', então minha voz saiu feminina.

-Espere...Você é a Ana?!

-Como sabe?-pergunto assustada

-A meu deus! Me desculpe- ela tira a arma de minha cabeça-não sabia que você iria se disfarçar...Prazer Mariana...-sua voz soa sem graça

-Ai... Ufa que alivio! Ual! Realmente...você é bem mais corajosa, estava morrendo de medo, nem passou pela minha mente que você seria a tal Mariana, pois...bom...você não é meio nova para usar uma arma?

-Todos dizem isto, para sua informação tenho 13 anos, e...espera você não tem uma?

-Não- respondo surpresa com sua pergunta, como se isto fosse comum

-Oque?! Não acredito que você vei para fora da cúpula, um lugar perigoso, cheio de pessoas armadas! Você é louca?! Tem pelomenos uma faca?!

-Não...

-Tome pegue esta... vou te ensinar a atirar

Por mais que eu não quira não tenho opção, ela tem toda a razão, nem sei como não me preocupei de vim em um lugar deste sem nasa para me proteger

-Vamos andando, vou te levar ao nosso abrigo, lá você tomará banho e treinará

Andamos cerca de 2 horas, o solm já está sepondo, estou com muita fome e sede

-Já estamos chegando?-pergunto

-Não iremos chegar hoje, talvez chegaremos amanha perto deste horário

-Oque?Oque vamos comer?aonde vamos dormir?!

-Ual sem mim você morreria! Eu tenho comida e uma barraca na mala, vamos dormir aqui por hoje

-Mas aqui é basicamente um deserto! Todos vao nos ver

-Calma, a minha barraca é um lançamento, não faço a mínima ideia de como entraram e roubaram-na, mas ela tem uma camuflagem que ficará invisível

-Nossa! Mas epere, você roubou?- pergunto surpresa

-Não.. eu pedi para entrar e gentilmente me deram...Claro que sim né! Na verdade foi minha mae que me deu, mas não sei como ela conseguiu entar na cúpula

-Coma evagar não tenho muita comida-ela me entrega um pao com queijo,e com alguma coisa cor de rosa, é tipo um queijo sei lá, então pergunto:

-o que é isto?

-Ah, é presunto, você não gosta?

-O que é presunto?

-Como assim?- ela cai na gargalhada-amanha te explico estou cansada, boa noite

Fiquei meio confusa, mas amanha entenderei melhor, resolvo me deitar e dormir.Acordo, ainda está escuro lá fora, olho Mariana, não tinha percebido sua aparência, ela é linda.Possue cabelos com muitos caixos loiros, parece uma boneca,está vestindo um macacão beje, mas que já está todo sujo, fecho os olhos e caio no sono novamente.

Acordo, e estou faminta. Nós duas comemos uma barrinha de cereal e saímos em direção ao local aonde os humanos estao,No caminho, converso bastante com Mariana, e ela me conta sua história,

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⏰ Última atualização: Apr 05, 2016 ⏰

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