Noite de sábado

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As luzes estão apagadas, apenas a sua respiração e gotas d'água é o que escuto, tento olhar nos seus olhos enquanto lhe beijo, mas ela esta vivendo o prazer dos nossos corpos apertados junto a parede e sentindo o calor dissimulado dos meus lábios. Cada contração que ela fazia só me dava mais vontade de tira lhe as roupas, mas meus desejos sempre foram repreendidos por um "hoje não".
Desço minha boca até seu quente pescoço e me aperto mais ao seu corpo, o prazer só aumenta e quando estou avançado as curvas do seu corpo ela me imobiliza e com um gosto feroz puxa de forma agressiva minha camisa, e quando ela realiza a proeza de tira-la, eu tento precionar ainda mais seu corpo. O prazer nos consome e quando percebo já sou eu quem está sendo precisando na parede, e enquanto seus lábios percorrem meu tórax, eu contrário e virando a cabeça para o lado mordo os lábios de prazer e como se aquilo não fosse o bastante ela sobe até meu pescoço em posição ainda mais provocativa.
Como em uma perfeita sinfonia vou retirando lentamente sua camisa enquanto as gotas caem e ela desce suas mãos aos bolsos de minha calsa, e quando eu finalmente tenho seus seios a vista meu corpo já está dotado de suor que aumenta conforme o prazer. De uma forma recíproca beijo-lhe em cada curva e suavemente vou retirando sua calsa. E quando meus lábios finalmente encontram os seus se torna impossível parar. Enquanto lhe beijo eu a ponho em meu quadril de forma que nossas bocas não se separem. Ao me sentar na cama percebo que ela não mais me acariciava mas sim, arranhava minha pele cheia de paixão, então de uma forma inexplicável e sexual ela começa a tirar a parte baixa de minhas roupas e eu já não estou sentado mas sim deitado, imóvel e incontrolável sinto um desejo penetrante de senti-la, então junto ao nossos desejos deixamos todo o corpo trabalhar e sem nenhum impedimento vou pouco a pouco adentro. Os gemidos ao início de dor ganham lentamente tom de prazer e os movimentos uniformes dos corpos, as gotas que caiam na escuridão provocativa e os gemidos emitidos, só tornavam o momento ainda mais incontrolável.
Depois com grande força e delicadeza fui deixando naquela pele macia marcas que só os amantes são capazes de apreciar e aproveitando o perigo do prazer me entreguei aos caprichos daquelas unhas atentas a cada movimento que minha língua arriscava em experimentar, elas reagiam demostrando o desejo de cobiça incansável e incessante. A nossa libertinagem novamente perdera os limites e de forma sobressaltada minhas suposições não falharam e quando deitei-me aquele pequeno e perfeito corpo avançou para cima de mim, mas desta vez aqueles lábios macios como nuvens de primavera não avançaram em direção aos meus, mas fazendo uma descida brusca e acelerada até meu membro e de forma tão lúdica que eu passei a mim contrair de prazer.
Não negarei, tal noite terminou de forma despercebida e aquela garota-mulher a quem eu apenas tinha momentos de consolação como um amigo fiel, deu-me a primeira de experiência sexual que eu tive. E apesar de não ter sentido nada além de prazer e paixão momentânea, ela vai ficar pra sempre imortalizada na minha mente.

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