Capitulo 54

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Sentia o cheiro da terra que a chuva acabara de molhar.

Varias pessoas ali estavam vestidas de preto, nenhuma chorava, apenas observavam o caxão ser posto em sua cova.

Depois de um tempo todos foram embora, Layne, inconsolável continuava abraçada ao irmão, Luan apertava forte minha mão como se temesse me perder.

Eu sentia a dor deles, sabia o quanto eles estavam sofrendo, eu sofri o mesmo, eu era pequena mais lembro do cheiro, do som, de tudo naquele dia de enterro.

Layne ainda chorando é amparada por um rapaz, amigo de Luan, e assim os dois foram embora.

Luan continuou ali, de cabeça baixa, tentando não chorar, enquanto encarava a lápide do pai.

- Obrigado por ter vindo comigo, sabe que é importante para mim.

- Nunca te deixaria sozinho nesse momento, sei bem o que esta sentindo.

- E o que vou fazer agora? Ainda não estou pronto para governar aquele império.

- Você vai ver que esta! E eu vou ficar do seu lado para te ajudar!-falo fazendo ele sorrir fraco.

Ele se abaixa e deixa uma rosa branca frente a lápide, pelo menos deixou aquele tumulo frio com um pouco de cor.

Ele se levanta e de cabeça baixa saimos juntos do cemiterio.

Entramos em seu carro e eu sabia que ele não estava bem para dirijir, estava abalado.

- Lu, você não vai conseguir dirijir.

- Não se preocupe, vou te levar em segurança!-diz ligando o carro mais coloco minha mão sobre a sua.

- Você não esta bem para dirijir Luan.

- Eu consigo, eu estou bem.-diz segurando meu rosto e beijando meus lábios.

Um pouco contrariada tiro a mão da sua e deixo que ele ligue o carro.

Ele dirije em direção ao seu apartamento e não demoramos a chegar.

Ele estaciona o carro e decemos juntos, ele se mantia em silêncio, não dizia nem um palavra.

Entramos no elevador e seleciono o andar, as portas se abrem e saimos juntos.

Ele parecia querer chorar mais seu orgulho não deixava, tanto tempo odiando o pai e agora se sente assim.

Entramos no seu apartamente e ele logo se senta no sofá meio atordoado.

Me sento ao lado dele e seguro sua mão.

- Luan, você tem que tomar um banho, vem.-falo o puxando em direção ao quarto.

- Meg, eu..eu preciso pensar um pouco, esclarecer o que houve na minha cabeça.

- E como pretende fazer isso?

Ele abaixa o olhar e eu olho para o lado, sem querer olha-lo.

- Só não faz nenhuma burrada.

Ando em direção ao quarto o deixando sozinho, não queria ver ele saindo para fazer alguma besteira e eu sem poder empedir nada.

Entro no quarto e me sento na ponta da cama. Logo ouço o som da porta se fechando, deixei uma lagrima escorrer em meu rosto em nome de tudo que esta acontecendo.

Estava com medo que ele fizesse alguma besteira.

Sinto alguem tocar meu rosto e logo vejo Luan ao meu lado, seus olhos molhados mostravam que ele não segurou suas lagrimas.

- Não chora meu amor, você é a única que pode me ajudar.

Sorri e o abracei forte. Senti seus braços fortes me apertarem contra seu corpo.

- Me perdoa.

- Por o que?

- Por não poder evitar que sofra.-falo e ele nos afasta olhando nos meus olhos.

- Isso não foi culpa sua meu amor, Deus quis assim.

Sinto ele beijar meus lábios com a intensidade que só ele sabe e em seguida me deitar sobre a cama.

- Precisamos de um banho.

- Eu primeiro?

- Nada disso!-falo me levantando, corro ao banheiro e ele corre atraz de mim deixando um sorriso escapar.

Ele entra no banheiro e fecha a porta rapidamente.

- Chato!

- Linda!

Sorri e me deitei na cama. Quando ele bateu na minha porta dando a noticia foi um choque.

Eu nem sabia como agir diante de todo o ocorrido. Hoje meu namorado precisa de mim e é ao seu lado que vou ficar.

Tenho medo que um dia ele perca esse amor por mim mais no momento, apenas quero viver esse amor que quer deixar cada vez maior.

Tales Luan

Estava deitado sobre a cama com meus braços abertos enquanto observava o teto.

Ainda não acredito que meu pai faleceu, primeiro minha mãe e agora ele.

Eu antes sentia um imenso ódio por ele mais, com o tempo, eu mudei.

Megan me mostrou que aquele sentimento estava me ferindo e asism eu o perdoei.

Quando recebi a ligação do hospital dizendo que ele havia sido levado em caso grave eu pirei, quando disseram que ele morreu eu desabei.

Não pense duas vezes, fui a casa de Megan. Ela como sempre me deu colo, cuidou de mim, me fez sorrir e afastou minha cabeça daqueles problemas.

Ela simplesmente me confortou com seu encanto.

Ouço o som do chuveiro sendo desligado e não evito um sorriso.

Ela logo aparece com uma toalha enrrolado em seu formoso corpo enquanto escovava seus cabelos longos e cacheados.

Estava linda, um tentação por assim dizer, minha vontade era de ama-la a noite toda mais meu luto me empedia.

Continuava a observa-la, ela sempre foi tão bela, e a cada dia fica mais linda ainda.

Ela parecia querer me provocar, pois, a cada movimento me ipnotizava.

Ela passa suas mãos pequenas por suas pernas espalahndo um creme hidratante que ela sempre usa.

Sorria com aquilo me fazendo ficar cada vez mais perto de perder a cabeça.

Ela pega uma roupa no guarda-roupa e vai ao banheiro. Desvio meu olhar para o teto e poucos minutos depois ouço ela abrir a porta do banheiro.

Olho para ela e vejo que estava vestids com uma camisola de seda fina, quase transparente, clichê, mais um belo clichê.

- Isso é provocacão?

- Eu? Te provocando? Claro que não!-diz sinica.

Ela sorri e se deita ao meu lado um pouco afastada, sorri e a puxei por sua cintura aproximando seu corpo do meu.

- Te amo muito princesa.-falo e ela mostra um sorriso timido.

- Eu também te amo muito, meu principe.






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