O Retorno Do Uchiha

Capítulo 02 - O Retorno do Uchiha part 02

- Ah é? Por quê?

- Me deixa contar a história toda. Ele estava andando pelas proximidades

da Vila, sem rumo, quando viu a nossa Mestra, linda, loura e formosa ser

cercada por vários ninjas sedentos de prazer. Então, como ela não estava

no seu perfeito estado de compostura, foi atacada. Sasuke a defendeu,

quisera ser eu no lugar dela, ele é lindo demais, mas não... Então, por

ter salvado sua vida e prometido segredo sobre esse fato, como pena pela

traição, ele apenas servirá a ANBU obrigatoriamente por seis meses.

- Segredo? - eu ri, já estava na boca da Ino, logo toda Konoha saberia.

- Só estou contando pra você, testuda, vê se não espalha! - eu mostrei a

língua pra ela.

- Não achou a pena dele leve demais e essa história esquisita demais também?

- Sei lá, vai ver a Mestra pensa igual a nós, manter aquele deus grego

na prisão ou até então condená-lo a morte? Ah... E também ela é a manda

chuva.

Já na minha sala, a loira se acomodou e perguntou:

- Não vai querer saber o que ele perguntou?

- Ah é... Havia até me esquecido.

- Aff, Sakura, ele queria saber se você estava bem.

- Que interessante. Depois de tentar me matar, me iludir com uma rosa,

ele quer saber se estou bem?

- Aposto que você guarda aquela rosa no seu livro preferido.

- Eu a queimei para que não sobrasse nada!

- Hum... Já vou indo, qualquer coisa me dê um grito. Ele está sendo

tratado, ficou bastante ferido e estava desidratado. - nem perguntei

nada porquinha.

Sentei na minha cadeira e abri a gaveta. Aposto que a porquinha fuçou

aqui. Abri o livro e vi a rosa ganhada dele há tanto tempo seca num

livro de romance, romance doce, não erótico.

Evitei o máximo que eu pude, o reencontro com Sasuke. Não sabia como

estava e também não me interessava. Interessava?

Certa hora do dia, já quase anoitecendo, meu corpo não obedeceu mais a

minha mente e fui andar pelo hospital. Cheguei ao quarto dele. Estava

olhando pela janela.

Para piorar minha situação, ele continuava lindo, senão até mais do que

antes. Tinha uma faixa na cabeça, algumas nos braços. Fiquei parada

contemplando-o sem ser notada, olhar pode, ele nem está me vendo aqui.

Meu coração parecia que ia saltar da minha boca, quando ele me olhou.

Fingi anotar algo na prancheta que levava, mas era mentira, não anotava

nada. Abri um sorriso para receber nada em troca, típico.

- Boa noite, Sasuke. - sem kun como prefixo para parecer formal.