O Argoniano

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Bom por onde eu vou começar, primeiramente vou citar um grande amigo que conheci em uma Fazenda perto de Belletor seu nome era Karin, não era um humano, mas sim uma raça de lagartos hominídeos; como eu o conheci?, Vamos dizer que eu o salvei...
No momento não é sobre isso que quero falar, eu quero dizer que ele, como muitos outros, seriam de grande ajuda em uma guerra que se iniciará muito em breve. A Guerra que os magos negros iriam declarar em busca de poder, em busca da dominação do mundo. Contra todas as outras criaturas que eles dizem ser inferior a eles os Humanos, Lagartos (também chamados de Argonianos), Sereias, Lobisomens, Anões, Elfos entre muitas outras.
--Eu sou Horlan venho das terras de Saventor de um pequeno vilarejo, por que eu vim para Gandor?, Boa pergunta para fala a verdade nem eu sei. Eu vim para cá com uns doze ou treze anos de idade com meu pai. Meu pai de verdade, não lembro muito dele mas pelo menos lembro de suas últimas palavras quando nós guiava com sua carroça sobre uma estrada escura cheia de buracos em um lado uma floresta densa e sombria e do outro uma grande queda de uma colina e suas últimas palavras foram :
--Entre para dentro desta carroça e não saía, independente do que você ouvir.
Logo apos isso ele me deu um medalhão e uma adaga como meus bens mais preciosos, ele me pediu para que guardasse e para ter cuidado com ambas as coisas.Então entrei na carroça, e do lado de fora ouvi muitos barulhos como se fossem lobos e gritos do meu pai mas eu o obedeci fiquei quieto dentro da carroça. Repentinamente sinto como se estivesse voando, a carroça cai colina abaixo, quando acordei estava em uma humilde casa de um velho fazendeiro chamado Vordak, que ficava aproximadamente a três dias da cidade mais próxima, eu estava com o medalhão e a adaga que meu pai havia me dado. O fazendeiro me acolheu e fez de mim seu filho me nomeando como Horlan pois eu não lembrava meu nome após o acidente.
--Onde está meu pai?
perguntei ao fazendeiro.
O fazendeiro dizia:
--Eu não sei a única coisa que encontrei foi você ao lado da carroça inconsciente, ainda bem que está a salvo, agora está tudo bem.
Depois se passaram alguns anos eu fui crescendo, o homem que eu pensei que nunca chamaria de pai foi ganhando seu lugar como o tal, alguns pelos foram crescendo no meu corpo, eu tinha uma vida tranquila sossegada, não tínhamos com o que se preocupar até que um dia de lua cheia eu acordei ao entardecer com o barulho das portas de casa se abrindo, eu desci rapidamente para ver o que estava acontecendo, quando vi uma sombra sair pela porta ela era um tanto familiar, não havia me percebido então comecei a segui-la com o maior cuidado, ela adentra o celeiro e começa a trancar-se dentro de um abrigo subterrâneo que meu pai havia construído abaixo do celeiro em escotilha com travas de aço que se confundiam ao assoalho de madeira, eu nunca soube o motivo dele ter o construido, ele nunca me deixou ver o que tinha la dentro. Fui em direção a escotilha calmamente, quando a abri libertei as correntes de uma terrível e assustadora fera, sem dúvida foi a pior decisão da minha vida até o momento. Com coração consumido pelo pavor e o medo dei alguns passos para trás saindo de perto da escotilha, a fera da alguns passos em minha direção quando eu percebo que é um lobisomem, ele não me ataca somente fica me encarando como se me conhecesse como alguém que não quisesse o meu mal, de repente uma flecha atravessa a porta do celeiro que estava aberta e acerta o seu ombro esquerdo então ele corre para fora do celeiro na direção do atirador, fui para a porta do celeiro e enquanto o atirador lutava por sua vida senti algo diferente em minha adaga ela estava vibrando e brilhando de uma cor estranha, me senti encorajado, peguei minha adaga que estava em meu cinto e quando o lobisomem estava de costas para mim prestes a dar um golpe fatal no atirador, corri em sua direção e o apunhalei bem do lado direito de suas costas, neste momento ele parou de prestar atenção no atirador e se virou me olhando, mas não foi simplesmente um olhar, ele me olhou como se estivesse decepcionado como se tivesse sido traído, neste mesmo momento o atirador enfia sua espada nas costas dele atravesando-o e assim o matando, o lobisomem começou a se destransformar, durante a destransformação percebi que o atirador estava ferido e fui checar, ao chegar mais perto dele percebi que era um Argoniano, ele estava com um corte no braço nada de grave e  tambem estava com uma roupa de viajante como se estivesse ali só de passagem.
--Voce esta bem?, nossa acho que você me salvou.
--Nao muito, na verdade você que me salvou, ele estava prestes a me matar.
Enquanto conversávamos fui andando em direção ao corpo do lobisomem e a cada passo em direção ao corpo mais eu reconhecia, já apavorado comecei a correr em direção ao corpo ajoelhei-me em sua frente percebi que era meu pai. Somente uma lágrima sai do meu olho direito, Então o pouco de felicidade que havia em mim foi consumido por raiva e ódio, por meu pai ser morto por um total estranho, enpunhei minha adaga e um pouco emocionalmente debilitado fui em direção ao Argoniano com raiva nos olho mas ao mesmo tempo tristeza, comecei a ataca-lo, ele so desviava era aparente que nao queria me machucar, eu não estava apto psicologicamente para uma batalha então desisti e cai de joelhos no chão e com lágrimas nos olhos comecei a chorar.
--Me desculpe.
Falo chorando.
--Nao tudo bem, esse homem aparentemente era alguém muito importante para você, faz sentido chorar, eu sou Karin, me desculpe.
Disse o Argoniano
--tenho certeza que seu pai era um bom homem, eu só estava de passagem, não sei se você ainda tem alguém aqui mas se você quiser vir comigo para Belletor, eu ficaria muito honrado.
--nao tenho mais ninguém, éramos só eu e ele, vou acompanha-lo desta vez, nao tem sentido nenhum eu ficar aqui sozinho e eu me chamo Horlan.
Fechei toda a casa e o celeiro com esperança de voltar algum dia então fomos a caminho de Belletor, foram três longos dias de caminhada que envolveram grandes perigos como lobos, bruxas até encontramos alguns magos mas preferimos não enfrenta-los porque seria um suicídio, em todos os monstros que encontrávamos minha adaga começava a brilhar e vibrar como se me falasse que havia perigo próximo, quando chegamos na tal cidade Karin disse:
--Nossa como estou exausto, nos deveríamos ir a algum lugar beber alguma coisa.E eu conheço o melhor lugar para isso, o "bar do griffe".
Então fomos os dois em direção ao bar, no caminho em uma grande praça que havia na cidade tinha um tipo de arena toda fechada parecia ser um torneio de caçada. Karin pediu para esperar então fiquei sentado em um banco na Praça ao lado de um velho homem então eu perguntei como funcionava aquele jogo ele me disse que o jogo funcionava da seguinte maneira:
O jogador entra na arena que simulava uma floresta e com apenas uma zarabatana e 3 dardos deveria caçar 2 corvos que estavam soltos la dentro em menos de 10 minutos.
Karin era muito habilidoso ele voltou em 5 minutos com os 2 corvos e um dardo sobrando. Ninguém teve chance contra ele então recebeu o prêmio que eram algumas moedas, após isso fomos em direção ao bar, quando chegamos la estava fechado eu propus que desse os um passeio pela cidade e enquanto isso começamos a conversar sobre várias coisas até que eu perguntei sobre o que ele fazia, ele me respondeu:
--ultimamente eu tenho sido um andarilho, mas eu sou um tipo de Guerreiro.
--E como você consegue dinheiro para comprar suas coisas.
Com um sorriso em seu rosto ele diz:
--Sabe quando as pessoas "perdem" suas coisas?, sou eu quem "acha" e vende ja que elas n estão mais usando.
--Voce é um ladrão!
Respondi com um grito não muito alto.
--Nao assim você me ofende, eu sou um coletador é bem diferente.
Um pouco decepcionado eu sai andando e ele me acompanhou e me levou até uma loja que eu não fazia a mínima ideia do que vendia. Karin chegou conversando com o vendedor como se ja o conhecesse a décadas e o vendedor por algum motivo estranho ja sabia o que Karin queria então largou algumas coisa em cima da mesa, Karin agradeceu e então saímos da loja. Ele me deu uma armadura de couro, que nao era nada confortável, algumas Gazuas (objeto usado para destrancar portas sem a necessidade de sua chave). Após isso começamos a sair da cidade em direção ao estábulo para comprar alguns cavalos pois não ficaríamos ali por muito mais tempo.
No caminho dois anões nos pararam e nos perguntaram sobre uma mulher que tinha mais ou menos 1, 60 de altura, longos cabelos e olhos castanhos, que havia escapado deles que estavam na cidade vizinha que se chamava Delton, nos dois dissemos que não havíamos visto ninguém com tais características, então os anões foram em bora.
--Aqueles anões pareciam muito preocupados em achar a mulher, E não sei se você notou, mas algumas pessoas estão nos olhando estranho.
Disse Karin.
A alguns metros de onde estávamos um dono de uma mercearia gritou:
Ei guardas são eles, eles que trapacearam no torneio peguem-nos eles devem responder por seus crimes!
Karin começou a correr e eu o acompanhei, chegamos ao estábulo sem dificuldade e rapidamente compramos dois cavalos com o dinheiro do torneio. Alguns minutos depois quando já estávamos um pouquinho mais longe da cidade eu perguntei:
--Me diga o que você fez desta vez.
--Eu simplesmente sai por uma pequena brecha na arena e comprei os dois animais e joguei dois dardos fora, foi simples.
--Voce ja fez alguma coisa sem trapacear alguma vez na vida?
--Na verdade quando eu era um pouco menor... Não, Não que eu me lembre.
--Esta bem deixe isso pra lá, onde é a cidade mais próxima?, e qual o caminho mais rápido para ela?
--Se eu me lembro bem a cidade mais próxima é Delton mas o único caminho para la, dizem que todos que passam la depois das 18:00 da tarde são atacados por "Lobos"
--Nao temos escolha, não podemos ficar a noite ao ar livre sem nada para nós proteger devemos ir para Delton.
Então seguimos o mais rápido possível para Delton.

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⏰ Última atualização: Sep 16, 2016 ⏰

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