Opostos se atraem, corpos se misturam

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Quando ele era menor, tinha por volta de seus seis anos, viu o nome do seu pai no pulso de sua mãe.

Com a curiosidade de criança ele perguntou a loira o que aquilo queria dizer.

Sua mãe, com um grande sorriso respondeu que era a marca dela. Dizendo que todos tinham o nome de sua alma gêmea em algum lugar do corpo, como ela tinha a de Bobby e o Bobby tinha o dela.

Niall então, ficou mais e mais curioso. Sempre lendo sobre isso, imaginando qual nome tinha e foi quando, por volta de seus 9 anos ganhou a primeira máquina fotográfica e ficava rondando a pequena cidade onde morava tirando fotos de casais e das marcas.

O agora Loiro passava mais e mais do seu tempo se dedicando aos pequenos e grandes nomes que eram escritos na pele de todos.

Cada dia que passava o menino riscava uma data do calendário, e ficava mais feliz por faltar mais um dia para o tão esperado nome aparecesse em algum lugar do seu corpo.

Mas ele se lembrava de tudo como se fosse ontem, o dia em que finalmente completara seus 18 anos.

A primeira coisa que o adolescente tinha feito foi pular da cama e se despir para então olhar o nome que estaria em algum lugar de seu corpo.

Sim, ele sabia que podia existir a possibilidade de ele ser um daqueles que não tinha alma gêmea mas ele também tinha a certeza que ele tinha uma... Ele sentia isso em cada osso do seu corpo.

Bem, sentia isso até ele rodar o seu corpo e a única coisa achada foi um símbolo chinês na sua pélvis, onde a entrada para seu membro que estava se formando, começava.

- Merda. - O menino falou deixando seus olhos lacrimejarem . - Nem para isso eu sirvo. - Falou passando a mão no rosto.

E foi a partir desse dia que o pequeno e apaixonado Niall Horan mudou e começou a se dedicar a "verdadeiras" fotografias.

- Tenho que focar na minha carreira não em bobagens de amor. - Ele dizia aos seus familiares e antigos amigos toda vez que algum deles perguntava o que havia acontecido.

Mas talvez, apenas talvez Niall estivesse certo e não existisse essa coisa de alma gêmea e na verdade era apenas uma brincadeira do universo com esses nomes nos corpos.

Ou ele podia estar completamente errado também.

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- Está magnífico! - O castanho falou olhando as fotos na máquina do loiro. - Você tem um talento enorme, Horan. - Falou sorrindo para o loiro a sua frente.

- Obrigado, Louis. - Respondeu pegando sua xodó das mãos do mais velho. - Te mando por e-mail?

- Sim. Estarei esperando. - Louis sorriu.

Niall conhecia Louis desde seus 20 anos, quando havia começado a vender suas fotos para uma das maiores revistas de Londres.

E agora com seus 25 anos, já sendo o fotógrafo oficial da revista, era amigo de seu editor chefe, Louis Tomlinson, um britânico criado em Paris.

Uma coisa que ele havia aprendido desde que conhecera Tomlinson era que nunca, nunca podia-se insultar Paris a sua frente.

- Um dia te levarei a Paris e te mostrarei a melhor cidade do mundo. - Tomlinson prometera quando Niall perguntou-lhe o porque de tanto amor pela cidade das luzes. - Aquela cidade é mágica.

Niall achava que Louis gostava tanto de Paris não por ter crescido e entrado em trabalho lá mas sim por ter sido em um dos desfiles que ele ajudava que ele conhecera sua paixão eterna.

Ele Euridice, eu MorfeuOnde histórias criam vida. Descubra agora