A Lista: A saga de duas brasileiras malucas em Londres

Prólogo

Meu primeiro livro!!! Espero que gostem, e se não gostarem de alguma coisa deixe nos comentários, vou ouvir as opiniões de vocês. Não se esqueçam de votar e adicionar a sua biblioteca para receber notificações das atualizações dele. E se alguém quiser se oferecer para me ajudar na capa do livro (definitivamente não sou boa com capas!!!) vou estar muito agradecida.

Boa leitura, e um grande cupcake para vocês, de preferência com muito glacê.

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Quando meu pai tinha 13 anos de idade, meus avós se mudaram de Londres no Reino Unido, para o Rio de Janeiro, onde ele conheceu minha mãe na faculdade. Ele fazia engenharia florestal, e ela arquitetura, - talvez seja por isso que minha casa é toda ecologicamente correta, eles devem ter planejado ela juntos! - e mesmo com o sotaque Inglês conseguiu conquistar ela. A dona Abbigail, minha avó paterna, vive dizendo que ela teve que tomar atitude primeiro, pois, ele sempre se atrapalhava com as palavras na frente dela. Sempre que minha família conta das tentativas do meu pai de flertar na faculdade com a minha mãe não fica um sem rir dele, -kkkk, coitado do meu dad

 - . Mas não é isso que eu quero contar, na verdade eu quero falar de como conheci a Mari, minha melhor amiga/irmã/maluca no mundo inteiro!

TRÊS ANOS ATRÁS

Acordei com o barulho de pratos vindos da cozinha acompanhados do cheiro de mirtilo, tentei pegar meu celular no criado mudo para ver as horas e acabei deixando ele cair no chão, - droga- pensei.

"E lá se vai a tela do meu celular" disse levantando para pegar o celular do chão,

"06 horas, acordei cedo, maldita ansiosidade!" falei comigo mesma.

Fui até o banheiro tomei um banho e escovei os dentes, assim que sai fui até o closet para me vestir. - Acho esse closet grande demais, da pra circular dentro dele!!! Mas minha mãe sempre diz 'quanto mais melhor' , vai entender os italianos... - comecei a me vestir, hoje vai ser meu primeiro dia de aula na escola nova, e a uma semana atrás eu decidi mudar meu estilo e comprei um monte de roupas, e comecei a me arrumar mais, ninguém nunca falou mau da minha aparência e nem nada, mas, eu achei que tivesse na hora de mudar um pouco. Terminei de me vestir passei um pouco de maquiagem, só o básico, quando acabei de me arrumar parei e me olhei no espelho. (Roupa que ela foi para a escola na multimídia)

"Ensino médio lá vamos nós" disse a mim mesma tentando ignorar o frio na barriga, efeito de entrar em um lugar que eu não conheço, e com um monte de pessoas que nunca vi na vida.Peguei minha mochila e meus óculos escuros e desci a escada em direção a cozinha

"Buon giorno la mia gioielli (bom dia minha joia)" disse minha mãe assim que entrei na cozinha "si guarda bella! (você está linda!) ". Aqui em casa é assim, todos nós falamos inglês, italiano e português. O meu pai geralmente fala inglês, a minha mãe italiano, e eu e meu irmão só respondemos no mesmo idioma que eles falarem, normalmente misturamos as três línguas quando falamos, depende do nosso humor ou ocasião. aprendemos todas essas línguas, pois, a família da parte do meu pai fala inglês, a da mamãe italiano, e falamos português porque moramos no Brasil além de que Lorenzo e eu somos naturalmente brasileiros.

"Buon giorno madre, grazie Non vedo l'ora alla nuova scuola (bom dia mãe, e obrigado estou ansiosa com a nova escola)" respondi de volta beijando a bochecha dela. Minha mãe ainda parecia ser jovem apesar dos seus 30 anos, ninguém diria que essa mulher alta, de olhos e pele clara com um cabelo completamente loiros tem dois filhos adolescentes. eu sou mais parecida com o meu pai, mas, o Lorenzo é idêntico a ela ninguém duvidaria que ele é filho dela nem de longe, com olhos fechados, e óculos escuros.

"A meu bem é só respira fundo e manter a calma, você e seu pai são iguais até na personalidade" ela disse com o seu olhar materno enquanto colocava uma mecha da minha franja solta atrás da minha orelha.

"Ishhh, a Jade já começou com as paranoias logo cedo" começou a peste de 12 anos do meu irmão caçula "desse jeito você vai fica careca" falou começando a pegar todas as panquecas de mirtilo

"A fica quieto espécime de gente, e vê se deixa panqueca pro o papai também você não é o único que come na casa não! " falei tomando o prato cheio de panquecas dele é colocando algumas delas para mim.

" Filha já são 6:40, quer que eu te leve para a escola? " perguntou minha mãe quando terminei de comer

" Precisa não mãe, eu vou de patins mesmo, então é melhor eu ir logo" respondi ela olhando o relógio da cozinha
" arrivederci mamma, arrivederci misurino "

"Arrivederci amore mio, prendersi cura (tchau meu amor, toma cuidado) " minha mãe respondeu me dando um beijo na testa,
"arrivederci paranóica" falou um certo anão de jandim.

Enquanto teminava de colocar os patins na sala, meu pai apareceu e sentou ao meu lado no sofá:

"Já vai? " perguntou ele com a voz de sono,deve ter acabado de acordar.

"Vou, quero chegar mais cedo para conhecer a escola" expliquei a ele quando já estava de pé sobre os patins

" Tá bom... E não se preocupe com nada, qualquer coisa é só me ligar que eu vou te buscar. " falou ele já percebendo meu nervosismo

"Pode deixar, bye dad, love you (thau pai. Te amo) " disse abraçando ele. Eu e meu pai sempre fomos muito ligados, talvez seja porque somos parecidos, nós geralmente pensamos igual, mas, eu simplesmente não imagino nossa família toda 'diferentona' sem ele.

"Bye, love you too (thau, também te amo)" disse ele me apertando mais no abraço.

Sai pantinando para a calçada da nossa casa no Leblon, meus pais trabalharam muito até virmos morar aqui. Antes da gente se mudar pra cá à 3 meses, eu e meu irmão mau víamos eles.

Eu não morava tão longe da nova escola, só o suficiente para poder aproveitar a brisa com o cheiro de mar e os luxuosos comércios construídos com o objetivo de atrair os turístas fazendo a paisagem.
Andei - na verdade o patins andou - por 10 minuto até chegar na escola à 7 quadras da minha casa. Assim que vi um enorme colégio pintado de branco e vermelho parei em frente à ele, e vi alguns adolescentes entrando nele, alguns com amigos e outros sozinhos, isso fez o meu frio na barriga tríplicar.
Quando entrei no prédio de 4 andares avistei uma garota morena de cabelos lisos, e decidi juntar o pouco de coragem que eu tenho para pedir ajuda para encontrar a secretária:

"Oi, você pode me ajudar? Eu sou nova aqui e quero saber onde é a secretária." perguntei um pouco timida

" Àh, oi! Eu também sou nova aqui, estou tentando achar a secretária também, parece que esconderam ela kkk" disse ela rindo meio confusa

"Acho então que nós duas estamos perdida néh?! Aliás me chamo Jade" disse na tentativa de conhecer a garota sorridente

"Prazer Jade, eu me chamo Marina. E parece que vamos ter que achar a secretária antes do sinal bater juntas" ela me falou se animando e oferecendo sua mão para eu apertar, acho que nós seremos amigas.

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Obrigada por lerem, espero que tenha gostado não deixem de responder minha pergunta:

Qual, na opinião de vocês, é o melhor recheio para cupcake?

Ah! Não sei se perceberam mais eu vou colocar uma playlist para acompanhar o livro, me falem se vocês já conheciam a Becky G

Beijinhos doces, e tchau!!!