3 - Erick - Série Royal MC By Máfia Vermelha

Prólogo

Desculpem por mudar a história, mas eu estava desanimada com o decorrer dela e isso estava se refletindo na minha escrita em um geral. Eu gosto de dar tudo de mim quando escreve e aquilo não era meu melhor, era só eu sendo desanimada.

Peço desculpas mais uma vez e prometo que não vão se arrepender de acompanhar ela agora.
Capítulo sem revisão (to muito ansiosa para saber a opinião de vocês e não consegui esperar.)

Willow

Estou sentada em um dos bancos no bar do clube enquanto vejo Erick se agarrando com uma das putas. O que mais dói é que ele sabe que o amo e mesmo assim faz isso na minha frente. Sempre deixando claro a preferencia dele pelas outras, loiras e siliconadas do clube.

- Não fique assim. - diz meu amigo Bishop. Ele é uma das poucas pessoas a qual eu confio e amo como um irmão.

A vezes me pergunto se não seria muito mais fácil se eu fosse apaixonada por ele e não por Erick. Bishop é um bruto, mas também é decidido e sempre está ao meu lado.

- Eu cansei dele, cansei disso. - confesso. - Ele me magoou a pouco tempo atrás e deixou claro mais de uma vez que me suporta. - lembro de todas as coisas que Erick disse e que me humilhou dizendo que não fazia o tipo dele.

- Ele ficou no hospital quando você se feriu e também sofreu quando você foi embora. - diz. - Acho que ele está assim porque você veio acompanhada de um homem diferente.

- Felipe é um amigo apenas e está me acompanhando e outra, eu não posso desobedecer as vontades do meu pai. Eu fiquei aqui tempo o suficiente para tentar fazer ele mudar de ideia antes que o compromisso fosse fechado. E sabe o que eu ganhei? - pergunto com raiva virando meu Whisky.

- Eu sei bem o que você ganhou. - diz.

- Ótimo, assim me poupa de ter que explicar e sofrer por esse canalha mais um pouco. - falo e vejo Erick se levantar do bar e subir para os quartos com a puta agarrada nele. - Eu tenho que ir. - me levanto e dou um beijo nele, não quero mais ver isso e tenho certeza que minha vida vai ser mais fácil longe daqui.

Eu saio do clube e pego o primeiro taxi que aparece na rua, e sigo para a pista de pouso que meu irmão comprou para quando ele vem para a cidade. Não fica muito longe e eu evito a conversa fiada do motorista, que tenta puxar assunto duas vezes e logo desiste.

- Chegamos. - avisa e eu espero ele retirar a minha mala do porta malas e entrego a ele uma nota de cem dólares, um pedido de desculpas pelo meu mau humor.

Entro no jatinho da minha família e depois de levantar vôo, eu vou direto para o quarto e durmo. As poucas horas de viajem são o suficiente para eu por minha cabeça no lugar e pensar que agora eu estou de volta para Moscou. Minha tão amada cidade.

Quado o avião pousa eu já estou de banho tomado e pronta para descer. Meu irmão Dimitri é a primeira pessoa que eu vejo quando desço do avião. Corro para ele e me atiro em seus braços, ele é meu anjo, meu melhor amigo e a única pessoa que eu sei que ira me defender.

- Oi sua pestinha. - brinca. - Eu estava louco pra você chegar logo, assim como Ally e Zack. Que está morrendo de saudades da tia.

- Nem vem, você quase não me ligava. Aposto que queria que eu ficasse por lá mesmo. - dou um tapa no braço dele.

- Se você estivesse feliz lá, sim. - fala e vejo dor nos olhos dele, mas dor por mim e pelo que Erick fez.

- Eu sei. Mas pra você e Ally estarem se entendendo tão bem, na certa você deve ter tirado a cabeca da bunda. - digo enquanto entro no banco de trás da limusine e sou seguida por Dimitri. - Porque os outros não vieram?- pergunto. Minha família é unida, tirando meu pai.

- Eles tiveram que ir resolver uns negócios. Dominic deve estar atrás de um rabo saia e Abby está em alguma festa em Londres. Zack tinha aula e eu vim te buscar. - resume tudo. Eu não deveria me sentir tão mal com a ausência dos meus irmãos, mas estou.

- Eu só quero ver a cara do Zack, estou morta de saudades do meu pequeno. - falo, nós não sabíamos que meu sobrinho existia até o dia em que Dimitri trouxe Ally para nossas vidas e contou que tinham um filho juntos.

Eles pensavam que ele estava morto, mas a verdade era que o avô da Allyssa tinha tramado tudo e fez isso com crueldade e de forma pensada.

Quando eu chego no portão de casa e tudo está quieto, eu percebo que minha casa não mudou nada e que por mais feliz que eu estivesse longe, eu estava morta de saudade daqui, definitivamente não tem nada melhor que a sua casa, e não estou falando do lugar e sim das pessoas que estão nela.

- Eu estava com tanta saudade. - falo.

Meu irmão da um sorriso e balança a cabeça, saindo do carro quando o motorista abre a porta eu corro para a entrada com Dimitri no meu encalço. No momento que eu abro a porta tomo um susto, todos os meus irmãos e amigos estão aqui. A sala está toda decora com balões e festas e meu pai está em sua cadeira de rodas. Eu troco um olhar cúmplice com ele e então sigo cumprimentando e abraçando todos os meus amigos.

- Finalmente você está de volta. - fala Abby quando vem me abraçar. - Não aguentava mais ser a única ao redor dos nossos irmãos. Mais uns dias e eu chutaria a bunda dele. - dou risada.

- Eu vou te ajudar a dificultar a vida do nosso irmão. - falo.

E logo sou envolta em outros braços de amigos e conhecidos que meus irmãos trouxeram. Czar com a namorada e até mesmo o irmão recém descoberto da Ally.

- Não acredito que você e Alice estão noivos. - falo.

- Você não quis, a minha morena pegou. - brinca e eu sei que ele está apaixonado por Alice.

- Ela é esperta e tenho certeza que não aguenta suas merdas arrogantes. - debocho.

- Espertinha. - fala.

- Posso interromper aqui?- pergunta Alice.

- Deve, eu estava falando o quanto você é esperta por ter pego ele e ainda assim o colocar no lugar quando ele vem bancar o arrogante. - falo.

- E eu não sei? Ele alem de metido é safado.

Dando risada eu me afasto deles, dando espaço para o casal feliz e indo em busca de algo para beber. Estar em torno de tanta felicidade me deixa um pouco abalada e eu só quero sair correndo daqui e me afundar na cama por uma semana.

- Uma mulher que gosta de wisky. - fala um homem bonito com sotaque italiano. - Gosto disso.

- Não vejo motivos para você gostar disso. - falo.

- Mas eu vejo, isso mostra que você é forte. Uma mulher linda como você Willow e ainda por cima forte é raro por ai.

- Você me pegou, sabe quem sou mais ainda me vejo em desvantagem, pois não sei quem você é?- pergunto confusa com a forma como ele se aproximou de mim.

- Eu sou Antônio Bartoline, seu noivo. - fala.

Espero que tenham gostado.

Beijos

Carol.