O final do desfecho de ontem a noite não foi um dos melhores, tive que tomar cuidado, para que os pais de Linda não percebesse que ela estava bêbada.
Pensei em ir visita-la hoje, porem acabei desistindo depois de ter pensado muito. Provavelmente ela nem deve lembrar-se de ontem, afinal, a culpa não foi dela.
Preciso visitar o local do meu futuro curso, O teatro Spectro: ainda faltam alguns papeis para serem assinados, a respeito da minha inscrição.
É incrível como o transito desta cidade nunca muda, esta sempre tão de vagar e sonolento, com pessoas emburradas aos volantes, muitas vezes por causa de seus trabalhos.
Tudo fica ainda mais lento quando se esta andando de ônibus, pessoas entram e saem dele a toda hora, sempre o fazendo parar.
E depois de uma hora e meia de viagem, finalmente, cheguei ao teatro. As estatuas que tinham em frente dele nos convidavam a entrar, era tudo tão bem esculpido, a parte de fora era bem colorida e decorada, não que eu gostasse dessas coisas, mas tinha que admitir, era lindo.
Apertei o interfone do local e logo fui atendido pela secretaria do teatro, expliquei que tinha que terminar a inscrição de entrada, que por algum motivo não podia ser feita pela internet, eles diziam algo como "A inscrição deve ser aqui, pois antes de tudo, o teatro deve conhecer a pessoa que nele atuara". Sim, bem estranho né.
O portão se abriu, e ansiosamente entrei.
Chegando ao salão de entrada, fui atendido por uma moça de cabelos castanhos e enrolados, sua voz era doce, a pele era clara, olhos escuros. Seu crachá dizia que a mesma chamava-se Emmy.
-Em que parte da inscrição você parou senhor Bredley? -Perguntou enquanto mexia em alguns papeis em sua mesa.
A inscrição do teatro era composta por partes, a primeira e a segunda eu já tinha realizado.
-Estou na terceira parte. – afirmei entusiasmado. Aquele local me inspirava, transmitia emoção.
-Tudo bem senhor Bredley, preciso pegar sua inscrição, pode me esperar alguns minutos? -perguntou gentilmente.
-Claro, e alias, Pode me chamar apenas de Corey, Emmy – Digo seu nome, fingindo estar tentando lê-lo em seu crachá.
-Tudo bem-Emmy sorriu.
Sentei-me em uma cadeira que ficava próxima a saída, o teatro era parcialmente grande, ele tem a maior sala de recepção que eu já vi na minha vida, se aqui já era grande, imagina o teatro em si.
Depois de esperar longos minutos, sentado naquela cadeira, comecei a ouvir um barulho, vinha de uma das portas bem decoradas que estavam a minha frente, havia um corredor muito grande, cheio dessas portas. Emmy estava demorando de mais, então resolvi seguir o som, que mexia comigo.
Percorri aquele vasto corredor, cheio de portas nomeadas diferentemente, como: sala da criatividade, sala da atuação, sala das escultura...eram muitas portas. Cheguei em frente a uma, cujo nome escrito era "Sala de ensaios", aquela musica vinha dali de dentro.
Minha mão tocou na maçaneta levemente, e sem fazer barulho abri a porta, a sala era grande e escura, parecia um teatro, que loucura, um teatro dentro de um teatro!
Havia vários acentos vermelhos, na frente havia um palco que estava sendo iluminado por apenas um holofote. A música sessou-se e de trás das cortinas uma bailarina entrou, e quando percebi já estava sentado em uma poltrona vermelha vendo ela dançar.
Havia um jogo de
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Corey Bredley
Teen FictionEsta é a história de Corey, um garoto com um sonho, o sonho de atuar.