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Oliver 

Depois de 10 anos fora do país decidi que já estava na hora de voltar, a minha vida está mais que estabilizada, a minha empresa e os meus escritórios andam melhor que nunca, não havia nada que me impedisse de voltar, vá apenas uma coisa se calhar me pudesse impedir, Jéssica, minha ex-noiva, pois é ela é de Harrisonburg, nos namorávamos quando eu fui estudar para Paris com os meus 16 anos, o nosso namoro durou até aos nossos 20 anos, eu ai era louco por ela, amava ela de verdade e decidi pedi-la em casamento, tá era cedo, mas porra eu pensava que ela era a tal, pois já eram quase 5 anos de namoro já que eu a namorava desde os meus 15 anos, mas aí está, para ela com o passar dos anos o nosso amor foi desaparecendo, depois do pedido de casamento onde ela aceitou (apesar de toda a gente contra) ela começou a afastar-se, apesar do nosso namoro ser a distância nos conseguimos aguentar 4 anos com este tipo de namoro.

Depois de 6 meses +/-, ela disse-me que não aguentava mais que estava cansada, que me amava mas que a distância a estava a destruir, que quem sabe um dia poderíamos voltar a tentar, eu tentei entender, juro que tentei, mas eu a amava e pensei que ela ia aguentar mais uns meses até resolvermos tudo, mas não.

Quando ela acabou com o nosso noivado, eu afastei-me, dela e de toda a gente, sempre que ia ver os meus pais apenas ficava em casa, com o passar dos anos o sentimento por ela deixou de existir, eu acho, nunca mais a vi e isso ajudou bastante.

Dediquei-me quase a 100 % ao meu trabalho, com os meus 24 anos eu já tinha uma conta bem recheada, já tinha aberto a minha empresa e alguns escritórios por Paris e Estados Unidos, nessa mesma altura foi quando os meus pais foram morar para Charlottesville, compraram uma fazenda ao lado da dos meus avós e dos meus tios.

Os anos foram passando e eu nunca mais tive um relacionamento "sério", acho que amor não era o meu ponto forte, não se pode ser bom a tudo e pelos visto eu só era bom em negócios e arquitectura.

E agora aqui estou eu a frente da casa dos meus país, a pensar nos últimos anos que tive na Europa, como eu ia sentir falta, de tanto vaguear pela minha mente vem-me a cabeça aquela morena, ela era linda, como eu nunca a tinha visto ? E também nunca tinha ouvido falar de nenhuma Luna, como é possível nunca ter ouvido falar dela, é que se fosse uma mulher que não chamasse a atenção, mas porra ela chama e não é pouco.

Quando ouço o meu nome aí é que acordo dos meus devaneios, e vejo a minha mãe e a minha tia a virem ter comigo, saio do carro e vou a encontro delas, abraço a minha mãe que parece que já não me via a anos, meu deus esta mulher.

- Aleluia, já estava a ficar preocupada meu filho, você era para ter chegado as 21h e não ás 22h - diz a Dona Dulce, minha mãe.

- Eu sei mãe, mas o avião atrasou e não deu tempo de avisar, desculpe. - digo e depois dou-lhe um beijo na testa, largo-a e abraço a minha tia e dou-lhe também um beijo.

- Olha como você está grande. - disse a Dona Luísa, minha tia.

- Tia eu estou igual, nem faz 3 meses que estive aqui. - e era a verdade, não fazia nem três meses que eu tinha ido lá.

- Eu sei meu mas sabes como é, parece que já passou mais tempo.

- Deixem-me ir tirar só as malas do carro para ir-mos para dentro que aqui está a ficar frio.

Abro a mala e tiro as minhas 3 malas mais a mochila e a minha mãe e a minha tia ajudam-me.

- Só trouxeste isto ?- perguntou a minha mãe.

- Eu já pedi para me mandarem o resto das minhas malas para a semana não te preocupes, o Pierre ficou encarregado disso e aqui tenho o essencial até chegar o resto das minhas coisas. - Pierre era um dos meus grandes amigos de França, ele ajudou-me com a venda do APÊ, com os meus escritórios e tudo com o que eu precisei.

- Ah ta bom, vamos então para dentro que estão todos lá dentro a nossa espera.

Ao entrar vejo os meus avós, o meu pai, o meu tio, mas não vi o meu primo, ele é da minha idade e já não o via a mais de um ano porque sempre que eu cá vinha ou ele estava em viagem ou estava com a namorada não sei bem.

Depois de cumprimentar todos e de meter a conversa um pouco em dia ele ainda não tinha aparecido então decidi perguntar .

- Tia o Jonh não está cá de novo ?

- Esta com a namorada agora não se largam, andam com os preparativos para o casamento então ele agora mal para aqui por casa.- eu já sabia desse tal casamento mas não sabia quem era a tal rapariga, eles pelos vistos namoram à 6 anos e agora decidiram casar, pelo menos foi isso que me contaram.

Continuamos a falar e pelos vistos em 3 meses aconteceu bastante coisa por aqui e só perto da meia noite e meia foram todos embora ficando apenas eu, a minha mãe e o meu pai, quando a minha mãe decide ir dormir eu e o meu pai continuamos na sala a meter a conversa em dia, quem nos visse diria que não nos falávamos há anos.

- Então meu filho e nora a vista já há ?- isto era o que o meu pai mais queria que eu casasse mas infelizmente não conheci ninguém por quem valesse a pena.

- Sabes bem que não.

- Meu filho desde a Jéssica não tiveste mais ninguém que eu soubesse, mas já está mais que na hora de arranjares alguém.- o meu pai pensa que a vida é assim, andasse pela rua vamos contra alguém e esse alguém é a mulher da nossa vida, ele pensa que o dito amor encontra-se assim, num abrir e fechar de olhos.

- Pai simplesmente não encontrei ainda. - ficamos em silêncio durante uns minutos e eu me lembro da morena - Pai?

- Sim.- Perguntar sobre ela não custa não é

- Por acaso conheces alguma rapariga chamada Luna? - Ele olha-me com cara de quem não percebeu e decido continuar - é que hoje ao vir para cá no avião conhecia-a e depois ainda a deixei em casa que por acaso é pertinho daqui.

- Luna ? O nome não me é estranho mas não me lembro de onde o ouvi, não sabes quem é a família ?

- A família não sei, tipo deu deixei-a a frente de uma casa grande branca e por acaso daquele tamanho a volta não a muitas, realmente só sei que se chama Luna.- o meu pai fica pensativo até que parece que lhe acendeu uma luzinha em que ele faz uma cara meio estranha

- Claro, eu não sei quem ela é mas sei quem é a família, o Pai dela é o empresário Peter McCall, tu já deves ter ouvido falar.- assinto  e ele continua- mas porque ? Não me digas que estas interessado?

- Não, claro que não, porque estaria ? Como é óbvio que não, nem a conheço, que ideia parva pai, simplesmente gostei da companhia, só isso.

- Mas se queres saber mais pergunta a tua mãe ela deve saber.

É e é isso mesmo que irei fazer, perguntar não custa e só quero saber quem é, apenas isso, portanto não fará mal se perguntar.


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Desculpem a demora para publicar, mas a minha vida anda muito corrida e não tenho tempo para nada, desculpem mais uma vez.

Espero que gostem, bjs ❤

Regresso .Where stories live. Discover now