Capítulo 3

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Chuck está na casa de Maury e fica feliz ao rever o garoto novamente.

-Então,  ele pode ficar no seu quarto, Maury? - pergunta Renato para o filho.

Essa vai ser uma péssima ideia, mas, por outro lado, pode ser ótima,  já que meu pai quer que eu faça amizade com Chuck, pensou Maury, olhando para o rapaz.

-Pode, sim, pai - Maury respondeu e o pai deu um sorriso para o filho.

-Bom, então,  Chuck, você vai dormir aqui em casa hoje porque está chovendo muito - disse Renato,  sorrindo para o rapaz.

-Preciso avisar ao meu pai e á minha irmã,  senhor - disse Chuck, pegando seu telefone celular e ligando para Carolina. -Alô? Carol? Olha, hoje eu vou dormir na casa do Maury, porque o pai dele insistiu muito que eu ficasse e, de qualquer forma, eu não poderia voltar pra casa nessa chuva.

-Está bem, Chuck, eu aviso ao papai, mas quero saber de tudo depois -disse a jovem para o irmão e Chuck diz que ela vai saber de tudo.

Ele desliga o telefone e agradece ao pai de Maury por deixá-lo passar a noite em sua casa.

-Não há de quê,  meu jovem - disse Joanna, a mãe de Maury.

-Muito obrigado,  senhora - agradeceu Chuck, dando um abraço na mãe de seu possível namorado secreto.

-Pai, mãe,  tenho que ir pra cama. Amanhã é sábado e eu prometi ao Jeremy que vou cantar e dançar na festa dele-  disse Maury para os pais.

-Boa noite, meu filho - disse Joanna, dando um beijo no rosto do filho.

-Boa noite, garoto - disse Renato e, virando-se para Chuck: -Suba com o Maury que ele vai te emprestar um pijama.

-Obrigado,  senhor.  Tenham uma boa noite - disse Chuck, acompanhando Maury até o quarto dele.

-Boa noite,  meu rapaz - disse Renato,  vendo que o filho estava fazendo amizade com o rapaz.

Ao entrarem no quarto de Maury, Chuck o pressiona contra a parede e o beija novamente,  sentindo o doce sabor dos lábios carnudos dele.

-O que você tá fazendo? - pergunta Maury, abruptamente.

-Te beijando, oras - respondeu Chuck,  dando um sorriso malicioso.

-Me desculpe,  mas eu ainda não estou pronto para contar sobre nós para meus pais. Minha mãe é evangélica,  sabia?  - perguntou Maury, preocupado.

-Eu sei.  Minha irmã pesquisou sobre seu pai no celular dela enquanto eu e você estávamos no banheiro masculino daquele restaurante-  respondeu o jovem,  pegando Maury no colo e o jogando na cama.

-Ei, o que você está fazendo?

-Não é nada de mais, gato. Só quero te beijar - respondeu Chuck,  rindo.

-E se meu pai entra aqui e nos flagra juntos? Não podemos arriscar, Chuck. E, além do mais, você prometeu guardar segredo até eu estar preparado para poder contar sobre a minha direção opção sexual para os meus pais - disse Maury,  preocupado com que o pai os flagrasse aos beijos.

-Está bem, Maury - disse o rapaz,  se afastando, enquanto Maury pega um de seus pijamas e lhe entrega.

-Me desculpa-  disse Maury, sincero.

Maury arruma uma cama para o rapaz no chão e deita em sua cama. O dia seguinte seria incrível.

Amanhece em Nova York. Maury se levanta e vai se higienizar, mas antes, dá uma olhada no rosto de Chuck e se pega pensando em como ele beija bem.

Back In Time (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora