Projeto 666 - Cicatrizes Do Inferno

†† 11 ††

Rapidamente os dois rapazes estão no chão a lutar, o que eu tento impedir a todo o custo.
- Larga me Greg! Tenho de ajudar o Matthew!- Grito desesperada contorcendo me de dores agonizantes e horríveis, que se apoderaram de mim desde o início desta luta. - Larga me! Por favor! - Sinto lágrimas a começarem a escorrer me pela face. Rapidamente consigo libertar me das mãos de Greg e corro em direção a Travis que está a esmurrar o Matt. Agarro no blazer de Travis tentando move lo de lugar, mas a única coisa que consigo é um murro na cara e vejo Matt a gritar agarrado à sua cara. Estranhamente esta dor não foi tão agonizante como as que sentia quando o meu namorado estava a ser espancado.
  - Oh não! Tu não acabas te de tocar numa miúda! - Greg prepara se para entrar também a lutar, quando surge um agente da polícia que faz Travis parar.
  Corro para Matt e vejo a sua cara toda suja e ensanguentada tal como o seu smoking.
   - Chamem uma ambulância! - grito com o desespero a apoderar se de mim.
   Passado alguns minutos Matthew é levado para o hospital consciente, enquanto a mim, é me dado um saco com gelo, pois os meus ferimentos não são muito graves.
   Um a um, Greg, Susan e Gwen dão os seus testemunhos à polícia de forma a ajudar a resolver o homicídio de Daisy, garantindo que eu estive sempre com eles a noite inteira. Não estou livre de dar o meu depoimento, mas devido ao meu estado fica para outro dia.
  No fim de todos os alunos presentes terem dado o seu testemunho, a diretora anuncia que a escola irá ficar fechada durante uma semana para recolha de provas para o caso e que estamos dispensados da escola para recuperar deste possível trauma.
  Chega o meu pai e dá me boleia assim como aos meus amigos. Após deixar  as gémeas em casa, descubro que Greg vive num centro de acolhimento para menores, coisa que ele nunca tinha mencionado.
   Mal entro em casa, vou em direção ao meu quarto e tomo um banho, para tentar esquecer o sucedido. Quando este acaba visto o pijama e deito me na cama a pensar em como estará o Matthew.
   Passado algum tempo o meu pai entra no quarto e tenta reconfortar me, mas nem ele próprio sabe o que dizer. Tapo me com os cobertores e tento usar a telepatia que eu o Matt temos, a qual obtém resultados, pois ele diz que está bem. Pelo menos está consciente. 
  Tento adormecer, mas a imagem da Daisy vêm me sempre à cabeça.
  São 7:30 da manhã quando consigo finalmente adormecer em paz e sossego.

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Acordo com a minha mãe a olhar me e após uma longa conversa de desabafos e choros, ela diz me que o Matthew já está em casa e apenas tem um braço partido e algumas nódoas negras.
  Visto me e corro em direção à casa do meu namorado deixando mensagem nos telemóveis das gémeas e de Greg, para irem lá ter quando acordarem.
   Mal chego à porta de casa sou recebida pelo rapaz de rosto pálido, pelo qual me apaixonei, no entanto este está com um braço ao peito.
   Beijo o apaixonadamente tendo cuidado para não magoar o braço do mesmo.
   - Ainda bem que estás bem! - abraço o mais fortemente após dizer isto.