Ubloo- Parte 5

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  Caminhei no meu quarto do hotel, bebendo uma garrafa de gin, perdido em meus pensamentos.

Amanhã eu teria um encontro com o Banco de Louisiana para visitar a velha escola que Robert Jennings estava procurando. Quando eu os disse que eu estava interessado em o lugar, eles pareciam um pouco surpresos, e quando eu ouvi que ninguém havia se interessado no lugar, eu também fiquei surpreso. A casa, embora descascando e precisando de reparos, era linda. A mulher que falei pelo telefone me informou que aquela escola havia virado algo como um lugar de histórias assombradas para as pessoas da cidade. Ela foi desativada quando fundada, e um monte de estudantes e suas famílias estavam realmente incomodados com o fato do governo os enviar para outro lugar do que prover fundos adicionais. Após isso eu fui ao mercado, mas acho que ninguém lá se sentia bem em falar sobre o que foi feito de bom para aquelas crianças.

Em resumo, sem manutenção o lugar virou uma atração paranormal, mas sem real atividade ser documentada ali.

Tomei uma longa golada de gin e a engoli. Eu não podia acreditar o quão acostumado à essa merda eu havia me tornado. Embora eu não fosse um bebum antes disso tudo, eu sempre tive um gosto por whisky. Agora era tudo que eu podia beber.

O quarto do hotel que eu ficava era escuro e mofado. Minha conta bancária estava começando a se esgotar agora que eu estava vivendo sem por mais de dois meses, e eu não podia pagar os gastos com lavanderia. Eu pensei em escrever umas prescrições e vende-las, mas eu não podia me permitir fazer isso. Enquanto o seria bom para se ter, eu recusei virar as costar para quem eu era. Quem sabe? Talvez essa escola me desse alguma informação que eu poderia usar para matar Ubloo. Matar? Balancei minha cabeça. É a porra de uma maldição Voodoo, como eu mataria algo assim?
Coloquei minhas mãos contra minha escrivaninha e procurei por minha garrafa de gin, observando os cubos de gelo flutuarem e baterem nas bordas.

"Doutor. "

O som veio de trás de mim. Eu girei tão rápido que eu quase caí, e meus olhos tinham que se acostumarão movimento rápido. Fora eu, alguém estava começando a entrar no meu campo de visão.

Era Andrew.

Ficamos alí e encaramos um ao outro. Ele tinha uma preta e usava jeans. Seu cabelo estava bagunçado e embolado, e seus olhos verdes brilhantes com aquele olhar familiar estavam substituídos por um branco puro.

"Doutor, por quê você está aqui? " Ele falou novamente.

Minhas palavras ficaram presas em minha garganta, mas finalmente eu as empurrei para fora.
"Estou tentando encontrar uma maneira de sair, Andrew. Estou tentando vencê-lo. Estou tentando derrotar Ubloo. "

Andrew lentamente balançou sua cabeça.

"Você não pode derrotar Ubloo, Doutor. Não pode. " Ele disse. "Ubloo está sempre aqui, sempre esperando, sempre observando. "

Ficamos em silêncio, meu estômago revirando em depressão e stress.
"Bem, eu tenho que tentar, Andrew. " Eu falei. "Eu tenho que tentar, pois eu não posso deixar isso acontecer à mais ninguém. "

E então eu o vi. Ele saiu das sombras de trás de Andrew com lentidão, e com movimentos quase cuidadosos. Sua pele era pálida e cinza, pulando contra seu corpo, e eu vi cada osso e músculo se moverem se desprendendo das suas seis longas pernas. Ele devia medir uns seis metros de altura, provavelmente mais, e ainda assim de joelhos. Sua cabeça redonda e seus olhos pretos me encararam direto. Mesmo sem ter pupilas, eu sentia ele observando cada movimento, me examinando. A longa tromba balançava de sua cabeça para frente e para trás enquanto ele caminhava, como se fosse uma língua. Ele parou bem atrás de Andrew enquanto ele começou a falar novamente.

"Isso vai acontecer com mais alguém, Doutor. " Seus olhos brancos me encaravam diretamente. "Só há uma saída agora. "

"Ubloo pressionou sua tromba contra a orelha de Andrew. E então eu vi sua língua preta, comprida e fina surgir do nariz de Andrew enquanto ele dava um grito terrível.

Cobri minhas orelhas com minhas mãos e caí me apoiando contra a escrivaninha.

"NÃO! PARE! " Eu gritava, mas sem resposta.

A carne de Andrew começou a se soltar de seus ossos em pedaços escorregadios, caindo como cera de uma vela derretendo, expondo seu esqueleto e seus músculos. Ele continuou gritando enquanto seu corpo virava uma sopa e caia aos seus pés. Vi sua face derreter e revelar sua arcada dentária, então ouvi um estralo profundo e afiado, vi seus músculos se desprenderem, e a coluna se curvar, enquanto ele gritava em agonia.

"POR FAVOR! EU NÃO AGUENTO MAIS! EU NÃO AGUENTO MAIS! ACABE COM ISSO, POR FAVOR"

E com isso, Andrew parou, com sua mandíbula ainda bem aberta. Ele não era nada mais que meio esqueleto agora, com pedaços de carne e entranhas presos entre seus ossos que não foram para o chão. Ele estava congelado, e então sua cabeça parou e se virou para mim, e as bolas brancas se viraram, revelando aqueles grandes e horríveis olhos verdes. Atrás dele, Ubloo assitia tudo.
"O fim é o começo, Doutor. "

E então, seu esqueleto se desmontou e seus restos caíram no chão, numa sopa de carne e bile que ele deixou para trás, e a tromba de Ubloo caiu e se balançou pela sua cabeça, enquanto eu ouvia ele dizer.

"Ubloo. "

Minhas pernas estavam penduradas em meus lençóis como madeira lenhada. Eu repousava em uma banheira de suor frio, úmido, encarando o teto escuro enquanto uma linha de luz entrava em meu foco.

Fiquei ali, enrolando um pouco. Até que eu retomei fôlego, levantei e andei até a escrivaninha e abri uma das gavetas. Dentro estava um vidro de pílulas e ao lado, um revólver.

Enquanto eu ficava ali na esperança de achar um jeito de me livrar dessa maldição, uma parte racional de mim savia que só havia uma maneira de me livrar dessa coisa toda.

Peguei um vidro cheio de Adderall e joguei três na minha boca. Peguei um vidro quase vazio de gin e virei o resto na boca. Virei e olhei em volta do quarto, nada. Acendi a luz e chequei meu relógio: 4:37 da manhã.

Era hora de fazer as malas.

Cheguei no banco após as sete. Não estaria aberto em uma hora, então eu peguei um pouco de gin que eu deixava no meu carro e joguei no meu café. O primeiro gole queimou minha boca, mas eu estava pouco me fodendo. Haviam coisas piores que uma boca queimada.

Eu continuava pensando no que Andrew disse, se aquilo era Andrew. Podia ser Ubloo falando para mim? Não fazia sentido. Se ele podia me dizer para acordar todas as vezes, por quê ele iria fabricar uma visão de Andrew para falar comigo? Ouvir aquela coisa falar seria algo mais assustador, na minha opinião.

Conheci a mulher que me mostrou a escola. O nome dela era Linda. Ela estava na meia idade, com cabelo marrom e rugas, e um sorriso brilhantemente branco. Eu tive tempo para me arrumar para esse encontro. Se eu quisesse parecer alguém que iria comprar aquela casa e espremeria a informação dela, eu teria que fazer minha parte. Meu cabelo estava precisamente penteado e eu aparei as pontas da minha barba desfigurada. Coloquei uma roupa do meu velho trabalho que eu havia passado na noite anterior e usei uma colônia também. Que a verdade seja dita, me senti bem por me vestir daquele modo.

Levamos o carro para a escola, que ficava à alguns quarteirões do banco. Quando saímos, eu sentia algo estranho no estômago, do mesmo jeito que você se sente quando vê alguém que você só via em . Eu sentia como se eu conhecesse o lugar, pelo tanto de estudo realizado sobre a casa.
"Pode não parecer, mas ela costumava ser uma belezinha. " Ela disse enquanto passava por um grande portão de ferro.

Ela puxou um molho de chaves de sua bolsa, com três chaves nela, e as tateou. Eu a observei cuidadosamente. Havia duas chaves douradas e uma prateada. Ela escolheu a prateada e a colocou na fechadura. Olhei para a cerca e inspecionei as pontas afiadas no topo. Não seria legal para o escalar, mas se executado cuidadosamente seria certamente manobrável.

"O jardim está um pouco cheio, nós normalmente mandamos alguém para podá-lo de vez em quando, e para checar o lugar, para ter certeza de que ninguém tinha o bagunçado.

Eu andei pelo caminho de entrada e subi pelos degraus frontais. Eles rangiam sob nossos pés enquanto fazíamos nosso caminho até a porta. Do mesmo molho de chaves, ela tirou uma das chaves douradas e colocou na fechadura. A porta abriu e ela começou a seguir em frente.

"Então, temos aqui a sala de estar e como você pode ver, há um teto aberto com um teto alto que está arruinado hoje em dia. " Ela dizia enquanto fechava a porta atrás de nós.

A casa era realmente linda, e eu podia entender o por quê de Robert assinar a aquisição como bom . Linda me mostrou o resto da casa. Que estava desabrigada e empoeirada. As tábuas do chão por onde passamos, rachavam. E uma prova da infiltração eram as paredes e os tetos. Na maioria do primeiro andar ficavam as salas de aulas, com exceção da cozinha pequena que os professores usavam como sala de descanso. Subindo as escadas, estava o escritório do diretor e mais salas de aula.

Continuei andando pela casa, com uma metade de mim ouvindo que Linda estava me contando. A outra metade ficava esperando algo para me assustar, mas nada aconteceu. Eu estava chegando no ponto final, e agora eu não podia fazer nada a não ser me sentir perdido e sozinho.

Quando acabamos de visitar a casa, voltei para o banco com Linda para ver alguns documentos e falar sobre números. Me sentei no escritório dela, do lado oposto de sua mesa. Ela colocou os documentos de sua bolsa na mesa e foi buscar café. Quando ela voltou, ela se sentou e pegou a papelada.

"Estamos pedindo um mínimo de $ 685.000 dólares, com todas as taxas em troca da escritura coberta. Há também a taxa de um corretor de 10.000 dólares, mas para ser honesta, eu posso ver o banco dispensa o fato de você se comprometer, pois eles são muito inflexíveis sobre como se livrar da propriedade. "Quando ela terminou de falar, ela deslizou a papelada, e me entregou para dar uma olhada.

Fingi ler e então sentei na minha cadeira.

"685,00 parece razoável. " Eu disse. "Embora uma casa comum saísse por quase o dobro no mercado, atualmente. Especialmente uma com esse molde quadrado e essa arquitetura. "

Linda sabia o que eu estava dizendo antes mesmo de concluir a fala.

"É isso. " Continuei "Ouvi alguns rumores sobre a propriedade enquanto eu estive por aqui, e embora eu seja cético, estou também incompreensivelmente curioso. "

Linda suspirou devido às minhas sinceras palavras do inquérito.

"Bem, eu posso te garantir que não há nada a se preocupar sobre essa propriedade. Quando a escola foi desativada, eles enviaram os estudantes para escolas públicas, que muitos pais não ficaram felizes pois ainda havia uma tensão racial. Os pais imploraram para fundar a escola, mas era muito cara para manter. Eles dispensaram alguns dos primeiros compradores, a casa ficou vazia por muito tempo e então as histórias começaram. Mesmo assim, é difícil vender uma casa. Ainda mais uma tão danificada e que teve sangue ruim metido nisso. "

Eu assenti. Fez sentido. Parte de mim estava esperando que tivesse uma história para ser contada, mas tudo que eu encontrei era comum: historinhas medíocres, pessoas vistas pelas janelas, pessoas entrando e nunca saindo, etc.

"Bem, eu tenho que falar com a minha esposa sobre isso e ver o que ela acha. " Dizer aquilo pareceu estranho. Tomei um gole do meu café. Ele havia esfriado até uma temperatura "bebível", que me fez sentir um pouco do que eu estava.

"Claro, eu entendo. " Linda respondeu com um sorriso.

"Nesse meio tempo, você se importa se eu tirar uma cópia da-" Eu passei minha mão na mesa para pegar os papéis e derramei meu copo de café, que caiu na camisa de Linda e em seu colo. "Ai meu Deus, eu sinto muito. "

"Oh! " Ela se levantou e olhou em volta, procurando algo para se limpar. "Eu só... ummm-um momento, por favor. "

Ela correu pela sala e eu ouvi seu salto pisando no corredor.

"Sinto muito! " Eu gritei enquanto minhas mãos cavavam sua bolsa e encontravam o molho de chaves. "Eu sou muito desastrado, devia ter te avisado. " Eu coloquei as chaves no meu bolso, e então tirei a caixa de lenços que eu tinha escondido em baixo da minha cadeira e a coloquei de volta na mesa dela.

"Oh, está tudo mais do que bem! " Ela disse enquanto voltava com um rolo de papel toalha. "Acontece o tempo todo. Deixe me pegar uma das outras vias para imprimir uma cópia desses documentos para você. "

Linda andou até mim e eu me desculpei por derramar o café. Ela disse que esperava me ver em breve. Acenei para ela do meu carro e não podia fazer nada a não ser observar ela ficando ali com uma grande mancha de café em sua blusa.

Voltei para o meu quarto no hotel e presenteei com uma garrafa de gin e sentei na minha cama. Eu joguei dois Adderall na minha boca e engoli.

Iria para a casa lá pelas duas da manhã. Eu tinha que lembrar de levar a lanterna e algumas ferramentas, no caso de eu ter pego as chaves erradas. Embora altamente desprezível, era a única maneira de me livrar de um erro. Comecei a encher uma bolsa. Lanterna, martelo, pé de cabra, chave inglesa, e chave de fenda. Andei até a minha mesa e peguei uma máscara de ski. Senti algo pesado em baixo dela e olhei para meu revólver. Fiquei ali encarando, e fui atirado de volta a minha realidade quando meu telefone tocou.

O peguei e li o ID da chamada.

Era Eli. Hesitei por um momento e então atendi a chamada.

"Eli, como você está? "

"Tô bem, Dotô. E ocê? " Ele disse com aquele sotaque sulista encantador.

"Já estive melhor, cê sabe... " Como posso te ajudar?

"Bem, Dotô. Estive pesquisando sobre aquilo, cê sabe. "

"E? " Eu respondi. Ubloo não era novo para mim, então eu estava mais cuidadoso sobre o problema do que ele estava.

"Bem, eu não pude encontrá nada mais sobre 'Daiala Bu Umba' especificamente, mas eu encontrei algo parecido. Tava na história de outra tribo. "

Meus ouvidos se atiçaram e senti meu estômago flutuar.

"Continue. "

"Bem, aqui diz, que um membro de sua tribo foi atingido por pesadelos terríveis. Eles o encontraram morto em sua cabana pela manhã, e a pessoa que o encontrou começou a ter os pesadelo. "

"Parece promissor. " Eu disse tentando esconder a felicidade da minha voz.

"Bom, isso ocorreu poucos minutos antes da tribo ser pega, mas não como as otras tribos, eles não baniram aquele que sonhava, ao invés disso, eles o davam um 'Ubuala'. "

"Ubuala? "

"Sim, Dotô. É uma expressão antiga para 'O despertador'. O Ubuala sentaria com a pessoa afetada e o acordaria se ele começasse a ter os pesadelos, balançando e gritando 'Ubloo! ' "

Meu estômago embrulhou. Isso estava ficando macabro, e começou a me afetar de um jeito muito peculiar.

"Isso ajudou? "

"Bem, pra falá a verdade, ajudô um pouco, mas então o membro da tribo começou a reportá o monstro enquanto ele estava acordado. Ninguém acredito nele, e então, um dia, eles dero falta dele e o encontraram com os pulsos cortados enquanto era suposto ele estar pegano água. "
De algum modo, não me surpreendeu.

"Bom, o que mais? "

"O ancião da tribo autorizou que ele seria o Ubuala do homem que encontrô o último membro amaldiçoado da tribo, e nunca saísse do seu lado. Até que numa noite, quando o homem acordou de seu pesadelo, ele tomou a faca do ancião e se matou antes dele. "

"Merda... "

"Você está sentado, Dotô? "

"Sim, por quê? "

"Pois você não vai gostá dessa parte. Ela diz que o ancião queria livrar sua tribo da maldição, e que todos que o encontrasse morto iriam herdar dele, então... "

Meu coração estava palpitando.

"Então? "

"Então ele pediu para que sua tribo o levasse a um lugar que ninguém nunca encontraria seu corpo. "

Silêncio entre nós dois.

"Onde? "

"Eles o enterraram, dotô... Vivo. "

Me senti mal instantaneamente.

"Jesus, Eli... "

"Eu sei, Dotô. Agora as coisa pioram.Eu havia encontrado relatos de pesadelos nos textos de qualquer ponto da história, mas nada após isso. Então eu li a arte do voodoo. Aprendi que uma vez que a maldição foi colocada, o espírito irá caçar até que seja clamado tudo que foi prometido a ele. Esse é o único jeito de cabá com a maldição, então eu não consegui imaginar como enterrar o ancião vivo poderia parar isso tudo. "

Eu caí para trás, em náusea e lágrimas.

"Bem, há algum jeito de o invocar novamente desde que ele chegue num ponto morto como esse?

Quero dizer, deve haver alguma razão para ele voltar. "

"Sim, bem, uma maldição pode sempre ser revitalizada se invocada novamente, mas mesmo assim, ela só irá ter fome do que a foi prometido, e quem for invocá-la precisa saber o exato ritual realizado.

Procê vê, alguns componentes são necessários pro voodoo. O pajé que invocou Daiala Bu Umba citou usar presas de elefante, cobras e outras coisas como os restos de sua tribo inteira, e o livro que você me deu foi tudo que encontrei da tribo Binuma. Antes disso, todos assumiram que eles nem mesmo existiam. "

Minha cabeça estava girando com toda essa informação.

"Tudo bem, eu não vou dizer que isso está concluído ainda, Eli. E se me enterrar vivo não irá matar essa coisa, eu espero que acabe todas as minhas chances antes mesmo de considerar isso. "

"Entendo, dotô. Me desculpe por te falá isso. "

"Tudo bem, Eli. Qualquer informação é boa informação. " Hesitei, e então perguntei a coisa que ficava solta entre nós. "Você me enterraria se tivéssemos que fazê-lo, Eli? "

A pausa foi longa, mas finalmente, ouvi aquela voz Sulista velha dizer novamente, suave com água.

"Se tivesse, Dotô, eu o faria. "

Creepy Pastas: Almas de SangueWhere stories live. Discover now