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||Ally||

"A Alessia não volta?" Oiço a voz de Joseph perguntar para seu companheiro enquanto eu acabava de acordar do desmaio.

Eles estruparam-me até eu desmaiar e eu sangrei. Sangrei muito e eu tenho medo que eu perca o meu bebé. O meu e do Luke.

"Não sei. Eu tento ligar-lhe e nada." O outro queixa-se olhando para seu telemóvel.

Eles não tinham reparado que eu já estava acordada e eles não tinham amarrado-me a cadeira. O que fizeram as minhas mãos poderem responder.

Eu podia pensar em fugir mas, não tinha aqui as muletas e os dois são totalmente gigantes comparando a mim.

"Okay... Eu vou procurar-lhe." O Bob saí deixando o seu companheiro Joseph.

Fecho rapidamente os olhos e vejo o Joseph dirigindo-se a mim e conseguia sentir o sorriso malicioso deste monstro.

A minha virilha doía muito. As minhas pernas estavam a tremer e os meus olhos estavam tão inchandos por causa da choradeira.

"Coitada..." O homem disse pegando no meu cabelo e pondo atrás da minha orelha. "Tão linda mas vai doer muito tempo." Ele ri-se sozinho fazendo as minhas lágrimas quererem cair mas continuei fingir dormir. "Vais ser a nossa puta para sempre e ninguém irá te encontrar." Ele diz ironico.

"Puta é a tua mãe." Digo e chuto-lhe no seu membro fazendo-o cair para trás e queixar-se.

Tento levantar-me mas não consigo estava totalmente congelada. Não tinha as muletas, não tinha forças, acabei de ser estrupada e a minha virilha doía muito.

"Cabra." Ele diz quando a sua dor alivia-se. Levanta-se e puxa o meu cabelo arrastando-me pelo quarto. "Eu mato-te." Ele diz começando a dar-me tapas.

Sinto as lágrimas cairem como uma cascata não podendo fazer nada. O "monstro" chutava a minha barriga fortemente fazendo-me gemer.

O meu bebé!

"Por favor. Pára!" Peço gritando para este maníaco que apenas limitava-se a rir divertido com o meu sofrimento. Ele era um doente. "Estás machucar o meu bebé." Aviso aos prantos.

O sangue começa a escorrer e eu gritava implorando para ele parar porque estava a matar o meu bebé. Ou ele ja estivesse morto.

"Devias pensar melhor antes de armares-te em espertinha." Ele diz pegando o meu cabelo fazendo-me levantar.

Pelo menos conseguia ficar de pé, apesar da minha situação. As pernas trémulas e não tinha as muletas para segurarem-me.

Ele pega a sua arma apontando para a minha barriga fazendo eu reclamar de dor parecia impossível mas o meu bebé também reclamava.

"Por favor." Peço e ele penetra mais a sua arma contra a minha barriga fazendo-me fechar os olhos sentindo a dor. "Eu sei que tu não me conheces mas eu só peço-te que me deixes sair daqui, eu não te denuncio a polícia, eu juro." Tento fazer ele deixar-me ir.

"É inevitável. Eu vou preso mesmo assim." Ele grita tirando a sua arma da minha barriga e passando a mão do seu cabelo. Não aguento ficar de pé e caio logo no chão.

"Tu não tens que ser assim. Tu podes ter uma vida melhor." Eu digo e ele abana a cabeça negativamente frustrado.

"Não entendes." Ele diz. "Tu sabes quantas pessoas eu ja matei e estrupei?" Ele pergunta gritando e eu abano a cabeça negativamente chorando. "Tu já estás na lista das estrupadas e talvez irás para das mortas." Ele diz e eu choro ainda mais.

Agora tudo o que sonhei vai ser em vão. Eu, o meu bebé e o Luke. Eu e o Luke a casar-mo-nos. Eu voltar a andar totalmente e dançar novamente. Isso tudo vai acabar. Aqui.

"Se tu matares-me. Não matas só a mim mas o meu bebé... E a ti mesmo." Digo e ele ri-se ironico.

"Achas que isso me importa? És só uma puta grávida." Ele diz e baixo a cabeça.

"Por alguma razão fazes o que fazes." Começo. "O que te falta é amor. Tu precisas de amor Joseph." Cuspo-lhe.

"O que sabes tu de amor?" Ele pergunta ironicamente fazendo-me sorrir.

"O amor é uma coisa que aprendi o que é há meses atrás." Digo relembrando no dia que conheci Luke. "Eu era tão solitaria e todos faziam bullying comigo por não andar mas quando o amor aparece, tudo desaparece." Digo e sorrio e vejo o olhar para mim com a cara sensível.

"Só queria ter alguem que me ame." Joseph finalmente diz com lágrimas com olhos e largando sua arma. "Os meus pais odeiam-me porque tudo que faço é fumar, beber, foder e drogar-me." Ele diz e senta-se abraçando seus braços.

"Eles não te odeiam. So não querem que vás para o mau caminho." Digo olhando para ele."Se eles odeiassem-te nem teriam te posto no mundo... Matariam-te logo no ventre da tua mãe como tu estás a fazer comigo." Digo e ele olha-me arrependido.

"Desculpa... Eu não queria..." Ele diz e começa a chorar, os meus olhos enchem-se de lágrimas e aproximo dele e arrisco abraço-o fazendo ele retribuir minutos depois. "Eu sou queria ter alguém que me amasse... Ou até um amor verdadeiro."

"Talvez encontrarias o teu amor verdadeiro se não andasses a matar as pessoas... Talvez já mataste o teu amor verdadeiro até." Digo e ele olha-me com a sobrancelha arqueada.

"Sabes que isso não está a ajudar certo?" Ele pergunta divertido e eu rio deixando de o abraçar e olhando para ele.

"Ainda tens uma vida." Digo olhando nos seus olhos. Ele pensa um pouco e depois volta a olhar para mim.

"Foge!" Ele diz do nada fazendo-me olha-lo com uma cara de interrogação.

"Quê?"

"Foge! Não tens muito tempo. A Alessia e o Bob devem estar a chegar é a tua oportunidade de não ser morta." Ele diz e levanta-se rapidamente.

"Eu-eu não tenho cá as muletas. Não vou conseguir." Digo mas ele estende sua mão ajudando-me a levantar.

"Vais conseguir sim. Faz-lo pelo teu filho e pelas pessoas que amam." Ele diz olhando-me nos olhos. "É só acreditares em ti." Ele diz verdadeiramente.

Isso foi a gota. Parece que a nossa conversa e tudo que ele disse tocaram-me mesmo. Talvez só por eu falar com ele, incentivei-o a mudar.

"Mas eu..." Tento dizer

"Tu nada." Ele interrompe-me. "Não vais ficar aqui a ser morta pela Alessia ou a ser estrupada. Salva-te a ti e ao teu bebé." Ele diz.

Fico receosa e olho para as minhas pernas, questionando se seria capaz de fugir sem as muletas. Mas eu precisava faze-lo para salvar a mim e todos que amo.

Dou o primeiro passo e tremo fazendo cair mas Joseph logo pós me de pé e incentivou-me.

Dou alguns passos e começo a andar sozinha fazendo Joseph sorrir para mim. Dirigo-me até a porta sorrindo.

"Obrigada." Digo correndo para Joseph abraçando-lhe.

"Obrigada eu. Tu mudas-te a minha vida." Ele diz passando a mão no meu cabelo.

Caminho até a porta e olho última vez para aquele armazém horrível onde fiquei nesses dois dias.

"Vemo-nos por ai. Joseph." Digo e ele sorri mandando-me um aceno de adeus.

Estou finalmente livre.

Começo a correr mas caí nas primeiras vezes. Mas agora, eu ando finalmente sozinha. Superei a cadeira de rodas e as muletas.

Tudo graças ao Luke.

Ele é o meu herói.

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Foi um pouco (muito) cliché. Está muito bleh. Mas é o que temos para hoje.

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Kisses❤



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