Eles fizeram uma fogueira na sala, estavam tapados com cobertores e sacos de cama, a luz da fogueira iluminava o quarto e o grupo já dormia profundamente e assim continuou a noite toda.
Eles acordaram, o sol batia-lhes na cara, o sol estava forte e estava um dia de muito calor. Levantaram-se suados do calor, e comeram um pouco da comida que tinham trazido da clínica, quando acabaram de comer, henry e mike sairam para ver se encontravam alguma coisa de útil ou até mesmo alguém que esteja disposto a ajuda-los. Passaram-se 10 minutos e a cidade estava deserta, eles já estavam habituados ao "sossego" que as cidades transmitiam. Eles viraram a esquina de uma rua e viram um jardim de uma casa com uma piscina, eles ficaram espantados e depressa puseram um sorriso nas suas caras, correram em direção à piscina passando por cima da fenda de madeira que estava em volta do jardim, tiráram as camisolas sujas e os sapatos juntamente com as calças routas e atiraram-se lá para dentro, a água estava com algumas folhas mas não estava totalmente suja.
"Ahhh, está fria!!" disse henry, num suspiro arrepiando-se.
"Vamos ver quem aguenta mais tempo debaixo de água!" disse mike, com um tom desafiador.
Henry sorri e conta até 3, eles mergulham as cabeças debaixo de água e aguentam o mais tempo possível, 12 segundos depois henry vêm ao de cima e respira muito ofegante.
"Hahahaha ganhei... Te?" disse mike vindo ao de cima, mas ao olhar para trás de henry reparou que tinham duas pistolas apontadas as suas cabeças.
"Quem são vocês!? Que fazem no nosso espaço e na nossa piscina?! Disse uma mulher com cabelos e olhos pretos.
"Calma, não queremos problemas!" disse henry, aproximando-se das escadas da piscina.
"Vamos, tem calma, nos vamos embora e vamos fingir que isto nunca aconteceu ok?" disse mike saindo lentamente da piscina.
"Se vos apanhar aqui outravez mato-vos! Ouviram?" disse a mulher abanando a arma em direção a henry e mike.
"Sim senhora." disse mike, num tom de brincadeira enquanto se vestia.
"Achas isto piada ò feioso!?" disse o rapaz que estava ao lado da milher.
"Deixa-os samuel... Deixa-os na sua ignorancia. Agora desandem daqui!" disse a mulher, dando um passo à frente.
Eles acabaram de se vestir e sairam do jardim a andar com as mãos no ar. Já fora do alcance da mulher eles chegam perto de uma pequena farmácia e decidem entrar para ver se arranjavam mais alguma do que comprimidos para a dor de cabeça, ligaduras e água oxigenada. A farmácia estava literalmente vazia, a unica coisa que tinha lá era produtos para emagrecer, coisas para bebés, como chupetas e papinhas com cálcio e vitaminas especificas para um bom crescimento e testes de gravidez.
Não encontráram nada de útil por isso sairam da farmacia, continuaram a andar mas só viam casas.
Melanie estáva a vasculhar o quarto do andar de cima pois em tempos parecia viver lá uma rapariga, encontrou um diário e abriu-o na primeira página, a frase começava como todas as frases de um diario começava: querido diário, o meu dia foi...
Melanie sentou-se na cama e começou a ler o diário com alegria.
John e peter estavam no jardim que ficava na parte de trás da casa, este jardim tinha uma árvore grande e no seu ramo grosso estava amarrado duas cordas com um baloiço, tinham um escorrega e uma bola de futebol.
"John! Apanha" disse peter, chutando a bola na direção de john.
John levanta a perna e domina a bola com um toque de quem sabe. "Era titular da melhor equipa do distrito, não me supreendes com esses passes." disse john, colocando o pé sobre a bola.
"Epaaaaa, desculpa ai sr jogador." troçou peter.
"Estás a gozar?? Então vem, tenta-me tirar a bola." disse john picando a bola para começar a dar-lhe toques.
Dona carmen estava a arrumar os sacos de cama e e os cobertores que tinham usado para dormir, e já tinha arrumado os restos de comida que eles deixaram espalhada pela mesinha da sala.
"Porcos que são estes miudos..." resmungou dona carmen.
"Apanha mike!!!" gritou henry atirando um balde pequeno de tinta vermelha.
"Estás passado ou que pha!! Tem cuidado!" disse mike fugindo da lata que faz cair as outras latas que estavam na prateleira.
Eles atiraram latas de titas um ao outro com cuidado pois não se queriam aleijar.
A fome já apertava a barriga por isso decidiram ir para casa comer alguma coisa. Estavam a sair da loja de tintas quando ouviram um tiro vindo da casa onde estiveram, eles olham um para o outro e souberam rapidamente de onde vinha o barulho, pegaram nas suas pistolas e correram em direção á casa enquanto verificavam se estavam carregadas.
"Não!!! Avô!! Não!! Como pudeste fazer isto seu mostro!! Vou te matar! Gritou a mulher chorando de raiva, mas calou-se quando levou uma chapada bem forte na cara.
"Cobarde! A bater numa mulher! Seu merdas!" disse samuel tentando-se soltar das cordas que o prendiam á cadeira.
Mike e henry chegaram ao local onde se situava samuel e a mulher entrando na casa e subindo as escadas que os levava ao quarto onde eles estavam amarrados, viram um homem com uma pistola na mão.
"O que aconteceu com o velho vai acontecer com vocês se não me disserem onde estão as armas que nos roubaram!" disse um homem alto e bem constituido fisicamente apontando a sua arma para o velho com uma bala cravada no crânio.
O homem estava acompanhado com um outro homem que segurava na sua mão direita uma faca, mike segurou a pistola com as duas mãos e fez sinal a henry, este colocou a mão na porta e abriu-a devagarinho, mike entrou no quarto e cravou 2 balas nas costas do homem que tinha ameaçado a mulher, henry entra pelo quarto a dentro e antes que o homem com a faca na mão se vire leva com 1 bala no braço e outra no coração e cai no chão morto de imediato.
"Estão bem?" perguntou mike desatando a corda que estava a prender a mulher.
"Acho que sim" disse samuel a ser solto por henry.
A mulher corre até ao velho e ajoelha-se a chorar no colo do pobre morto.
"Obrigado por nos salvarem, estamo-vos muito agradecidos, mas é melhor irem embora... Ela no estado em que está pode fazer alguma estupidez, voltem amanha, seram bem recebidos." disse samuel para os dois amigos.
Mike olhou para a mulher a chorar e concordando com o samuel eles saem do quarto e da casa.
"Já viste este gajo!? Salvamos-lhe o couro e é assim que nos agradece... Mandando-nos embora!" disse henry indignado.
"Caga nisso, amanha voltamos e esclarecemos tudo" disse henry dando uma breve olhadela para a casa.
"Bem, secalhar tens razão, vamos para casa que a fome já aperta." disse henry metendo a mão na barriga.
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A Ultima Esperança Para a Humanidade
Science FictionVarios ataques começam a acontecer no planeta terra, quatro amigos unem forças para trazer a paz de volta.