Capítulo II

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Olá, vocês devem está se perguntando, "Olha a doida apareceu, depois de meses sumida." Pois é. Não vou enche-los de desculpas e bla bla bla. Espero que me perdoem pelo mais do que sumiço. Iremos ao capítulo. Prometo ainda hoje publicar um capítulo de Laura que será o capítulo três.
Nesse capítulo você irá conhecer um pouco do Alex. Capítulo quatro será o primeiro encontro deles.
E eu peço que sejam fortes. Essa história não é um conto de fadas, nossos personagens são cheios de falhas e serão o mais humanos possíveis.
Terá hora que você odiará o Alex, e terá hora que você vai sentir vontade de estapear a Laura. Mas enfim, aceito críticas, mas críticas produtivas. Antes de falar qualquer coisa se ponha no meu lugar e pense.
Capítulo sem revisão.

Sem mais,
Beijos da Lau.

Alex

É extremamente estranho você lidar com pessoas. Todas pensam de formas diferentes, todas elas acham que podem tudo. E na verdade podem, desde que não ultrapassem a barra de respeito que existe entre cada indivíduo. Mas muitos pensam diferente, quebram todo o respeito que existe entre os seres só para conseguir a porra de um objetivo, seja ele bom ou ruim. Vejo isso agora, estou diante de minha diretoria demitindo meus próprios funcionários que tentaram burlar meu poder dentro de minha empresa.

É assim que acontece, quem tem mais poder e influência não precisa lutar tanto para conseguir o que quer e na hora que quer. Esses filhos da puta acham que têm poder. Dou um sorriso perverso. Bem, eu antes não era tão cheio de mim como agora. Eu sei bem o que é passar fome, crescer nas ruas, trabalhando. E em casa, bem a situação era bem mais horripilante.

Eu e minha mãe fugimos da Alemanha, sou fruto de um romance tórrido. Na época meus pais se diziam apaixonados. Eles se conheceram no Brasil, logo ela engravidou, me tiveram em território brasileiro, após eu nascer, fomos para a Alemanha, país natal de meu pai, onde poucos tempo depois meu pai começou a ficar estranho, mais agressivo e explosivo bem a partir daí, todo o inferno começou.

Meus pais brigavam igual dois cães de rua e eu, apenas observava, com pesar em ver uma família sendo destruída por causa de bebida e drogas.

-Adolf, você não pode gastar todo o dinheiro com essas merdas, isso vai acabar com nossa família!-Minha mãe estava com o olho roxo e chorava, sua voz estava falha.
-Não se meta onde não é chamada sua idiota.-E mais uma vez ele deu um soco nela.
Eu tinha quatro anos de idade nessa época. Essas imagens nunca sairam de minha cabeça. Em nenhum momento houve respeito, companheirismo ou algo do tipo. Enquanto minha mãe trabalhava como uma condenada em uma mesa de costura, meu pai passava o dia e parte da noite fora, bebendo, usando drogas e traindo minha mãe com prostitutas.

Minha mãe sempre teve medo. De ir embora e ele tentar fazer algum mal contra nós. Eis o motivo dela aguentar até um determinado dia.

-Adolf!-Ela fala pálida.

-O que você quer Maria?-Ele rosna.

-Você está todo marcado de batom. Eu sei que você não me respeita, mas pelo menos não traga isso para dentro de casa, nosso filho não precisa disso.

-O que você disse sua merda? Eu faço o que eu entender, estou em minha casa, meu território.-Ele grita loucamente e avança em sua direção e aperta seu pescoço deixando minha mãe roxa.

Ele olha para uma faca que estava posta na mesa que servia para mamãe cortar as verduras para o jantar antes dele chegar. Ele estava louco, as drogas estavam correndo em suas veias e nada, absolutamente nada surtia efeito, nada pararia ele. Ele iria matar minha mãe.

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2016 ⏰

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