Sook ->BTS <-

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*Sem revisão*
NÃO SEI SE CHOREI MAIS COM O CAPITULO OU COM OS COMENTARIOS... SARANGHAEYO ♡

*-*

Pisei no solo brasileiro...

Yey

Sentiu a irônia? Ótimo porque a última coisa que eu queria era estar aqui.

_Sook, Sook, Sook, Sook, Sook, Sook, Sook, Sook, Sook...

_Meu nome? - Me viro e vejo um poste bem bonito e alto de cabelos pretos com um mini dele no colo. - Song! O que está fazendo aqui?

_Ué eu vim embora vai fazer um mês já. - Ele sorria tanto que seus olhos sumiram, isso me lembra tanto o Suga. - O que foi?

_Eu... Estou cansada. - Suspiro.

_Tudo bem, pega o Lorenzo que eu levo suas malas. - E assim nós fazemos.

Lorenzo estava com sono então nem fez barulho quando cheguei, e geralmente ele é muito barulhento e ativo. Da última vez que eu o vi ele ainda era molinho e eu tinha que tomar cuidado para carregar ele, agora com quase dois anos os pés dele estão arranhando minhas coxas.

Song não me fez pergunta alguma do porque eu ter voltado, acho que minha mãe já deve ter falado para ele o porque de eu voltar, e eu sei que assim que eu me deitar na minha cama vou desabar de tanto chorar e secar meu estoque de água.

Mas nós seguimos um caminho diferente, antes eu iria para o centro da cidade em um apartamento e agora estamos nos afastando da cidade, a paisagem começa a mudar e a virar árvores, aqueles terrenos planos surgem no horizonte do tipo que nos faz pensar que somos minúsculos.

Do tipo que me fez lembrar da Coréia, da risada do Jin, das palhaçadas do Hobi, do sorriso do Tae, da inocência do Jimin, da covinha do Mon, dos olhinhos do Suga e do Jungkook... Do cheiro dele, dos toques dele. Agora ele está do outro lado do mundo, provavelmente em alguma apresentação dando o máximo de si realizando o sonho de alguém o ver pessoalmente. Essa pessoa compartilha o mesmo sonho que eu... Eu tinha algo incrível nas mãos e que me foi arrancado, provavelmente pela Mikaela, mas eu ainda vou dar um jeito nessa mocréia, não sei como, mas que eu vou eu vou!

Chegamos em uma casa, enorme, juro... Parecia uma fazenda, com grama verdinha em volta e algumas árvores espalhadas, tem celeiro e uma casa separada um pouco menor.

_De quem é isso? - Olho para a casa e depois em volta.

_Minha ué. - Ele tirava todas as malas. - Fica só eu e o Lorenzo aqui.

_Então pra que uma casa tão grande?  - O ajudo com as minhas coisas.

_Pra você limpar. - Ele da um peteleco na minha testa, odeio quando faz isso. - Pra que uma casa pequena se eu posso comprar uma grande?

_Pra eu não ter que limpar. - O imito.

_Engraçadona, vai levando as malas que aguentar que eu vou levar o Lorenzo para o berço. - Ele abre a porta onde está a cadeirinha do Lolo.

Pego uma das malas de rodinha e outra de mão e entro na casa, tendo que andar sobre os cascalhos e sabendo que está calor no Brasil eu estou fritando.

_Que isso amiga ta querendo ser um pinguim no meio do Saara? - Hyuna me esperava toda linda do sofá, ela vem pulando na minha direção e pula em cima de mim. - Que saudade unha do meu dedão.

Era para ser um abraço de boas vindas e me fazer feliz e sorridente. Mas o abraço dela fez eu perceber que eu realmente estou de volta no Brasil, minha ficha caiu agora e só agora eu senti meu coração todo despedaçado. E então eu me deixo chorar tudo o que eu segurei no avião. Hyuna não me diz nada, ela me abraçou e se abaixou comigo no chão e ela ficou ali me consolando por não sei quanto tempo, sei que foi tempo o suficiente do meu irmão descer me ver naquele estado pegar minhas malas e levar tudo para onde quer que fosse o meu quarto e eu ainda estava lá.